segunda-feira, 19 de agosto de 2019
Lisboa, Lisboa
... bem próximo às estátuas que estão de costas umas para as outras e das meninas-estátua sem mãos (mas que parece que afinal alguma delas as tem, um dia deslindo isto) há esta árvore, e concluo, sempre sempre sempre, que ali o vento corre sempre, sempre sempre, para o mesmo lado...
Lisboa, Lisboa

... numa das laterais de um móvel amarelo estavam três quadros pendurados na vertical... ok, isto da vertical não interessa, o que interessa é os dizeres dos ditos... ok, redundância; mais-do-mesmo, que eram:
coragem
respeito
amor
... ok, amor não malembra se era mas como fica bem e coiso, combina e tal...
Gina, a desmancha-prazeres de 'La Casa de Papel'
5° episódio
Começa com o presidente do Banco estendido no chão. É murro que já havia levado no episódio anterior e Denver foi quem lho aplicou, e tão fortemente o fez que o presidente pumba, caiu desmaiado. Depois foi todo um reboliço para acordar o homem, uma vez que era preciso o desgraçado revelar uma senha (ou duas, sei lá) para entrar no cofre. O reboliço deu finalmente fruto e o homem recuperou, mediante entubamentos por onde eram administradas poderosíssimas substâncias, tipo assim ao nível do ânimo. Recuperou em mau estado, é certo, mas vivo e acordado. Só não sei é como nem por quê as senhas já não foram precisas. Quero eu dizer necessárias, ah ah. Ou então não me ficou a cena na memória, que eu cá só sei do que tenho memória e mais não sei o quê.
Fala-se muito de sexo nesta temporada, não há cenas disso mas há vibrações sensuais pra caraças. Numa das conversas existiu até uma expressão gira: 'bum bum, ciao', que significa o sexo puro e animalesco, à homem, vá, tendo sido também referido que à mulher não é dado este tipo de sexo, uma vez que lhe assiste principalmente, ou somente, vá, a procriação, nada de prazeres puramente carnais, ora porra mas que é lá isso.
Bom, não discordo, os homens são umas bestas, e as mulheres também.
Prosseguindo.
Estou ligeiramente confusa relativamente ao episódio que deixei a meio, se foi o 6° ou o 7°. Se foi o 6° está explicado por que é que não me lembro de mais nada, se foi o 7° resta o lamento, e lamento bastante. Mas o 5° (ou 6° ou 7°, não malembra) tem mais coisinhas, como, por exemplo, o desempanamento da carrinha ultra equipada do Professor e da Lisboa. Então não é que estavam a ser perseguidos? Oh! Ca coisa estranha, né? Bom, o certo é que empanaram o veículo numa poça enlameada e dali só saíram com a ajuda de la Guardia Civil, não sem antes o senhor agente, com montes e montes de desconfiança, diga-se, ter espiolhado o seu interior, procurando notas e ou evidências de coisas fora da lei. Porém, não encontrando, foi convencido por locais a ajudar o Professor e a Lisboa a desempanarem então o veículo. Resta dizer desta cena que, aquando da empanagem, os já ditos locais foram aparecendo e alguns reconheceram o Professor e a Lisboa, mas nada de medos ou assim, antes admiração e amizade, afinal estes assaltantes possuem uma aura muito ao jeito do Robin dos Bosques, que, como sabem, e se não sabem não faz mal, eu gosto de vocês na mesma, angaria fortunas, o que é bem diferente de roubar, que posteriormente distribui pelos desfavorecidos, o que é bem diferente de pobres.
(Não sei se isto) Continua...
Começa com o presidente do Banco estendido no chão. É murro que já havia levado no episódio anterior e Denver foi quem lho aplicou, e tão fortemente o fez que o presidente pumba, caiu desmaiado. Depois foi todo um reboliço para acordar o homem, uma vez que era preciso o desgraçado revelar uma senha (ou duas, sei lá) para entrar no cofre. O reboliço deu finalmente fruto e o homem recuperou, mediante entubamentos por onde eram administradas poderosíssimas substâncias, tipo assim ao nível do ânimo. Recuperou em mau estado, é certo, mas vivo e acordado. Só não sei é como nem por quê as senhas já não foram precisas. Quero eu dizer necessárias, ah ah. Ou então não me ficou a cena na memória, que eu cá só sei do que tenho memória e mais não sei o quê.
