sexta-feira, 13 de setembro de 2019

Olá, bem vindos a mais um blogue.

A areia apresenta vestígios de pingos de chuva, esparsos, e apenas uma fina camada de areia está quente, logo que os pés afundam, sinto o fresco.
O tractor passou. Na bisga. Isto: se é que é possível bisga num tractor, mas a sensação que tenho é essa.
Entretanto pus-me a ver derrocadas ao milímetro. Os grãos de areia, ao receberem o calor do sol, escorregam. Se bem entendi esta ciência, foi isso o que aconteceu, o calor seca e a humidade é o que os mantém unidos.
A praia está deserta, há uma pessoa ou outra que passa mas, de ficar na praia, não está cá mais ninguém.
Tenho feito vários filmes em lapso de tempo, a 16 por 1. Quer isto dizer que em cada 16 segundos só 1 é visível no filme. Agora já não me ponho com gestos rápidos, mas até aqui era esse o impulso que sentia. Mas não, é precisamente o contrário, quanto mais lentamente me mover mais pedaços desses movimentos são captados e mais nítida e presente será a mensagem. As tais derrocadas ao milímetro também ficavam bem num filme com lapsos de tempo, mas quedar (ui, estou a ficar tão espanhola...) o telefone num pedaço de areia revolta seria difícil.


Há três quadros na parede. Nada de obras primas, ou outras obras, são meros desenhos fotocopiados à descarada, com o único propósito de preencher, avivar.
Um é de papoilas, tem três inteiras e três cabecinhas. A mim parece mesmo cabecinhas, às quais já cairam as pétalas, e não botões por desabrochar.
Outro é girassóis... Não sendo uma informação transparente, aposto nos girassóis, enormíssimo meio para pétalas estreitas, comum disparidade nos girassóis.
O outro é nãosseis, pues que no lo sei, sei lá, para mim pode ser qualquer flor das por mim desconhecidas.


Hasta la vista, sereno e cálido Mediterrâneo. Um dia torno.





Algures, mais precisamente en la carretera Sevilla - Costa del Sol, ao quilómetro 62, bebi um café que fez um montão de coisas boas na minha vida.
Algures, mais precisamente em Cortegana, entrei num supermercado. Era espaçoso, limpo e apetrechado como tenho visto poucos nas minhas deambulações mundo afora. Comprei presunto não sei quê, queijo não sei de onde, sumo de laranja natural, tarte de frango e coisas, pão espanhol já fatiado e bolos típicos da zona, aqueles de anis.
Algures, na fronteira - Rosal de la Frontera, lado de nuestros hermanos, Vila Verde de Ficalho, lado destes que são manos daqueles - notei uma vez mais que a avenida principal se chama de Portugal, o que é giro, já que temos Portugal ali tão perto, embora estejamos ainda em Espanha, e fiquei outra vez curiosa de saber se Vila Verde de Ficalho terá pago a atenção na mesma moeda, Avenida de Espanha existirá por lá? Google Maps, bem sei, lá está decerto a resposta. Ou acessar o centro da vila por mim mesma, já que a estrada principal não segue por lá.
Algures, antes disto tudo, num posto de abastecimento, saquei do telefone para tirar uma fotografia a uma série de postes com bandeiras, onde estava a de Portugal. Com o meu giríssimo - ó pá tóin xiru! - a gritar cá por dentro. Desloquei-me até ao ponto que considerei ser o melhor para apanhar o que queria e ouvi um engraçadinho dizer-me em inglês:
Pensei que ia tirar uma fotografia ao meu carro!
Respondi só que não e prossegui a minha vidinha de
blógâróiutubéróinstâgrâmére
Entretanto olhei para o carro dele, era um Ferrari não sei das quantas, que, para mim, seria imprestável, mas por que raio é que eu quereria take a picture àquilo? Olha mas é a bandeira, 'migo, vem cá ver:





quinta-feira, 12 de setembro de 2019

Gina acha que pode brincar com a chave do carro. E pode.

O papagaio perdeu a pena.
As molas compõem o tamanhinho da pena.
Ou por outra: conseguem-no.

Ó pá tóin xiru!

As horas que eram

Tal como nos outros dias, já estava acordada há tempo quando me dispus a ver as horas, e eram... Tcharan!

7:44

Iei! Iei, iei, iei!

Fiz portanto um dia de intervalo neste joguinho. Pá, por ora é assim a minha vida: estou de férias, desocupada, gosto tanto de escrever que sou grafómana, vai daí coiso.
Deixo foto tirada quatro minutos depois do acordanço
dois pontos





Já agora, antes que esta vida se me acabe, deixo outra, tirada ontem à tardinha, às 20:41
dois pontos





E uma de agora mesmo, com pedacitos de tijóis (calma, eu sei que o plural de tijolo é tijolos) que recolhi da beirinha da água. Acho um piadão a estes pedacitos, pelos rebolões que dão são mais vividos do que eu
dois pontos





Nota querida e amiga da naturalidade da Terra
dois pontos
Nenhuma destas três fotos tem filtros

quarta-feira, 11 de setembro de 2019

Casaquinho

Tenho frio, tenho frio. Estes dias tenho tido frio. É provavelmente da água em abundância. Água do mar. Água da piscina. Água do banho. Água do creme. Água, água. E frio. Pode o frio vir da temperatura, claro, não está um calor assim tão grande. Não está calor. E eu tenho frio. Agora, só para exemplificar, estou a controlar a vontade de ir buscar o casaquinho. Ia saber-me bem tê-lo vestido.

