domingo, 15 de outubro de 2017

Sonhos

Sonhei com pacotes de açúcar coloridos e festivos.
Sonhei que Marió me perguntava se eu tinha tido saudades dela, se eu tinha lavado as casas-de-banho ou tinha passado o tempo lembrando que tinha de as lavar.

sexta-feira, 13 de outubro de 2017

olá, bem vindos a mais um blogue

acontece o quê, à grafómana, quando não grafa?
entristece
embrutece
bah
não pode ser



d.d.d.d.
é geddo, dão é?
dão, dão é!



Cliente (em desespero)

«Preciso desesperadamente de um pedaço de fio!»

Perguntinha a fazer a Marió



É saudável eu ter segredos?

O!*

Se há espacinho onde duas fêmeas convivem saudavelmente, é dentro de um ovo. Não dura fóreva, claro, mas.






*ovo





Perguntinha de Marió

«Nunca pensou escrever um livro?»

Há que tempos não vinha eu para aqui dizer coisinhazinhas deste assuntozinho, ó pá, é que Marió mo lembrou e agora olhem, vou expor o motivo que expus a Marió, só por dizer que, no blogue, o discurso está mais arrumadinho.

Sim, pensei, mas concluí que escrevendo num blogue sou livre, e, tentando compôr uma história alargada, um romance, vá, jamais seria.

diz:

tol e col

#parecesasvelhotas

Na verdade, e bem vistas as minhas coisinhazinhas, o que eu ontem queria dizer é que a árvore amarela está a envelhecer comigo. O amarelo luminoso, aquele amarelo, não voltará, o mesmo se passando, portanto, com a minha juventude.

#ópátóinxiru

Dia de (disseram na Radio)

Hoje é dia do ovo, alimento que, como se sabe, é versátil até dizer chega, já chega. Eu cá, nem um ovo estrelado sei fazer. Bem que a irmã Ancilosa tentou ensinar-me (ou a sua mãe, Leonarda, fiquei indecisa, mas afinal pra que é que isso interessa, né?). Olha, dizia ela, fazes assim, vês?, com uma colher vais deitando a manteiga por cima da gema até a clara ficar branquinha, vês?

A manteiga tem de estar muito quente, queimando, é assim, hoje sei que há processos culinários que exigem este estado quase queimado da manteiga, dizem até que sabe a avelãs, o que não é de estranhar, já que as avelãs vão buscar o queimado no seu sabor mais profundo.

bai bai sâmar, bai morningue

Dias de um Ginásio

Ó pá, e antes que me esqueça, este aqui era o número que correspondia aos chinelos que eu havia esquecido no Ginásio e que... no Ginásio estavam esperando eu.


quinta-feira, 12 de outubro de 2017

Post sei lá com que título! (com este)

Não sei se já repararam, e se não repararam não faz mal, eu gosto de vocês na mesma, agora preencho menos o blogue. Muito menos. Então, hoje, apoiada na ideia de rebuscar positividade em tudo na minha vida, lembrei-me que, se espanto daqui o pessoal com a quantidade de coisinhazinhas expostas e esmiuçadas - credo mulher, tu pára mas é de escrever, que a gente não tem tempo pra ler isso tudo (tipo isto, vá) – quiçá este blogue coise e ópois eu fique toda muito coisa com isse.

De maneiras, que, para o blogue não perder a identidade, esta tarde esforcei-me enormemente no sentido de arranjar um espacinho no tempo laboral para que abaixo conste uma coisinhazinha daquelas mesmo boas:


Ando às malucas com a ideia de um cortinado para a cozinha, para tal valer-me-ei de um lençol em desuso. Tenho três candidatos:

///o lençol azul e amarelo e cor-de-rosa, com motivos de não-sei-quê
///o lençol todo ele muito branquinho, de um tecido teso pra caraças
///o lençol com barra de renda feita pela dona Adelina, linda, lindalindalinda, mas que... é estreito para a porta

Posto isto, olhem, não sei. Sei contudo que a primeira escolha cai sobre o candidato acima de todos, é um padrão bonito e alegre, é de fio ralo, quero eu dizer que deixa entrar claridade e/mas não compromete a intimidade da minha vida doméstica. Ademais, não carece de arranjo, é só coser argolas aqui e ali e enfiá-las no varão. Aliás: enfiar o varão nas argolas, assim é que é.

E o Tejo, ó Gina?

Lá estava, brilhando. Mas, ah grande mas este, os dias são cada vez mais pequerruchos, que a Natureza não se compadece deste verão fora d' horas, que é lá isso, e ao tempo de luz acresce que, tanto hoje passei por lá meia hora mais cedo, quanto a manhã estava um tanto ou quanto difusa, coisas de neblina e tal...

Hum, ok, vá, quero eu dizer que o Tejo tinha menos extensão de intenso brilho, hoje.

Árvore amarela

A árvore amarela está meio despida e meio vestida e meio amarela e meio verde. Este ano não auguro, uma vez mais, outrossim como em anos de trás, que o amarelo luminoso se faça aparecer. Mantenho todavia e porém a esperança nisso, quiçá mais para a banda do outubro, aquando nos vinte e tais, amarele por um todo em si toda.

é, é

grine com o é pequenino, é verde à inglesa, tipo assim, ó:

grine

Lugar da musa

No lugar da musa estava uma mulher com o cabelo pintado de verde-água. Ponderei se a escolha de tal cor seria deliberada, pois o verde-água é a cor dos vasinhos de lá. Dos vasinhos (rendilhados no topo) e:

da parede defronte
dos pés das cadeiras, bancos e mesas
dos bancos almofadados
dos boiões de produtos
da balança, a torradeira e a chaleira, antiguinhos-antiguinhos
dos aventais dos funcionários
das portas de alguns armários

quarta-feira, 11 de outubro de 2017