Fala-se muito de sexo nesta temporada, não há cenas disso mas há vibrações sensuais pra caraças. Numa das conversas existiu até uma expressão gira: 'bum bum, ciao', que significa o sexo puro e animalesco, à homem, vá, tendo sido também referido que à mulher não é dado este tipo de sexo, uma vez que lhe assiste principalmente, ou somente, vá, a procriação, nada de prazeres puramente carnais, ora porra mas que é lá isso.
Bom, não discordo, os homens são umas bestas, e as mulheres também.
Prosseguindo.
Estou ligeiramente confusa relativamente ao episódio que deixei a meio, se foi o 6° ou o 7°. Se foi o 6° está explicado por que é que não me lembro de mais nada, se foi o 7° resta o lamento, e lamento bastante. Mas o 5° (ou 6° ou 7°, não malembra) tem mais coisinhas, como, por exemplo, o desempanamento da carrinha ultra equipada do Professor e da Lisboa. Então não é que estavam a ser perseguidos? Oh! Ca coisa estranha, né? Bom, o certo é que empanaram o veículo numa poça enlameada e dali só saíram com a ajuda de la Guardia Civil, não sem antes o senhor agente, com montes e montes de desconfiança, diga-se, ter espiolhado o seu interior, procurando notas e ou evidências de coisas fora da lei. Porém, não encontrando, foi convencido por locais a ajudar o Professor e a Lisboa a desempanarem então o veículo. Resta dizer desta cena que, aquando da empanagem, os já ditos locais foram aparecendo e alguns reconheceram o Professor e a Lisboa, mas nada de medos ou assim, antes admiração e amizade, afinal estes assaltantes possuem uma aura muito ao jeito do Robin dos Bosques, que, como sabem, e se não sabem não faz mal, eu gosto de vocês na mesma, angaria fortunas, o que é bem diferente de roubar, que posteriormente distribui pelos desfavorecidos, o que é bem diferente de pobres.
(Não sei se isto) Continua...
194X55 é a nota mais gira que tenho no telefone.
Trata-se do que há-de ser uma tábua para por no assento do sofá.
De nada, ora essa.
👆 👆 👆 👆
repetição
👇 👇 👇 👇
194X55 é a nota mais gira que tenho no telefone.
Trata-se do que há-de ser uma tábua para por no assento do sofá.
De nada, ora essa.
domingo, 18 de agosto de 2019
sábado, 17 de agosto de 2019
sexta-feira, 16 de agosto de 2019
Dia de (disseram na Radio)
Hoje é dia de dizer uma piada. Portanto:
Olá, o meu nome é Gina e tenho uma mola de roupa que é cinzenta.
quinta-feira, 15 de agosto de 2019
quarta-feira, 14 de agosto de 2019
Dia de (disseram na Rádio)
Hoje é dia de escolher um nome, isto no caso de não se gostar do próprio. Eu em criança queria chamar-me Cláudia ou Sara mas concluía logo a seguir que eram nomes de bebé e eu já não era bebé nenhum. A rica filha é Cláudia, Ana Cláudia, e já não é bebé, ai não é não.
terça-feira, 13 de agosto de 2019
Duas caras
Nos últimos dias tenho escrito em muito no blogue e no caderno. No caderno sou dramática, no blogue sou irónica. Pronto, tenho pelo menos duas caras. É que tendo mais do que duas caras nem para feijão-frade sirvo.
Faz de conta que Agosto sempre me deu montes de assuntos.
Hoje é 13, amanhã é 14. Amanhã pessoas fazem anos e vão receber prendas a dobrar porque o ano passado não receberam nada. Foi o que eu disse, e disse em modos de sentença, aviso e previsão.
Dilema
Estou aqui num dilema: não sei se disponha as chaves cuja textura é aos quadradinhozinhos atrás das que a têm em marteladozinho, ou então precisamente ao contrário.
Post em pequenino
Quando um cliente requisita os serviços domiciliários do meu colega classificando-os como 'pequeninos trabalhos' pode ser por não querer tomar-lhe muito tempo, pois pode, mas hum.
A doçura dos pimentos
Já alguém se deve ter dedicado a fazer um bolo com pimento vermelho. Não ser do conhecimento geral um resultado em bom não quer dizer que tal não tenha acontecido. Pode, por exemplo, estar nos segredos dos deuses da doçaria. O pimento vermelho é doce, portanto. Querendo, podemos transportar toda a extensão deste post para o pimento amarelo, seja lá como for tudo se pode.
Ó pá tóin xiru!


Isto foi tóin xiru porque foi assim:
Encontrei estas duas imagens no Pinterest, que são referentes a tons de cores e tinham inclusive os números correspondentes lá metidos. Só por dizer que lhes cortei essas informações, agrupei-as numa só imagem, que dupliquei, pondo o filtro Mercado na das cores e o Vista na outra e vai que. É portanto tóin xiru, pois é?