O prego





Eu cá, nadar nadar , nado, se tiver em conta que nadar é puramente conseguir manter-me ao cimo da água e deslocar-me seja lá a que velocidade for. Sim, nado, e nado melhor do que o prego. Digo isto porque me estou a lembrar do que se diz do prego, que se atirado à água afunda logo, qual flutuar qual quê. Mas, por falar em prego, martelo melhor do que nado. Pois.


Saca-rolhas

Quando eu era criança a minha mãe fazia-me um penteado a que chamava saca-rolhas. Separava pequenas mechas de cabelo, molhava-as e passava-lhes o pente repetidas vezes - demasiadas para o meu gosto -, depois enrolava-as no indicador, deixava repousar um pouco de tempo e retirava o dedo sem desmanchar o enrolado. Desconheço quanto tempo é que o processo durava ou se era posto algum produto no cabelo, mas tenho para mim que não, dado o pouco tempo que o lindo penteado durava. De há uns tempos para cá tenho algumas mechas de cabelo que me lembram esses saca-rolhas, mas estes são naturais, tanto que nem todos os dias os posso ostentar, é só quando eles querem. Presumo que por estes dias, tenho convivido com tanta humidade que ditos não têm abalado da cabeleira.


Reclame

O George Clooney é desastrado ao ponto de deixar cair uma gota de café na orla branca do manto de uma Majestade qualquer, que lhe amanda um ralhete 'really George?', não por conta da mácula na brancura mas pelo desperdício de café. Que é do melhor, aquele do reclame. Os outros todos também, tenham reclame ou então não, mas pronto. Depois do ralhete de sangue azul seguem-se mais uns quantos, desde o produtor de café à pessoa que o colhe. Hei-de ver este reclame mais vezes e decorar as profissões dos outros, ou o tipo de pessoa que são e isso. A expressão do George é gira que se farta, parece um puto num corpo grandalhão, uma criança que fez alguma asneira e está na iminência de levar um açoite no rabinho mas sabe de antemão já estar desculpada. Os homens são peritos nesta expressão, lá isso é verdade.

Post de merda, como tantos, mas este é mais, que lhe alude.

O papel higiénico tem sulcados desenhos de balões de ar brincalhões, nuvens fofinhas, florzinhas mimosas, sóis - sem adjectivos, que não lhos encontro -, papagaios de papel sem cordel - também não lhes acho adjectivos mas ao menos rima o papel com o cordel - uns arabescos indecifráveis e umas curvas em pontinhos que, me quer cá parecer, serem as formas que três montanhas desenham num horizonte imaginado. Agora os arabescos, o que eu gostava mesmo era que fossem três semínimas, mas não são porque vai uma para o lado contrário das outras duas, ou então cabos de chapéus-de-chuva. Pode ainda ser aqueles folículos das flores, os que espreitam do seu interior e que deve ser onde está toda a história das pétalas, do caule, das folhas, da raiz. Pode ser mais coisas. Pode ser. Ainda.

Férias 2019

Escrevo mais por mim do que para mim, seja lá o que isso for, mas sinto assim, e venho registar, neste caso para mim, ainda que também por mim, que nestes dias tenho publicado alguns posts que nada têm a ver com as férias, contudo, enfeito-os com a etiqueta 'Férias 2019' na mesma, isto por conta de terem sido pensados neste espaço de tempo.

Pelar

As minhas peles estão quase maduras. Mais uns mergulhos de sal e de cloro e embrandecem de modo a podê-las arrancar. Por outro lado, a pele do corno esquerdo está parva de dorida. Atão mas não era já para a porra da cicatriz me dar descanso? Era. Mas. É capaz de, neste caso, e contrariamente às outras peles, precisar de estar mais longe da água do que tenho estado. Só que agora a minha vida é esta, e eu bem digo que a minha vida é cheia de problemas.

Sem roupa e sem filtros

Nem só de caras vive o Snapchat

Youtube

Aqui os anúncios que aparecem nos vídeos são espanhóis. Há bocado vi um de leite, via-se as vacas à hora de deitar, apagavam-se as luzes e elas deitavam-se. Mesmo. As vacas dormem? Ok, dormem, mas deitam-se? Tinha o som tão baixo que não percebi a narração mas pareceu-me que o anúncio era a querer parecer que as vacas que fornecem aquele leite são tão bem tratadas que até se deitam para descansar, e toda a gente sabe que, às vacas, o descanso as põe mui felices e tiernas.

Boniteza de chorar por mais

Ai uma menina tão bonita a chorar... Ouve-se vulgarmente. Se nenhuma menina bonita chorasse o mundo era mais seco, de certeza que ninguém ainda havia pensado nisto.

Vento

O vento é lobo, uiva. É cão com ares de lobo, uiva.

Feed

No feed do Instagram apareceu um post da cabine de leitura que se encontra na praça mai linda de Lisboa. Dizia lá que:
'Ontem, terça-feira, em final de tarde...'
E tal e tal. Pensei:
Olha! E eu tão longe! E a vida acontece! E é na mesma! E olha! E mas olha! E é sem mim! E nem precisa de mim! (e já chega)

