sexta-feira, 22 de junho de 2018

Post que ficou a meio

Pumba, mais um post a meio, há alturas em que ando nisto, que fazer?, fazer o resto, claro! Trata-se então deste post em que falei dos ricos filhos.
Para já, não foi assim tão difícil encontrar a conversa virtual dos dois, a qual transcrevo:

scubadre:
Stepped into my parents car and saw this. And right then, i was like hi, wassup, hello.
lala:
props to ME!!!!

E transcrevi porque completa a ideia que quis transmitir, elucidando quem lê. É que nem sempre me lembro que há pessoas que leem (mesmomesmomesmo) o meu blogue.
Para depois, no dito post passei completamente ao lado do seguinte: rap é o estilo musical que mais agrada ao rico filho, é tanto assim que quase o define, já a rica filha é mais variada no seu gosto musical, não deixando porém de ser uma apaixonada pelo estilo em questão. E eu, que sou mãe dos dois, gosto também de ouvir a música daquela malta. Gosto porque gosto, e gosto como escrevi um dia, que transcrevo também:


Gosto de rap, o estilo musical dos gangues e do putedo. Gosto da batida, do drama impresso nas notas musicais e nas vozes, gosto dos poemas, gosto que os factos e as pessoas sejam apresentados com as arestas, marimbo para a ideia de que é um estilo musical que demonstra a podridão mundana no seu melhor. Ou no seu pior, depende da perspetiva que se escolher.
Noutro dia exclamei vivamente uma admiração (deve ter sido 'ganda som!', ou algo assim) enquanto a rica filha escutava um som de rap.
– Oh mãe, tu és tão fofinha...
Disse ela, juntando as mãos, como que agradecida com a tamanha sorte de ter uma mãe fora de série. Espantei-me:
– Fofinha?!
– Sim, eu e o mano temos bué orgulho de tu gostares de rap.
– Hum, orgulho... Sério?!
Sim, disse que sim sem receio ou dúvida. Oh glória terrestre, sou mesmo, mesmo, mesmo (tão) espectacular (como a batida do rap)...
|23 fevereiro 2014|

2 comentários:

  1. Mau, mau...então não acredita que a leiam porquê? Sou algum allien (mesmo allien, sei ler) ou não conto e sou do estilo noves fora nada.Tudo é possível. Bom, bom, a gente marcava já aqui um duelo, mas as espadas de brincar já as deitei fora que o ar quente do sótão lhes entortou a coluna e a modos que pareciam foices. E das outras era preciso pedi-las a um museu ou assim e não há desse material nas redondezas. Portanto. Se concordar, fica o confronto sem efeito. E tudo como dantes. Presumo que haja mais quem lê do que quem comenta, que a malta não gosta de perder tempo a escrever. Além disso, também julgo que pode contabilizar as visitas.

    Não alinho no rap, mas é só por desgostar e nenhum dos motivos apresentados é o meu número.

    Ser uma mãe espectacular não adesiva à maioria das as mães, logo, parabéns. Nenhum dos meus filhos diria isso de mim:). Pensando bem, o que mais salientam é a minha grande incapacidade para lidar com a tecnologia, os electrodomésticos, o automóvel. E mais. Mas a única coisa que me interessa é que gostem de mim e sejam pessoas de bem.

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    1. Não é não acreditar, bea, é que sou meio estranha, prefiro não pensar muito, quando não, o blogue teria meia dúzia de posts, e se tivesse. Prefiro escrever publicamente sem pensar em audiência, embora preze e admire aos montes quem tem paciência para as minhas esquisitices e as minhas coisinhazinhas, as quais despejo aqui com poucos filtros.

      Concordo, confronto: não :)

      O número de visitas não diz quem lê, diz quem pousa. É evidente que o leitor comentando, a gente fica com a certeza de ter sido feita uma leitura. E eu sei que há mais quem leia.

      Ter filhos que gostem de nós, independentemente de tudo e de nada, e sejam pessoas de bem, é mais um bem que a gente tem, e indescritível.

      bom fim de semana ;)

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