Retrovisor
Agosto
Ontem, no Ginásio, quando a aula terminou a professora anunciou que nas terças-feiras de Agosto não há aquela aula e que na próxima quinta-feira também não, uma vez que é ferido. Chegou-se logo um colega para perguntar 'este feriado é de quê?' mas não foi a professora que respondeu, foi outra pessoa, que era dia de uma senhora que tem o seu nome a acabar em ão. Folgo que a perguntinha a mim não fosse dirigida, jamais seria tão categórica. Entretanto deixei de dar atenção à professora, à sala, aos colegas e dirigi-me a outras partes da casa.
Agosto
Agosto é mês de férias. E tu, tens combustível? Olha, eu tenho tipo assim mais ou menos. O carro, que se move com gasóleo, tem para aí o depósito a meio, hoje vai andar por conta de o cão ter que ir à consulta. A mota tem o nível baixo, mas como usa gasolina a coisa está-lhe facilitada. É portanto assim que vai a minha vida em termos de postos de abastecimento.
segunda-feira, 12 de agosto de 2019
Gina, a mulher que escreve mal pra caraças
Apetiti
Ae me apwtecconveesr e lrecisamrnte por a conveesa bao ser comigoe.
Ae me apwtecconveesr e lrecisamrnte por a conveesa bao ser comigoe.
Loucuras
Considerei ser boa ideia deixar a máquina de fazer sumos na rua mais bonita de Lisboa e escolhi o primeiro banco que encontra quem a desce. No caminho avistei um senhor que sempre conheci como vivendo em conformidade com o natural e comum dos seres humanos. Quando nos cruzámos ele estendeu-me a mão a pedir esmola. Enfim, cada um com as suas loucuras. Esta minha foi um bocado custosa de cumprir, que aquela merda pesava pra caraças. Oh porra.
Tão tão
Quase todos os meus brincos me comicham.
Enfim, nada como ir avançando particularidades e, ainda por cima, tão tão como esta, né 'migos?
Agosto
Fui ao supermercado aos 10 de Agosto. Hoje estou, eu e toda a gente, aos 12 de Agosto. Estou no Agosto da vida, como as árvores da rua mais bonita de Lisboa, que já amareleceram todas. Mas é que todas.
Post com título
Às vezes sinto-me um bocado sozinha. Entrei no Banco e não havia ninguém nas caixas e, das boxes, ninguém se preparou para me atender. Com sou uma pessoa razoável e evito atrapalhar o desempenho profissional da outra gente, pus-me à espera, o que me deu um resultado dos bons, minutos depois chegou a minha companhia.
2020
Àquilo de 2020 ser já para o ano, acrescento que vai ser um ano bissexto e que a gente vai mudar dois dígitos. É provável que em 2009 eu tenha feito um post deste género, quando também mudámos dois dígitos. Nasci na altura certa, recordo agora, dado que estava viva e acordada para viver a mudança de quatro dígitos, só por dizer que nessa altura eu não tinha blogue. Quatro, reforço. Em 2000, que visualmente é quase um 2020. Vou-me embora mas é.
Outono
Estamos no Outono, a julgar pela temperatura do ar e o rebolar das folhas. Ter posto um casaquinho no saco, não fosse ter frio, tê-lo porém e não me dispor a encasacar-me é comparável a um dia de não muito calor, de quando visto o casaquinho, quiçá venha a ter frio, ter contudo calor e não me despir só para não andar com esse peso no saco.
Francês
Ela leva uma t-shirt que diz 'moi même'. Eu não sou tão distinta com o francês presente na minha, limito-me a perguntar 'voulez vous danser?' e, como se sabe, ninguém responde a perguntas, especialmente se tão directas.
Uma, pelo menos
Pelo menos uma vez bochechei com o elixir antes de escovar com a pasta. Não sendo o comum das e nas gentes, o certo é que mossa não fez.
post a reboque do fim-de-semana 2
'qualquer coisa não sei bem o quê' é o nome da sobremesa que espero
chegou
resume-se então a
(por ordem de entrada na taça)
caramelo líquido
gelado de limão
mousse de chocolate
fios de ovos
chantilly
post a reboque do fim-de-semana 1
o manjerico da minha vizinha continua o mesmo ➡ está que está, grande e largo
domingo, 11 de agosto de 2019
sábado, 10 de agosto de 2019
sexta-feira, 9 de agosto de 2019
Içar-se, içou-se
Ao almoço dona Genoveva ocupava uma mesa logo à frente da minha. Terminada a sua refeição içou o corpo a custo e desabafou como em segredo para mim:
- O meu rabo pesa trinta quilos.