terça-feira, 10 de setembro de 2019

Minudências

Tenho um pacote de quinoa, que comprei cá. Está ali assim em cima do aparador, à vista, só porque sim. Às tantas levo-o para casa, ainda por encetar. O giro, estou agora a lembrar-me, é que: beterraba, pepino, cebola nova, batata-doce, pimento amarelo e verde, pêras e atum, foram géneros que trouxe de casa. As pêras vieram inclusive da zona das Caldas. Vieram portanto de mais longe do que eu. O resto trouxe porque ia estragar-se.
No outro dia fiz uma salada com a beterraba, que ralei, a cebola, que laminei, a batata-doce cozida que havia sobrado de uma refeição anterior, que cortei em pedaços, juntei cenoura ralada, essa comprada cá, e pumba, refeição apaneleirada em cima da mesa. Complementei com um vinho frizante, que também havia trazido de casa... Ná... Nada disso, comprei ali à frente, é bom que se farta, escorrega que é um mimo, é, em suma, aquilo que se diz: uma verdadeira bebida de gaja. Pá, e eu, nisso de vinhaças e derivados, sou mesmo gaja. Mesmo. Sabia a framboesa e eu adoro framboesas, que é um fruto fofinho e isso. Apaneleirado, pronto.
Também comprei alhos, aqui, que em casa já mal havia, de maneiras que olhem, levo daqui os que vão parecer de sobra, só por dizer que não são. Trouxe um potinho com sal, que deixo cá o sobrante. Acho eu, se calhar dá-me pena e torna a casa. De azeite tenho estado a usar o que sobra, por assim dizer, das latas de atum, é que me esqueci de trazer e chateou-me comprá-lo, sei lá, não é tão bom.
Tenho vindo a comprar uns saquinhos com frutos secos, onde consta: mirtilos, fisális, cajus neutros e amêndoas com pele. Os primeiroas dois da lista que compus são mesmo saciantes e bons, secos mas maleáveis, e ácidos no ponto. Ando a comprar à bruta, que quero levar pelo menos dois pacotes para fazer um bolo. De resto tenho comido pizzas malucas, quero eu dizer com o tomate picado e mas cru, canja instantânea, que não é o melhor do mundo, ai ca sódades da minha sopa. E ca sódades também de sumo de laranja, oh porra. E saudades de escrever. Até parece, eh pá, ora, hoje escrevi aos bués, às oito e picos já tinha um post no ar. E este post, enorme que está?

Notícias de quem se empiscinou
dois pontos

Indumentária
dois pontos

Ó pá tóin xiru!




Acima é o momento em estado puro, é belas cores, é sem filtros porque é (seria) traição não publicar o bicho com as suas cores naturais.
Abaixo são as quatro cores que me apeteceu sobressair, sendo que, a primeira, não é pertença do bicho, é uma florzinha que calhou de estar aos seus pés.




Com filtros




Foto de cima:
Pode parecer que um Pai Natal se deu ares de unicórnio fofinho e se usou desta que escreve, assim como pode não parecer que a mesma se esforçou aos bués para se pentear benzinho até parecer uma queriduxa, mas é claro que não se esforçou.
Foto de baixo:
Não tentem fazer isto em casa, dói pra caraças e não se fica com bom aspecto, deitando por terra a velha máxima: para ficarmos bonitas há que sofrer.





Foto de baixo:
E tipo assim para continuar na senda da beleza, quando se dá de caras - e é o termo - com uma cara - pois... - destas, pensa-se logo que a beleza está no interior. Isto para salvar a pessoa da desgraçada feiura que nos mostra. Desgraçada porque obviamente o mundo é dos bonitos e a beleza é afinal o que mais importa.
Foto debaixo da de baixo:
Nesta junto um cliché que resume tudo: ^^às crianças qualquer trapinho fica bem^^




Quase cruzamentos




Marcas de pneus são sempre giras de ver num areal. Estas deram-me a ideia de um quase cruzamento. Mas mais giro foi ter visto (ontem) o próprio veículo, que é um tractor com reboque, cujo condutor tem que ser um perito em orientação de espaços, que o areal é estreito em certos pontos e ainda há que contar com a imprevisibilidade das ondas, por muito calminho que o Mediterrâneo estivesse (ontem) eh pá, prontus, a Natureza é soberana.

Com roupa e cabelo
(está um frio que não se pode)
dois pontos

Visto de longe, hoje está assim
dois pontos

As horas que eram

Pois eis que hoje - em vez de seguir a linha habitual, que consta de a cada dia passado o acordar seja dez minutos depois do que foi no dia anterior - vai que me ponho nas 6:42. Oh porra, 58 minutos antes. Entretanto cirandei um pouco, quero eu dizer que verti águas e emborquei - outras - águas, voltei ao spot, que ainda estava quentinho, e adormeci. Acordei às 7:31 e 7:44 é que era. O meu dia está perdido, não sei se o aguento. Mas pode ser que sim, agora estou aqui fazendo uso da minha mais elementar forma de vida: escrever as merdas do costume e publicá-las no blogue, o que já me salvou bastas vezes. E não, nesta última frase não há ironia nem exagero.

segunda-feira, 9 de setembro de 2019

Escova de dentes

'Não se esqueçam da escova de dentes' era o nome de um antigo programa de televisão. Lembro-me que era um concurso que tinha a ver com viagens e daí o nome, tipo assim como quem diz: vá, toma lá o prémio, alegra-te e vai viajar, e, com a loucura de teres ganho esta porra tu vê lá mas é se não te esqueces da escova de dentes. E sim, é isso, a minha ficou em casa. Resultado? Comprei, não uma, mas quatro, aproveitando que vim de carro e posso descansar com aquilo do pouco espaço na top case da mota. Assim já fica. É armazenamento. Posso até fazer de conta que vim aqui tão longe para comprar escovas de dentes, que é coisa que lá ao pé de mim não há. Tenho foto e tudo. Mostra também a pasta de dentes lindíssima que também comprei aqui, mas esta compra já não escorregou de esquecimento nenhum.


