terça-feira, 14 de junho de 2016

Ontem & Hoje

:::: D' ontem
Ontem não escrevi no blogue, muito embora tenha passado todo o dia em casa. O que fiz foi editar filmezinhos que depois de concluídos resultaram em três filmes de cerca de treze minutos cada um, concernentes à viagem de dois dias que fiz no fim-de-semana. Já está tudo lá no Youtube. Os dias de folga foram quatro, mas agarrei(ámos) nos dois do meio e fui(omos) por aí, mais em concreto: ao Centro Geodésico de Portugal. Agora o que me falta é editar dois filmes que têm também que ver com essa viagem, aproveito uns quantos e faço dois mais específicos. Não sei se logo à noite terei tempo para edições de filmezinhos e tal mas lá que gostava muito, gostava.
:::: D' hoje
Hoje quero ver se me ponho a copiar os meus manuscritos dos dois dias de viagem. Querer, quero, iniciar a tarefa, inicio, agora se a termino é que já é outra história.

Primeiro

Bom dia. São dez e vinte e seis. Lá em casa não havia água, oh céus. Dei por falta dela às três da manhã, por necessidade de esvaziar o corpo dumas coisas e notei que o autoclismo não seria abastecido após a descaga... ai perdão, descarga, e já agora acrescento que o engano de digitação foi real, provando que a vida é cheia de acasos, coincidências, trocadilhos, enfim, esse tipo de coisas. Ora bem, então não havia água lá em casa, portanto nada de beber o copinho d' água morna com o sumo de meio limão, nada de cházinho de erva-príncipe, cidreira, tília. Nada de lavar nenhuma parte do corpo antes de sair de casa. Nenhuma, óié. Quero dizer: as mãos, mergulhei-as na descarga do outro autoclismo, depois de me vazar e antes de o vazar. Bendita casa, a minha, por ter dois dabliú cês. Salvou-me a ida ao ginásio de manhãzinha, que agora ando nisto de lá ir às terças-feiras logo de manhã. A sede era tanta que levei a escova de dentes e tudo, vejam lá. Mas esqueci-me do creme de rosto, oh céus. E o que é que eu fiz? Quando cheguei ao estaminé besuntei as mãos de creme para mãos e com os resquícios passei no rosto. Não é o mais indicado, mas é melhor passar qualquer coisa hidratante no rosto do que mantê-lo a seco todo o dia.

domingo, 12 de junho de 2016

Cheguei duma viagem

Cheguei duma viagem ao centro dum país (Portugal) há coisa duma hora atrás com montes de fotos (186) e montes de vídeos (133) e montes de letras manuscritas (11 páginas). As fotos (17) ficam já hoje no blogue, está bem. Vai ter que estar.