A afirmação da dona Genoveva a ela pertence, e eu cá, só de olhar, não descreio em tal, não.
Gina, a desmancha-prazeres de La Casa de Papel
4º episódio
A canção de abertura continua a ser 'ai dom quéréró, ai éme lóssete'. Há também referência ao canto gregoriano em alguns diálogos e uma outra canção a querer como que substituir aquela que o Berlim cantava com tanto gosto. Quero eu dizer quando estava vivo e aquando das temporadas anteriores, pois claro.
O Arturito está revisto no personagem Miguel, no tolo temor. É igual. Eu, que destas merdas de séries e assim não percebo porra nenhuma, tenho contudo uma opiniãozinha, que é a seguinte: os argumentistas quiseram igualar certas cenas e características dos personagens para agarrar esta história à anterior. Creio firmemente que quando há um reconhecimento, há companheirismo porque a gente se une no que conhece comummente, há vitória porque … não sei, é tipo assim uma coisa conseguida, vá.
O Arturito, por falar nele, agora dá palestras de autoajuda ou coisa no género. Enfim, ficar sem a Mónica foi no que deu, deu a volta dedicando-se a algo intenso e preenchedor, como palestrar. Ao menos o homem tem companhia, que aquilo é um mar de gente que aparece para o ouvir e se alegrar com a aprendizagem de como sair vencedor disto ou daquilo e ainda de outras coisas.
A Mónica, por falar nela, não fixei ainda qual a cidade que lhe calhou em nome. Quem sabe num próximo episódio trate disso, que está a fazer-me muita falta. A mim, ao blogue, à blogosfera, enfim, ao mundo.
O Bogotá teve uma conversa interessante com o Denver, expondo a ideia de que os homens, quando chegados à paternidade, sendo imperfeitos é continuar a sê-lo, emendarem-se de nada servirá e, mesmo sendo bandidos, é prosseguir no mesmo registo, pois que isso de alterar hábitos intrínsecos fará de pais (e mães! claro! como não, né?) pessoas infelizes ao ponto de serem incapazes de o ser, mas em bem e bom. Bogotá é que disse. E Nairobi rebateu com algo no género disto: 'tens que escrever um livro de autoajuda'. Ah ah. Teve um piadão.
(Não sei se isto) Continua...
Boniteza
'We are not beautiful', Mr. Sheeran tem toda a razão.
Nada melhor do que a gente sentir-se umas pessoas todas muito normais, né?

É.
Olívia, a minha cadela,
veio ao estaminé.
De maneiras que.
Sonho
Sonhei com pegadas. Que tivessem, pelo menos, a ver comigo, era o que eu queria, afinal tinha tomado banho ilicitamente, e era giro continuar com a cena para sempre. Mas não. O sonho chegou-me de uma outra cena, de um vídeo, alguém tinha caminhado para dentro de um cubículo na disposição de a sua pele ser bronzeada artificialmente. Essa tinta espalhara-se e uma pegada dava sinal da sua presença.
quinta-feira, 8 de agosto de 2019
Comidinhas
Vou ter que fazer arroz-doce para breve, que me apetece.
Salada que leve rúcula é de repetir.
Já usei o tofu que mantinha na despensa há mais de um ano. Resolvi fazer tipo uns croquetes. Hum. Pronto. É a não repetir.
Tenho um pacote com duzentos gramas de gotas de chocolate negro. Então, que querem, às vezes tenho questões banais.
Nas faltas está abacate. E tomate. É a comprar.
Toalhas em duas vertentes
Dos trâmites de toda a questão que envolve a frequência do Ginásio, no meu caso, existe um que é deixar as toalhas usadas (usadas, qual sujas, qual quê) na recepção, aquando da saída. Tanto posso ficar toda maluca com a ideia de alguém mexer nos meus fluídos corporais, como verdadeiramente envergonhada. Pá, pronto, eu podendo escolher, escolhia sempre, mas sempre sempre, ficar toda maluca. Mas já se sabe que a pessoa é volátil e coiso. Coisa.
Comprinhas
Tenho umas calças estupidamente básicas. De fancaria. De feitas à pressa. Tanto que vêm com uma das bainhas por fazer. Não, aquando da prova não notei a falta, afinal a cor é preta, o provador estava mal iluminado, eu tenho a visão escurecida. O que vale é que sou curta para as ditas e tinha já - mesmo aquando da prova, pois, que isso deu para ver, percebendo – idealizado que as cortaria sem as embainhar. De maneiras que estou feliz na mesma.