O comum marear


Hoje sim, e para meu gáudio, é que o Mediterrâneo fez uso do seu comum marear. Ah, que maravilha, o sol a deixar-se ver, as ondas altinhas e sem espuma e, se sem espuma, nada de me enrolar e fazer de mim uma coisa desgovernada, a temperatura ô puã. Assim durante a tarde é que as nuvens taparam o sol um nadinha e a temperatura baixou, mas no mais: BB, de bem bom.

Branco

Na luxuosa praia aqui tão perto, os lençóis que enfeitam as enormes camas com dossel são brancos. Lençóis ou então cortinas, sei lá. O giro é que a cor mais comum no traje dos veraneantes que por lá convivem é o branco e acho que a cor é sobretudo escolhida porque
1, repele o calor quase desértico deste lado do mundo
2, evidencia os dourados tons de pele que se conseguiram no Verão que à altura está
entradote
3, as pessoas em plena diversão mimetizam-se com meros adereços de decoração e isso é desejável porquanto não há nada melhor do que ser igual quando se quer união

Bando

De manhã os pombos escrutinavam o areal. Cumprimentei-os e disse-lhes qualquer coisa na minha língua, algo como
então que tal
vós por aqui
a vida é-vos boa
já viram
Só um respondeu, o líder, claro, usando a minha língua para dizer
ah
a gente anda aqui porque
cedinho como é
humanos
quase não os há e
assim
sempre podemos debicar qualquer coisinha

Do verbo curtir

Tu não me curtes mesmo, pois não?
Não. Mesmo. Com tudo, e por tanto, quero mudar de opinião, algo que jamais conseguirei fazer sem a tua ajuda.

A mesma está na mesma

Olá meu amor
Olá minha linda
O que vale é que tu gostas de mim na mesma
Sim, de ti e da mesma

Segunda-feira. A vida laboral ⚒ recomeça. Aqui e no 🗺 . Eu 👙é 🕶️que 💦 por 🧜‍♀️ora 🏖️ não. E a grua 🏗 de que falei ontem mudou-se um pouco. Notazinha 🗒 de suma importância: a foto 📸 não tem filtro.

As horas que eram

Acordei às 7:34, que são 10 minutos depois de ontem e 20 depois de anteontem. Agora, que escrevo, apercebo-me que não são as horas de acordar, estas que refiro, são as que me decido a ver as horas que são. Mas, ainda assim, o que me levou a fazer este registo foi o de 10 em 10 minutos, cada dia passado 10 minutos à frente.

domingo, 8 de setembro de 2019

Assim quase à noitinha até parece que o Mediterrâneo está calmo. Está é vento, só para contrariar o que disse três posts abaixo.

A mochila

Parei no meio da estrada para encurtar as alças da minha mochila.
Descansadamente, sem interferências de tráfego.
Em que outro lugar e outra altura poderia fazer e acontecer de igual modo?
Em Agosto, na Jacinto Nunes, em Lisboa.

Uma pessoa precisa de espaço

Isso mesmo, à falta de espaço no telefone para mais umas quantas fotos e uns tantos vídeos, já pus pelo menos uma coisinha no lixo. Trata-se daquele lembrete da medida para a tábua a colocar por baixo das almofadas do sofá, tipo assim a fazer estabilidade. E também rijeza. É que a dita já lá mora. E da memória deste meu amado telefone, saiu portanto uma coisita de nada, que os bilhetinhos que aponto neste bloco de notas digital ocupam pouquíssimo espaço, mas eu, que sou grafómana, registo o que registo, registo quanto possa e vim registar isto.

Alcança a vista uma grua 🏗

O ponto onde a grua assenta tem história.





Este é um lugar tão calmo que o vento mal se mexe. Há uns anos, numa noite em que o vento não bolia mesmo nada e me passeava por aí, notei que a sua falta agigantava todos os sons. Quedei-me no dos meus passos. Que alto som, principalmente quando pisava a vegetação seca que cobria o chão de um pedaço de terreno onde actualmente, ao que parece, vai acontecer uma qualquer construção.

sábado, 7 de setembro de 2019

O bolo 🎂

E hoje, ao princípiozinho das minhas rotundas férias - e não, não sei por que quês lhes chamei rotundas, mas depois de pensar afigurou-se-me um quê redondo, o qual se liga ao alvo, este ao certeiro, que verte o capazmente - é que vou falar do bolo de aniversário da rica filha. Ora bem, o jantar foi num restaurante de sushi que a rapariga adora e afinal a festa era dela, e no dia seguinte havia que sair de casa com destino às férias, de maneiras que não me dava jeito nenhum grandes comezainas lá em casa mas, ainda assim, fiquei de fazer o bolo e levá-lo para o restaurante. Que fiz, sim senhoras e senhores, de cenoura com cobertura de chocolate, que é o preferido da rica filha. Vai daí, antes, no supermercado, esqueci-me de comprar as velas. Pois. Entretanto, dada a falta ser notada tão próxima da hora de partida, nicles para velas a enfeitar e iluminar o bolo, tendo eu a engraçada ideia de usar o isqueiro da amiga da rica filha em substituição e, para tal, esta acendia-o e não largava a patilha enquanto não terminasse a cantiga dos parabéns, soprando depois a chama, fazendo de conta que era as velas. Eis a foto:





