sexta-feira, 8 de junho de 2018

Intervalo grande


E não é que masqueceu de subir a avenida a fim de me certificar das passadeiras e da sua cor lilás? Ó pá... Subi a avenida, uma outra, sem pensar. Sou previsível nisto de caminhos, habituo-me a um e lá vou eu, sem pensar. Contudo, porém e também, é sem pensar que por vezes me encaminho para outras artérias lisboetas, como hoje aconteceu, acabando por rever, ao cabo de algum tempo, a estátua que outrora me sorria. Outrora, hoje: não.
A dada altura, o percurso regularizou-se no meu mais comum de todos, pois que passei junto à árvore amarela. Parei, cumprimentei-a e fotografei-a.





Não vos é sobejamente conhecido este seu tronco em cotovelo? Eu cá reconhecê-lo-ia em qualquer ponto do mundo ou em todos os meus estados d' alma. E sim, a árvore amarela é e está verde, cem dias passarão até que o amarelo lhe apareça massivamente.
Tenho mais fotos, hoje o dia foi clicócoiso pra caraças.
A primeira são folhas de uma árvore ao pé da estátua referida acima, vi-as no chão e achei 'ó pá, são iguais às da árvore amarela, de certezinha!' e comigo continuei assim: 'vou apanhar umas quantas para confirmar!' Estamos, então e de novo, junto da árvore amarela, imaginando que apanho algumas folhas que cairam lá de seu poiso/agarranço (leia-se a árvore amarela, era só para não escrever outra vez árvore amarela, só por dizer que) e pode imaginar-se em concreto, pois apanhei mesmo umas quantas, já tipo assim para o amarelado.
Mas as ditas não são da mesma espécie, as folhas diferem, ó:


1 comentário:

  1. Dá para começar um herbário :). Gosto de cotovelos de árvore, mas sou, digamos, inepta para reconhecimentos de cotovelo arbóreo. Em pulsos sou uma nica melhor, mas nas árvores não estou a ver. Vou ali estudar um corpo de árvore e depois logo se vê se vale a pena pensar no assunto delas.

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