2020
Para o ano estaremos numa outra década.
De vez em quando lembro-me disto, portanto:
o melhor é registar no blogue para jamais esquecer.
Cliente
A cliente fez o seu pedido com um requisito lógico:
Quero veneno para as pulgas, mas que as mate.
'Que as mate' é cá de uma evidência...
Quero veneno para as pulgas, mas que as mate.
'Que as mate' é cá de uma evidência...
Ultrapassagem
Fui ultrapassada por uma jovem que deixou um rasto perfumado (sucumbi ao comum dizer, ai), o que me lembrou o frasco de cheiro bom que o rico filho me ofereceu no último aniversário. Perfumar-me é coisa que facilmente esqueço, de maneiras que, sendo um presente tão especial, resolvi-me a colocar o frasco no corredor, que é sítio de passagem por daí partir toda a divisão (bem sei que não é novidade mas eu gosto tanto de escrever), e assim bater o olhar, encaminhar mãozinhas e pumba, pulverizar o pescoço. Ou coisa assim. Para poiso escolhi a escrivaninha, está ali ao sair da casa-de-banho e tal. No primeiros dias, para aí quê, dez, assim fiz, mas depois fui espaçando. Ao presente há para aí quinze dias que não me esguicho e, levando em conta que nem há um mês que recebi esse presente... Tenho que mudar o frasco de lugar, pô-lo ali assim à entrada (que num caso como este é mais uma saída que outra coisa, mas vá), talvez em cima da sapateira ou do móvelzinho. Só por dizer que esse lugar da casa é um bocado escuro. Hum.
Cortar a ponta ao primeiro vídeo. Rectificar o segundo vídeo, parece que tem um clipe a mais pelo meio e o final repete-se. Juntar os clipes dos dois últimos filtros, não sem antes verificar se estão por ordem de acontecidos. Nota: o desfasamento que por vezes aparece no discurso deve-se ao facto de a aplicação aguentar quatro tranches de quinzes segundos cada, o que faz com que chegando aos sessenta segundos pare e eu continue a falar.
Neste vídeo mostro indecisões acerca da ementa de jantar de aniversário, bem como o desenrolar do dia de aniversário e, ainda, um desabafo acerca da performance do Instagram.
Epifania
Dantes, quando eu era 'grande' e a roupa não me servia ou tinha mau cair, a culpa era minha.
Agora que estou 'pequena', calhando de a roupa não me servir ou ter mau cair, a culpa é da roupa.
Percebem? Não há pressão, carrego, mossa.
Cinco homens
Quatro homens estavam junto de uma máquina com o propósito de a aproveitar da melhor maneira
Um homem usava-a
Três homens olhavam
Um homem apertara muito o manípulo
Um homem não conseguia desapertá-lo
Um homem manifestou o desejo de aprender e foi ter com os outros
Um e outro homem foram experimentando rodar o manípulo
Luz incidindo, cabecinhas convergindo, ideias expostas, faz assim, fiz assado, já experimentaste?, já. Por fim o desatarraxar da coisa, só não guardei qual deles foi o herói da gente todos, o que lamento. O que fora aprender diz que sim, que aprendeu. Sendo assim é um herói na mesma, pronto.
Eu na rua
Bom dia Paulinha! ➡ A menina do gás. Pareceu surpreendida de me ver, ou então sou eu que tenho coisas nos olhos.
Bom dia Zé! ➡ O amigo do estaminé. Na verdade eu disse 'boa noite' para brincar com as poucas falas.
Bom dia Ricardo! ➡ O filho do senhor general. Expeliu duas baforadas de fumo de cigarro até à saudação. Pronto, é que ele vinha lá e deu tempo disso.
Bom dia dona Juventina! ➡ A porteira do 39. Sisuda que só visto. Sei dizer mais mas agora não me apetece.
Bom dia senhor do Banco! ➡ O senhor do Banco, como já se viu. Hoje sorriu. Oh porra, mas que alegria. Vez primeira, é que nunca tal havia visto. Fê-lo quando percebeu que eu já agarrara na caneta para rubricar. Pronto, ele não sabe, mas a pessoa que escreve neste blogue gosta de canetas, e não é pouco, daí ser deveras prazeroso ter-lhe visto o sorriso, é assim uma coisa como que virgem.
Bom dia Zé! ➡ O amigo do estaminé. Na verdade eu disse 'boa noite' para brincar com as poucas falas.