Agora o bolo. Afinal as voltas haviam-se trocado, que nas vésperas de abaladas seja lá para onde for há sempre imprevistos, e afinal quem levou o bolo não fui eu mas a rica filha. Só por dizer que não estava finalizado, eu havia-o deixado com a cobertura posta mas faltava arrefecer um pouco para depois desenhar o 28 com pepitas coloridas. Fiz portanto isso à mesa, no restaurante. O 2 foi fácil de desenhar mas o 8 começou a dar-me cuidados e é então que tenho uma ideia fantástica: deixaria cair uma torrente de pepitas e formaria dois círculos, que empilhados simulariam um 8. Há que fazer a vida continuar a acontecer, não desistir ou tampouco esmorecer, não é o que dizem? Então pronto. E eis a foto do bolo, esta é sem filtros:




As horas que eram

Acordei às 7:14, estava ainda escuro. É natural, afinal são mas é 6:14, mas isto lá no lugar do coração e da cabeça. Desde que no telefone pus as horas da minha vida de viajante estrangeira, a mesma corre melhor. Pode estar, então, escuro, não por serem 7:14 mas porque são 6:14, pois eu, estando lá no lugar do coração e cabeça, admito que, assim sendo, esteja escuro, mesmo que aqui sejam, afinal, 7:14.
Deixo foto de ontem, tirada num WC público. Tenho sempre vontade de registar estes lugares com fotos e desta vez deixei-me ir. Não digo fotografar merda agarrada às sanitas ou papéis sujos, nada disso, digo o resto, o lugar propriamente público, precisamente por ser público e daí se transformar em impessoal, porém, penetrável.




sexta-feira, 6 de setembro de 2019

Ora muito boa noite. Algodonales ➡ Praia & Piscina, 109 quilómetros. Resto de muito boa noite.

Fronteira

A fronteira foi em Pomarão. Neste caso é ali onde nasce ou morre Portugal ou o mesmo versus Espanha. Na verdade não se está em lado nenhum sem nascer e morrer um país ou o outro. Esta aldeia, em aviso de lombas na estrada, informa que as ditas são redutoras de velocidade, mas eu cá acho que quem reduz a velocidade são os veículos, por força maior de seus respectivos condutores. Estou tipo triste, mas da tristeza, não por estar longe de casa e isso assim. Ó Gina, estás triste? Estou. Tenho coisas para registar e não posso.

Azul. Pausa en La Pausa.

Onde é que estás, ó Gina?
Em Algodonales, 'migos, almoçando. Porém, a foto é de Mértola. E é sem filtros. Hastag. Sem. Filtro.

Ó pá tóin xiru!

Na primeira pausa fiz questão de me sentar na parte destinada a acompanhantes de crianças. Uma das paredes estava totalmente preenchida por desenhos que considerei ao estilo 'ó pá tóin xiru!'. Entretanto já havia colocado a minha mochila numa cadeira de bebé. Neste post está tudo a condizer.


Olá, muito bom dia. Loures ➡ Mértola, 241 quilómetros. Muito bom resto de dia.

As pessoas

No dia da foto 📸 estas pessoas estavam de férias 🤩 vendo mundo 🗺
Hoje estas pessoas estão de férias 😎 no mar 🌊 e na piscina 🏊
É bem capaz de uma das pessoas - sabe-se lá qual, né? - ir actualizando o blogue através do telefone 📱 e escrevendo ✍️ coisas no caderno 📔
Até 👋 mais ➕ ver 👁️👁️


quinta-feira, 5 de setembro de 2019

A rica filha hoje faz anos





Então prolfaças, ó rica filha, que é para não ficar desfasada de sê mano. E sim, adoro prolfaças porque é em prol da vida que faças anos.

quarta-feira, 4 de setembro de 2019

terça-feira, 3 de setembro de 2019

Papelada ao pendurão

Estive num estabelecimento que tem um primeiro andar onde permanece e coabita o pessoal da contabilidade. Não é que tenha visto algum pessoal a tratar de papelada, até porque aquilo é como uma varanda fechada e, nesse caso, ver quem, né?, mas é que achei um piadão a uns fios que pendiam das janelas com ganchos daqueles à moda dos escritórios agarrando a papelada. Não os contei, mas tenho para mim que são dois e até asseguro (eu e a mania-que-sei) que um gancho, o que sobe, são notas de encomenda que o pessoal do piso térreo recebeu e apontou, e o outro, o que desce, são facturas que o pessoal empoleirado tratou de emitir. Pelo meio há clientes, pois claro, que encomendaram artigos (notas de encomenda) e, num momento de acordo, procederão ao respectivo pagamento (facturas). Eu sei, eu sei, devia ter digitado todo este texto com punhos de alpaca, não fosse borrar de tinta as mangas da minha blusinha, mas o que tenho é o verniz das unhas ainda pó fesquinho e talvez isso condiga antes com outra coisa qualquer. 

O próximo dedo

Sempre que a Carminho me lima as unhas e está detida numa, sei sempre qual o dedo que hei-de esticar-lhe a seguir. É impressionante a rapidez com que aprendo as coisas.

(Este post também pode ser dos de) Lisboa, Lisboa (ai pode, pode)

O novo creme de rosto cheira a canela. A vida é bonita, e o que é preciso é não perder a embalagem.

segunda-feira, 2 de setembro de 2019

Gina,a desamancha-prazeres de 'La Casa de Papel'. Pareceu-me bem apresentar os meus resumos na íntegra.

