Ulha! O cesta da gávea! Pois, pois, era a quimera, era. E eu na utopia e na utopia, era só o que me ocorria. Nada disso. Dantes tinha uma série de lugares lisboetas, lugares de poleiro e, ou, de poderio, com os quais sonhava abundantemente, visitá-los-ia num futuro, longe ou perto, pouco me importava, e mais não sei o quê. Descobri o post, datado de 30 de Maio de há quatro anos, do qual transcrevo parte:
O setenta e dois e o trinta e nove da avenida são oponentes. Um deles é quimera para mim, o outro não. No que deixou de ser quimera, deixou de o ser quando estive lá em cima mirando a cidade (de longe) e as copas das árvores da avenida (pertinho, pertinho).
Posso tirar fotografias, perguntei eu à cliente.
Pode. Tire as fotografias que quiser!
(...)
Isto das quimeras são também desejos antigos, ai eu quero ir lá acima, ai eu quero ver como é de cima para baixo porque de baixo para cima já conheço, ai eu quero atirar-me dali e esborrachar-me no chão. Pumba, acabava-se-me a tristeza. É a esperança apoiada na tragédia. Pois.
nota:
nem o setenta e dois nem o trinta e nove são os números da torre com o cesto da gávea
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