Bom dia Ricardo! ➡ O filho do senhor general. Expeliu duas baforadas de fumo de cigarro até à saudação. Pronto, é que ele vinha lá e deu tempo disso.
Bom dia dona Juventina! ➡ A porteira do 39. Sisuda que só visto. Sei dizer mais mas agora não me apetece.
Bom dia senhor do Banco! ➡ O senhor do Banco, como já se viu. Hoje sorriu. Oh porra, mas que alegria. Vez primeira, é que nunca tal havia visto. Fê-lo quando percebeu que eu já agarrara na caneta para rubricar. Pronto, ele não sabe, mas a pessoa que escreve neste blogue gosta de canetas, e não é pouco, daí ser deveras prazeroso ter-lhe visto o sorriso, é assim uma coisa como que virgem.
quarta-feira, 7 de agosto de 2019
O sol por cortinas
Num dia que não este, soalheiro, pela manhã tinha visto cortinados de luz que atravessavam as nuvens e aterravam no chão do aeroporto. Só para contrariar a aterragem da luz, um avião levantou voo.
Lisboa, Lisboa

Acima temos uma perspectiva de um lugar que estou certa de já figurar no blogue... Em algum dos meus blogues, quero eu dizer. Não tem filtro algum mas tem um ajustezinho em inclinação, concretamente: um grau.
Abaixo temos uma armação a querer fazer-se passar por ananás. Não lhe acresci nada. As fotos 'Lisboa, Lisboa', geralmente, não me pedem coisas com voz.

terça-feira, 6 de agosto de 2019
Dias de um Ginásio
Agora é toda uma catrefada de corredores com máquina novas lá no Ginásio. Nem uma que resta das antigas. Bom, sabem como é, a gente gosta de mudar para melhor mas também gosta de continuar a viver com o que já conhece, de modo que tenho andado numa luta do caraças, a ver se não desisto dos treinos. Pronto, é a tal coisa, sou uma fraca, uma pobre, uma reles, enfim, coisas. Não sou nada. Mas as máquinas. São boas - são até muito boas - mas ainda não as entendi. Bem sei que para entendê-las posso chamar o senhor professor que estiver a dar assistência à sala, mas não chamo porque tenho a mania que consigo decifrar o pleno funcionamento de toda e qualquer maquinaria, com software incluso. É. Pronto, que querem, sou blogger, e bloggers são seres com manias. E ando às aranhas com os botões das máquinas, é o que é, tanto que estou até saudosa do meu programa preferido, aquele de subir montanhas descansadamente. Já me pus a mexer nos tais botões no sentido de perceber qual o programa que nestas novas máquinas me faça subir a montanha mais alta do mundo - e descansadamente - mas ainda não encontrei grande semelhança. Há de facto um programa que me descansa um tudo-nada mais, mas não é o suficiente, não dá para andar para trás, assim a pessoa aborrece-se do ramerrão e não descansa. Ai. Bom, pelo menos tem ventoinha. Que não uso porque gosto de me sentir suada e tenho até que lhe clicar duas vezes para se apagar e é bem certo que aquela porra se liga sem eu mandar. Tem até botão de bluetooth. Que descreio ter utilidade para mim. Para pôr em, já me questionei se, em caso de existir alguém capaz de socializar com este botão, como socializará. Era caso para o senhor professor deslindar mas eu para socializar, já se sabe.
Lanchinho
Decidi-me por uma cenoura e escolhi uma grande e gorda, que pesava cento e cinquenta gramas e me custou dez cêntimos. Chegada a hora da paparoca joguei-me à dita. Ia a coisa pela metade quando me senti enjoada, e parei. Lanchei portanto cerca de setenta e cinco gramas de cenoura e por cerca de cinco cêntimos.
Catálogo (de botas, afinal)
Folheei o catálogo de um fornecedor e fiquei maravilhada: afinal há sacos de água quente e pantufas neste mundo, por ora tão veraneante. A propósito de pantufas, naqueles dias de frio fora de horas e portanto tolos, percebi que as velhas botas de andar na rua farão muito bem as vezes de pantufas aquando do próximo inverno, e eu que pensei deitá-las fora porque uma delas se descolou. A bem dizer, mesmo com os tolos dias falados supra, as pantufas, mesmo mesmo mesmo pantufas, revelaram-se demasiado quentes para o frio que estava, e vai que me lembrei das botas... Também tolas, vá, mas que se revelaram à justa para combater o frio.
Este post tem frio muitas vezes escrito nele, tem portanto muito frio.