1° episódio
O Berlim, acho que, é maricas.
O Professor mantém o tique de subir os óculos com o dedo médio, bem como o drama nos ombros e determinação na voz. É uma combinação estranha, é, por isso tão atraente. O dedo sobe-lhe os óculos se surge algum contratempo e, porque surge, é subi-los, a ver se o caso se deslinda só com o gesto. Mas não. Óbvio.
A Tóquio é ainda triste.
A Nairobi é ainda desempoeirada.
O Rio é ainda um menino.
O Denver é ainda um gaiato.
O Helsínquia é ainda tolo.
A Lisboa afinal é a inspectora. Digo afinal porque julgo que o nome dela não era esse nas temporadas anteriores.
A trama começa quando cai um fruto (vamos pensar que foi um coco) ao lado da cama de rede onde Tóquio relaxava das tumultuosas vivências anteriores. O coco faz-lhe acontecer assim como que uma vontade irresistível de regressar ao tumulto e depois a coisa não corre lá muito bem, o que é esperável, pois, quando não, o mundo estacaria.

2° episódio
O Berlim é mesmo! maricas e morreu mesmo! O modo de ele aparecer ainda no ecrã é andar com a história para trás, quero eu dizer que se vai buscar circunstâncias de quando ainda nem era a temporada 1, era a 0... Ou a 00, vá.
O Palermo era o gajo do Berlim e o Berlim era irmão do Professor.
O Palermo aparece agora no comando da operação, tal como fazia Berlim. Estou descontente com esta semelhança. É certo que as falas daquele são mais másculas, bem longe da sedutora maneira de ser deste, mas pronto, assemelham-se e não gosto.

3° episódio
O Rio é torturado por uma inspectora que está no fim da gravidez. Nem sempre é fofinha por completo, muito embora a barriguinha plante muita fofura no meu coração à força. Mas olhem que não, 'migos, olhem que não.
A Nairobi trouxe com ela duas barras de ouro, isto aquando da incursão ao cofre mais cofre de Espanha. Foi após o melhor soldador do mundo, o Bogotá, ter conseguido romper uma parede com 14 centímetros (salvaguardo possível erro numérico) de espessura com um maçarico. Que lindo cilindro de fogo se viu no ecrã, resvalando para dentro do tal cofre, que ao momento era já uma piscina por obra da invasão de propriedade que fez actuar essa medida de segurança. E era para morrer tudo afogado. Só que não. Nairobi atirou-se à piscina e trouxe de lá o que eu já disse que trouxe mas não sem antes ajudar o Bogotá. Ficaram lá ainda umas quantas barras de ouro, que conto ver nos próximos episódios. Conseguem uma visão irreal, quase de brincar, pela ilógica, todas empilhadas, alinhadas, perfeitamente distribuídas. Douradíssimas. Contrastam com o corropio do assalto que é feito por pessoas de boa índole. É ficção, penso eu num repente. Mas não, conheço alguns bons malandros.

4º episódio
A canção de abertura continua a ser 'ai dom quéréró, ai éme lóssete'. Há também referência ao canto gregoriano em alguns diálogos e uma outra canção a querer como que substituir aquela que o Berlim cantava com tanto gosto. Quero eu dizer quando estava vivo e aquando das temporadas anteriores, pois claro.
O Arturito está revisto no personagem Miguel, no tolo temor. É igual. Eu, que destas merdas de séries e assim não percebo porra nenhuma, tenho contudo uma opiniãozinha, que é a seguinte: os argumentistas quiseram igualar certas cenas e características dos personagens para agarrar esta história à anterior. Creio firmemente que quando há um reconhecimento, há companheirismo porque a gente se une no que conhece comummente, há vitória porque … não sei, é tipo assim uma coisa conseguida, vá.
O Arturito, por falar nele, agora dá palestras de autoajuda ou coisa no género. Enfim, ficar sem a Mónica foi no que deu, deu a volta dedicando-se a algo intenso e preenchedor, como palestrar. Ao menos o homem tem companhia, que aquilo é um mar de gente que aparece para o ouvir e se alegrar com a aprendizagem de como sair vencedor disto ou daquilo e ainda de outras coisas.
A Mónica, por falar nela, não fixei ainda qual a cidade que lhe calhou em nome. Quem sabe num próximo episódio trate disso, que está a fazer-me muita falta. A mim, ao blogue, à blogosfera, enfim, ao mundo.
O Bogotá teve uma conversa interessante com o Denver, expondo a ideia de que os homens, quando chegados à paternidade, sendo imperfeitos é continuar a sê-lo, emendarem-se de nada servirá e, mesmo sendo bandidos, é prosseguir no mesmo registo, pois que isso de alterar hábitos intrínsecos fará de pais (e mães! claro! como não, né?) pessoas infelizes ao ponto de serem incapazes de o ser, mas em bem e bom. Bogotá é que disse. E Nairobi rebateu com algo no género disto: 'tens que escrever um livro de autoajuda'. Ah ah. Teve um piadão.

