sábado, 5 de junho de 2021

Samedi

Há anos que os sábados são preenchidos com a ida ao supermercado. Au eva, de Novembro para cá e cá por coisas, as idas espaçaram, levando a que os sábados já não sejam todos começados da mesma maneira e até sinto alguma pena disso. Por outro lado sinto alívio por estar livre desta obrigação. Na verdade eu não gosto de ir ao supermercado. É. De resto, os sábados são dias de descanso, passados em casa, a fazer o bolo ou doce que escolho, a preparar refeições, a limpar a casa, ou então não, a escrever, a fotografar e gravar e editar. O sábado é, sim senhoras e senhores, o melhor dia da semana.

o texto abaixo, escrevi-o há dias, o acima, ontem

Amanhã tenho que ir ao supermercado e não me apetece. Já pus o despertador do telefone a jeito de tocar e tudo. Há algum tempo que sou tão mas tão privilegiada que acordo sem despertador, e a horas, claro, mas, como gosto de ir ao abrir das portas e não querendo de modo nenhum passar dessa hora, asseguro um despertar atempado se acionar um despertador. Às vezes, nestas idas ao supermercado, só quando lá entro me apercebo que não gosto mesmo nada de lá estar. Nem sempre esta tola questão é sofrida por antecipação. Não. Quero comprar morangos e cotonetes. Apresento estes dois itens por serem díspares. Também quero comprar cereais e pão e farinha e manteiga. Na última vez que me joguei às compras precisava de manteiga e, como por ora já não se põe o caso de lá ir semanalmente, resolvi trazer logo quatro pacotes porque manteiga é um daqueles artigos que não dá jeito nenhum comprar ao redor do estaminé, uma vez que derrete rapidamente e, uma vez levada de volta ao frigorífico, nunca mais apresenta a mesma textura. E trouxe os tais quatro pacotes, só que daquela sem sal. Não faz mal nenhum, já sei, come-se na mesma e mais não sei o quê, ademais uso-a nos bolos, pois claro, é aliás um dos meus costumes antigos, mas pronto, no pão, a manteiga com sal é outra finura, outro prazer. Com tudo isto e por tanto disto, amanhã vou ter que comprar manteiga da de pôr no pão. É. Logo quatro pacotes. Se calhar trago mas é seis. Ou sete.

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