Comprinhas
É muito boa a ideia de colocarem a secção masculina no entremeio das secções femininas, a juvenil e a outra, é que assim sempre tem mais visibilidade.
Os espelhos de trezentos e sessenta graus continuam a ser uma revelação de onde não extraio vaidade. Não sei se é porque pela frente já eu estou habituada a ver-me - e a habituação, seja àquilo que for, é do caraças para esbater a realidade, quando agreste - ou será porque, para mim, as minhas laterais nada têm de Gina. Não sei. Abaixo os espelhos de trezentos e sessenta graus, oh porra, abaixo. Mas tirei fotos e escolhi uma para hoje. Que esbati. Pois.
Vinda de lá resolvi subir a Almirante Reis by foot, que na ida usei o Metro e cuidei de amalucar, tal o desgoverno desta mente que vos escreve. Ali à Palma ainda perdi o vigor, começou a dar-me a fome, a sede, o calor e, pensando bem, o sono. Mas, por conta da mesmíssima mente desgovernada, revigorei. Tomei a António Pedro porque tinha duas - ou três, não sei bem - pedrinhas no pé esquerdo e sei que por ali há uns banquinhos montes de confortáveis para proceder à remoção das ditas. Notei, outra vez, os escritos 'desculpa' e 'a menina vem-se tarde?' que ali moram há anos. Ainda estive para fotografar, mas não. Entretanto, antes, na Figueira, passei ao lado de uma visita guiada, a guia hablava castellano, expondo particularidades e circunstâncias da estátua que lá está. Notei que os espanhóis estavam a aprender coisas que eu, uma quase lisboeta, ainda desconheço. A António Pedro é uma rua um tanto ou quanto despovoada, e é-o mais no último quarteirão. Talvez por um bom pedaço de terreno estar em obras, e as pessoas tendem a fugir desses lugares – barulho, confusão, medo, máquinas com grandes rodas. Está em obras mas umas obras paraduxas, que não se vê lá ninguém a bulir, tampouco reboliço, está até num posto de vigia, ou uma espécie disso, um grande peluche em forma de leão. Devia ter-lhe tirado uma foto mas nem sempre sou assim tão afoita. Antes, o elevador Santa Justa defronte, tinha considerado a possibilidade de me misturar com a multidão que empunhava telemóveis e máquinas fotográficas e clicava um sem-fim de vezes. Misturar-me e consequentemente desaparecer, pois quando as pessoas se imitam os gestos em simultâneo, tendem a que nada lhes seja notório, é tudo igual, não há traço peculiar e distintivo.
segunda-feira, 5 de agosto de 2019
Ferramenta
Sim, 'miga, é uma vassoura, uma ferramenta de trabalho. Meramente. Ser uma mera existência fá-la cruzar-se com a estupidez, concluo mesmo agora. Escrever coisas, afinal, para quê? Ai.
Espiral
Subo a escada de caracol mais carismática que conheci até hoje, preferindo o lado encurtado por me sugerir menos tonturas, pois que no outro extremo a curva alonga. Depois da escada entro num mundo indescritível, tanto porque não sei descrevê-lo, como porque sinto que, só que tente, o destruo. Tipo assim eu a ser uma elefanta numa loja de louças, vá.
Post com titulo
Estou na iminência de irrestir à vontade de ofertar os meus escritos a quem está neles revisto. Que coisa mais sei lá.
Contrários, basicamente
Se quisermos secar o contrário, viramos o lado contrário da luva de banho e o contrário do saquinho que a protege, prendendo-os, depois, com a mola de escritório. Ao fim, nada melhor há do que pendurar isto tudo, auxiliada por um gancho rudimentar em ésse.
A forma da forma
Há anos que não entro num restaurante daqueles que serve o arroz em forma de forma. De arroz. Pois. Enche-se a forma, calca-se e despeja-se no prato de servir. A ver se marco um evento desses para breve, que tenho saudades.
Lisboa, Lisboa
A curiosidade impele a questão
Sempre que perguntam quantos quilos perdi sinto um misto de prazer e vergonha. Também sinto que são muitos e que são poucos. Mas, quando poucos, só mesmo a minha mãe para lhes notar a falta. A minha mãe e a dona Luísa, a quem (vamos dizer que tão carinhosamente) chamamos velhinha.
Meses e meses
Em Agosto ninguém lê blogues. Em Setembro também não. Já Julho... De Julho a Julho, vá, de Julho a Julho ninguém lê blogues.