5° episódio
Começa com o presidente do Banco estendido no chão. É murro que já havia levado no episódio anterior e Denver foi quem lho aplicou, e tão fortemente o fez que o presidente pumba, caiu desmaiado. Depois foi todo um reboliço para acordar o homem, uma vez que era preciso o desgraçado revelar uma senha (ou duas, sei lá) para entrar no cofre. O reboliço deu finalmente fruto e o homem recuperou, mediante entubamentos por onde eram administradas poderosíssimas substâncias, tipo assim ao nível do ânimo. Recuperou em mau estado, é certo, mas vivo e acordado. Só não sei é como nem por quê as senhas já não foram precisas. Quero eu dizer necessárias, ah ah. Ou então não me ficou a cena na memória, que eu cá só sei do que tenho memória e mais não sei o quê.
Fala-se muito de sexo nesta temporada, não há cenas disso mas há vibrações sensuais pra caraças. Numa das conversas existiu até uma expressão gira: 'bum bum, ciao', que significa o sexo puro e animalesco, à homem, vá, tendo sido também referido que à mulher não é dado este tipo de sexo, uma vez que lhe assiste principalmente, ou somente, vá, a procriação, nada de prazeres puramente carnais, ora porra mas que é lá isso.
Bom, não discordo, os homens são umas bestas, e as mulheres também.
Prosseguindo.
Estou ligeiramente confusa relativamente ao episódio que deixei a meio, se foi o 6° ou o 7°. Se foi o 6° está explicado por que é que não me lembro de mais nada, se foi o 7° resta o lamento, e lamento bastante. Mas o 5° (ou 6° ou 7°, não malembra) tem mais coisinhas, como, por exemplo, o desempanamento da carrinha ultra equipada do Professor e da Lisboa. Então não é que estavam a ser perseguidos? Oh! Ca coisa estranha, né? Bom, o certo é que empanaram o veículo numa poça enlameada e dali só saíram com a ajuda de la Guardia Civil, não sem antes o senhor agente, com montes e montes de desconfiança, diga-se, ter espiolhado o seu interior, procurando notas e ou evidências de coisas fora da lei. Porém, não encontrando, foi convencido por locais a ajudar o Professor e a Lisboa a desempanarem então o veículo. Resta dizer desta cena que, aquando da empanagem, os já ditos locais foram aparecendo e alguns reconheceram o Professor e a Lisboa, mas nada de medos ou assim, antes admiração e amizade, afinal estes assaltantes possuem uma aura muito ao jeito do Robin dos Bosques, que, como sabem, e se não sabem não faz mal, eu gosto de vocês na mesma, angaria fortunas, o que é bem diferente de roubar, que posteriormente distribui pelos desfavorecidos, o que é bem diferente de pobres.

6º episódio
Olhem, é assim, afinal vi o 6º episódio todo todo todo. Desconfio até que no post do 5º episódio misturei os dois espisódios, de maneiras que alguma coisita devo ter registado do 6º episódio julgando ser do 5º. Obviamente isso pouco me importa, só quero que fique notado no presente, com prespectiva num futuro conhecedor destas circunstâncias (eiche! ca poesia mai linda!).

7º episódio
O Rio e o Artur entraram no Banco de Espanha. O Rio porque foi resgatado, o Artur porque viu a porta aberta e entrou numa de rever a Estocolmo. Muito bem apanhada esta alcunha, Estocolmo, digo isto á conta do síndrome de Estocolmo que, a grosso modo, designa mui bien lo que dicen: 'quanto mais me bates mais gosto de ti', pois, como se sabe, a Mónica... Bem. Lá se encontrou com Arturito pero no passou nada. Nada. Ele deu-lhe com os pés. Então e que mais do 7º episódio? Pues que no lo sé, por no lo recuerdar.

8º episódio
O 8º episódio é o último desta temporada,q ue é a 3, e é uma grandessíssima merda. Digo isto porque de verdad es que se acaba, pues que no. Fica tudo suspenso, nem os ladrões são presos, nem la Guardia Civil é enganada até ao fim, a bem da fuga dos ladrões. A dita agente que está grávida lá anda, de chupa-chupa na boca, lambendo como e quando lhe convém, a fazer a glicémia disparar quando for fazer aqueles exames de gravidez. Mas lá que sabe muito bem o que fazer para atrapalhar a vida dos assaltantes (ai esperem lá, tenho estado a chamar ladrões e é assaltantes... qual é a diferença? ora, vocês sabem, os assaltantes são pessoas que assaltam, não roubam, é a! cabeça que desmonta a trama dos ladrões. A dada altura deixa um urso à porta do Banco de Espanha, azul, digo o urso, que pertence ao niño de Nairobi, que obviamente reconhece o brinquedo. Puseram lá dentro um telemóvel que começa a tocar quando Nairobi o apanha do chão e que fica portanto siderada, não sendo nada comum nela, e de repente baum!, é alvejada. Lisboa também é alvejada... Mas afinal não. Foi assim: em certa altura, ela e o Professor abandonaram a carrinha porque estavam na galopante iminência de serem encontrados por la Guardia Civil. Equipados até ao cu intentaram esconder-se nas copas das árvores (sim, esconder nas copas das árvores) só por dizer que Lisboa não deu a subida feita, portanto foi esconder-se num celeiro mal cheiroso e de vez em quando ela e o Professor iam falando por (presumo que) rádio (pois que telemóvel não devia ser, uma vez que as ondas são facilmente detectáveis). Entretanto dava-se o espectáculo no Banco de Espanha, havia toda uma encenação em termos de sons que indicavam aos agentes que eles estava efectivamente em fuga, só que não, na parte de parecer que vinha mesmo aí, saídos A´rua vindos de um túnel, pumba! era um furão com um ship no lombo. Caramba, que ideias fantásticas que os robines dos bosques têm, pá! Bom, para 'alvejar' Lisboa, foi usado exactamente o mesmo método, o agente, empunhando uma arma, fingiu que a alvejou, pero es que no.
Termina então esta porra do modo menso terminado que há, fica-.se assim, o Professor em grande sofrimento por saber a sua amada morta, a sua amada algemada, a Nairobi à morte, o Rio e a Tóquio a curtir a solidão porque entretanto acabaram o namoro (não cheguei a contar essa parte), o Helsínquia tolinho, o Denver deveras agitado, a Estocolmo aparentemente calma, o Palermo ainda com feridas na cara e olhos (não cheguei a contar essa parte) . E pronto, aquela porra acabou mas foi o caraças, isto é para a gente ficar a pensar e a desejá-los até que tornem de lá, da ficção. Ah, o genérico final é com a canção de abertura a ser cantada pelo Berlim- ai dom quéréró, ai éme lóssete. Oh porra pá atão não é que não deixam o homem morrer?!

domingo, 1 de setembro de 2019

Gina entroniza-se, ao que parece, a cada domingo. As cores e a perspectiva lá vão variando, o entulho é que não.

