domingo, 25 de outubro de 2020

Gina, numa relação com o supermercado.

Sabem aquela sensação dos dias quentes, em que se tem dificuldade em manter as mãos no volante? Pois bem, aconteceu-me isso, mas em frio.

As rodas dos carrinhos de compras são como que achatados, o que visto num repente parece que os 'pneus' estão sem ar. Dois factos: 1 - posso ter sido a primeira pessoa a reparar nisto; 2 - posso não ter sido a primeira pessoa a reparar nisto.

A primeira árvore de Natal que avistei este ano não é a minha. Oh. Mas foi a segunda, pronto.

Comprei um creme de limpeza doméstica. A senhora da caixa ficou a olhar para a nova roupagem que aquilo tem. Queria muito contar-vos o que ela estava a pensar enquanto mirava tão atentamente as cores, as formas e os dizeres, porque isso sim, seria escrever coisas.

Comprei chá de perpétuas roxas. Comprei porque é bonito e a beleza traz de arrasto a tentação e a fraqueza, porque é diferente dos demais cá de casa e eu gosto de variar os sabores, porque poderia servir para estimular a imaginação se eu não soubesse que é para males de garganta. Bom, sempre posso imaginar perpétuas de outras cores.

Notem bem: de volta ao automóvel, a temperatura do volante não mudou nada. Sorte é que, vá lá vá lá, nem para menos se mudou.

Parece que esta é a minha última visita ao supermercado nestes moldes. Parece. Mas quiçá não esteja ainda acabado o tempo. Se bem que tenha comprado menos coisas. Hum.

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