Beterraba
Beterraba na sopa, na salada, no pão e até no queijo. Este ainda não trouxe para casa. Nem fiz.
domingo, 4 de agosto de 2019
sábado, 3 de agosto de 2019
sexta-feira, 2 de agosto de 2019
A árvore amarela
![]() |
| #semfiltro |
A árvore amarela já tem folhinhas.
Amarelas.
É e há, portanto, uma grande novidade na minha vida.
Tirei a foto que se vê acima, essa e outras mas escolhi essa para figurar no blogue.
Entretanto, e acerca da foto abaixo, há e é uma grande novidade na minha vida que uma aplicação do telefone extraia uma das cores existentes numa foto. É optar e clicar na cor que quero ver extraída. Para comemorar as primeiras folhas amarelas da árvore amarela de dois mil e dezanove, eis que escolho... amarelo! Claro! Vem um verdito ou outro a reboque mas e depois, né?
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| #comfiltro |
Está escrito na testa
O chinelo que não levantei o suficiente do chão fez-me tropeçar, oferecendo-me um desequilíbrio sem remédio. A parte, ainda, menos boa é que na trajectória até ao chão a minha cabeça encontrou o bordo do bidé. Daí o que está escrito na minha testa.
Poderia eu, no dito percurso, encontrar um objecto mais pomposo, grácil, poético?
Não. Isto sob pena de aí eu não ser eu, pois que não vivo episódios com pompa, sou desengraçada até dizer chega e nem de poesia sei coisas. Eu cá é de bidés para baixo e acabou a conversa.
Não acabou nada a conversa, ora essa. Sangrou durante um bocado, sangrou intermitentemente durante um bocado a seguir e, no entremeio, notei que as partes se abriam deixando ver chicha da boa. À parte o desconforto e o entorpecimento que sentia, começou a chatear-me que o sangue não estancasse. Mau maria. Então. Considerei a ideia de ir ao hospital mas desisti logo após, com um cortezinho da treta o mais certo era passar lá horas até que. Não. Entretanto tive uma ideia estupenda: iria até à farmácia para que a senhora doutora olhasse para o meu corte(zinho da treta) e me aconselhasse sobre o que fazer.
Hum - fez ela e acrescentou - é um corte superficial e é triangular, (por isso é que o sangue não pára, concluí eu com voz) está inchado, vai inchar mais e ficar negro, e só não fica com a cara toda negra porque sangrou.
Que animadora, pensei eu (aqui obviamente sem voz) com o uso da minha ironia. E ela, parecendo ter ouvido o meu pensamento (o que seria estranho, pois se não era um pensamento com voz – mas sim, há uns com voz, há), rematou com graça:
Ah, não se preocupe, as pessoas com cicatrizes ficam muito mais sexys.
Animei-me toda eu. Eh pá, então, se um dia serei sexy, 'migos... Um dia serei sexy, 'migos, um dia serei sexy. É a pustela cair e aí estou eu.
Notazinha muito grande:
Não compreendo como é possível que a 'pustela' seja uma palavra inexistente nos dicionários das netes, é que nem 'postela' dá nem nada. Vou deixá-la ficar, afinal o blogue é meu, ademais conheço a palavra desde que esfolo os joelhos, e se há coisa que faço há décadas é isso.
Notazinha grande:
O filtro a tombar para o irreal é por conta de esta que escreve achar prudente brincar com o assunto para o reduzir. Em mais: podia ser mau, aquilo.
E o Tejo, ó Gina?
Avistei-o enquanto me cheirava a comboios e avistava gruas.
Um avistamento, um cheiro, um avistamento.
Pá, é o que dá ir até ao Tejo quando se escolheu percorrer aquela avenida lisboeta.
Precisamente aquela.
(este Tejo pertence ao estaminé, não ao Ginásio como é tão habitual neste blogue)
Lisboa, Lisboa
Barriga de um Ginásio



Enquanto eu tirava e editava as fotos acima, dois homens actuavam em parceria em questões fotográficas. Um posava e o outro clicava. Um terceiro homem meteu-se na história dos primeiros, puxando a conversa 'selfies, poses e coiso', tudo na maior, claro, que no universo masculino é tudo à larga. Ficou até bem ter-me surgido agora mesmo a expressão 'à larga' porque a resposta do da pose foi: 'ah, isto não são selfies, é para eu comparar, a ver como vai estar a barriga daqui a um mês, depois das férias'
quinta-feira, 1 de agosto de 2019
Manjerico
O manjerico da minha vizinha está que está e cada vez mais está. Agora está tão alto que os ramos parecem bracinhos a querer apontar para o céu, e apontam, mas em V.
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