Gina, a desmancha-prazeres de 'La Casa de Papel'

Olhem, é assim, afinal vi o 6º episódio todo todo todo. Desconfio até que no post do 5º episódio misturei os dois espisódios, de maneiras que alguma coisita devo ter registado do 6º episódio julgando ser do 5º. Obviamente isso pouco me importa, só quero que fique notado no presente, com prespectiva num futuro conhecedor destas circunstâncias (eiche! ca poesia mai linda!).
7º episódio
O Rio e o Artur entraram no Banco de Espanha. O Rio porque foi resgatado, o Artur porque viu a porta aberta e entrou numa de rever a Estocolmo. Muito bem apanhada esta alcunha, Estocolmo, digo isto á conta do síndrome de Estocolmo que, a grosso modo, designa mui bien lo que dicen: 'quanto mais me bates mais gosto de ti', pois, como se sabe, a Mónica... Bem. Lá se encontrou com Arturito pero no passou nada. Nada. Ele deu-lhe com os pés. Então e que mais do 7º episódio? Pues que no lo sé, por no lo recuerdar.
8º episódio
O 8º episódio é o último desta temporada,q ue é a 3, e é uma grandessíssima merda. Digo isto porque de verdad es que se acaba, pues que no. Fica tudo suspenso, nem os ladrões são presos, nem la Guardia Civil é enganada até ao fim, a bem da fuga dos ladrões. A dita agente que está grávida lá anda, de chupa-chupa na boca, lambendo como e quando lhe convém, a fazer a glicémia disparar quando for fazer aqueles exames de gravidez. Mas lá que sabe muito bem o que fazer para atrapalhar a vida dos assaltantes (ai esperem lá, tenho estado a chamar ladrões e é assaltantes... qual é a diferença? ora, vocês sabem, os assaltantes são pessoas que assaltam, não roubam, é a! cabeça que desmonta a trama dos ladrões. A dada altura deixa um urso à porta do Banco de Espanha, azul, digo o urso, que pertence ao niño de Nairobi, que obviamente reconhece o brinquedo. Puseram lá dentro um telemóvel que começa a tocar quando Nairobi o apanha do chão e que fica portanto siderada, não sendo nada comum nela, e de repente baum!, é alvejada. Lisboa também é alvejada... Mas afinal não. Foi assim: em certa altura, ela e o Professor abandonaram a carrinha porque estavam na galopante iminência de serem encontrados por la Guardia Civil. Equipados até ao cu intentaram esconder-se nas copas das árvores (sim, esconder nas copas das árvores) só por dizer que Lisboa não deu a subida feita, portanto foi esconder-se num celeiro mal cheiroso e de vez em quando ela e o Professor iam falando por (presumo que) rádio (pois que telemóvel não devia ser, uma vez que as ondas são facilmente detectáveis). Entretanto dava-se o espectáculo no Banco de Espanha, havia toda uma encenação em termos de sons que indicavam aos agentes que eles estava efectivamente em fuga, só que não, na parte de parecer que vinha mesmo aí, saídos A´rua vindos de um túnel, pumba! era um furão com um ship no lombo. Caramba, que ideias fantásticas que os robines dos bosques têm, pá! Bom, para 'alvejar' Lisboa, foi usado exactamente o mesmo método, o agente, empunhando uma arma, fingiu que a alvejou, pero es que no.
Termina então esta porra do modo menso terminado que há, fica-.se assim, o Professor em grande sofrimento por saber a sua amada morta, a sua amada algemada, a Nairobi à morte, o Rio e a Tóquio a curtir a solidão porque entretanto acabaram o namoro (não cheguei a contar essa parte), o Helsínquia tolinho, o Denver deveras agitado, a Estocolmo aparentemente calma, o Palermo ainda com feridas na cara e olhos (não cheguei a contar essa parte) . E pronto, aquela porra acabou mas foi o caraças, isto é para a gente ficar a pensar e a desejá-los até que tornem de lá, da ficção. Ah, o genérico final é com a canção de abertura a ser cantada pelo Berlim - ai dom quéréró, ai éme lóssete. Oh porra pá atão não é que não deixam o homem morrer?!

Fome

Achei que cortar uma maçã aos cubos irregulares (que é coisa inexistente, pois, quando cubo, direito será, mas vá) e juntar-lhe canela em pó e açúcar amarelo existiria uma portentosa hipótese de se me acabar a fome. E existiu. Só que fiquei com feridas na parte de dentro das bochechas. Dava-me um jeito do caraças saber se foi a maçã ou a canela ou ambas ou, quem saberá?, uma mistura de uma ou outra ou, ainda, oh quem pois saberá?, de todos.

Azul em Monfirre

sábado, 31 de agosto de 2019

6545


E se eu comesse a panqueca (fria) com manteiga (que não derreterá) e doce de morango que diz na embalagem que tem sabor a espumante (e tem), e não ligasse sons (pc; tv; fm)?

Ia ouvir o uivo do vento nas frestas das janelas e a minha cadela a lamber as patas (foi o que ouvi).