sábado, 22 de janeiro de 2022

Vezes

Quantas vezes não aponto a lente ao que quero ver fotografado toda uma catrefada de vezes, na maioria três?
Quantas vezes não é o primeiríssimo clique o escolhido?
Não todas, bem sei, mas quase.
Considero deveras curioso este facto. O primeiro clique destrona os seguintes, mesmo que nesses eu use de apuramento. Ou o invente, vá. A imagem abaixo não é um desses exemplos, cliquei quatro vezes e a foto escolhida foi a segunda. É só naquela de ser diferente e tal... Não é nada, calhou assim. Entretanto pus capinhas, como presumo que dê para se perceber –

¨¨¨¨ usei o marcador digital do editor do telefone na cor preta, fiz várias impressões, cada cubo difundido mais ao meio do que às pontas (tal como faz um marcador de mão) em alguns lugares da foto mais, noutros menos, a ideia principal era tapar zonas que não queria mostrar
¨¨¨ continuei no editor do telefone para lhe dar um toque mais difundido, isso traria uma certa coerência ao todo da imagem, como aliás trouxe
¨¨¨¨ cortei a imagem em quadrado e achei que estava pronta, e acho

E o que é que a foto retrata? Da esquerda para a direita: uma bobine de fita de embrulho e um pacote de anilina vermelha. São pertences do velho estaminé. A bobine nada lhe acrescentei, já ao pacote acrescentei uma etiqueta manuscrita que atei com fita de embrulho, mas cor-de-rosa.

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