sexta-feira, 10 de junho de 2016

Breine cetorme acerca dos planos doces para este feriado

Já fiz a tarte tatin, está tão boa, ácida e quês, limão por cima daquilo tudo, oh céus, depois cozinhar e cozinhar, tem até mirtilos, que também é um fruto ácido, o também é referente à maçã, porque a maçã é da tarte tatin, só por dizer que a pessoa, é assim que quero, singular, a pessoa, porque a pessoa neste caso sou eu, faz a tarte tatin com o fruto, os frutos, que quiser. No refogado, chamo-lhe refogado também porque quero, aqui quem manda sou eu, quem sabe assim se note a minha essência lá longe, tão longe, ai venham cá perceber a essência da grafómana deste blogue, é que eu preciso mesmo que percebam a minha essência, e que ma digam, e que ma contem. Ai vai ser tão bom, estou aqui que não posso. Ai não posso, não. Ai. Sério, tenho um aperto no coração, que como se sabe é perto das mamas, portanto fica tudo ligado, a gente ama com o coração e/mas também com as mamas, não é. É. Ai. O chato é que estes feriados arrimados ao fim-de-semana levam as pessoas para longe
disto dos blogues
e depois não vem cá ninguém e é uma chatice, acabou a festa. Mas é assim,
na vida como nos blogues
e afinal
isto são só blogues
vai-se a ver e
isto são só pessoas
que estão
nos blogues como na vida.
É assim não é, ponto de interrogação perguntador, zero respostas. E eu vou já daqui falar também do gelado, está bem. Vai ter que estar. Ah ah.
Não vou nada, então e o refogado? Além dos frutos, três maçãs e vinte e sete mirtilos, deitei no tacho duas colheres de sopa de manteiga da boa, três colheres de sopa de açúcar amarelo, duas colheres de chá de canela em pó, uma colher de café de gengibre em pó, sumo duma laranja, raspa dum limão e um tiquinho de noz moscada que raspei na hora. RRE RRE RRE. Raspar. Ah ah. Deixei refogar até achar que estava bom. E bem.
O gelado está um espectáculo. Ai que eu não sei escrever, afinal não, oh céus, o que é que faço num blogue?!
?!
E eu que quero que me captem a essência! Ques. Este plural deve ter um nome qualquer lá naquilo dos letrados. Ah ah. Mas eu sou uma i dos letrados. Ah ah. É espectáculo, espetáculo, ou é como eu articular? Ou não é para fazer caso do acordo? Do novo? É, não é? É, ou não?
Na picadora coloquei não sei quanto de açúcar e meia vagem de baunilha, a que havia retirado as sementes há anos e mantinha no pote de açúcar... Baunilhado!
Olha o ponto de interrogação! Ai perdão, de exclamação.
!!!
Ah ah. Não, a gargalhada não tem ponto de exclamação. É da essência especial que habita em mim, óié.
!!! Pus mais para ficar giro e também porque me é essencial, não vivo sem pontos de exclamação, pronto, é assim como que a minha essência, está bem. Vai ter que estar.
Piquei tudo e juntei a duzentos mililitros de natas que já havia batido, não em muitos picos, está bem. Está. Ah ah. Pus para ali, também, iogurte grego, uns duzentos gramas, vá, as claras encasteladas... Ó, olha uma palavra tão especial como eu, hum, encastelar, encastelar, encastelar. É mesmo cheia de essência, não é. É. É, é. Agora a calda é que não sei dizer como fiz... Olha, pus para ali uma chávena de água a ferver, juntei açúcar branco, digo sempre a cor do açúcar, aliás: faço alarido, pronto, e deixei ferver até um instinto que tenho, um, note bem: um, portanto há mais em mim, e este é aquele que acasala estupidamente bem com a minha essência, me dizer: olha lá, desliga lá o lume, vá lá. Vai que deitei em fio por sobre as claras encasteladas, a batedeira montes de espectacular, espetacular?, espectacular?, oh céus, não, eu não sei escrever, ohhhhh, a bater e a bater e eu a deitar a calda fervente, que palavra tão bonita, por sobre as claras já encasteladas.














Misturei tudo.
Deitei numa forma.
Levei ao congelador.
Sabe a epá, eh pá.
Da Olá.

Ó Gina

Ó Gina, eh, olha lá, então e o Portugal e o patriotismo e coiso, não te sai nada?


















Não.

Primeiro

Boa tarde. São dezasseis e trinta. Hora da coca-cola laite, ah ah. Dantes passava um anúncio na tv, da coca-cola, onde se via um gajo bom pendurado num andaime e coiso, a posar para uma gaja boa, claro que em questão de beleza ela não podia ficar atrás dele, claro, ora essa, claro, então, claro, pois, eram quatro e meia e lá descia ele no andaima, ou subia, olha: sei lá, algo assim e se punha a beber pelo gargalo da garrafinha que mantém a forma há décadas. Aquilo é que é manter a forma, hein? Pronto, só por curiosidade, são dezasseis e trinta e três. Rápida a escrever que eu sei lá, eu. Eu, eu. Ah ah.

quinta-feira, 9 de junho de 2016

Olhem: vou deixar mais um vídeozinho, está bem?

Lista

À lista da viagem juntei:
diário
pedra da calçada
bloquinho infantil

Articular

Praguntar
Apracer
Não foi sua majestade que articulou, está bem. Vai ter que estar.

Temos também vídeo explicando como aconteceu a foto que consta no post anterior

Montagem de cenário, clique

Planos para o fim de semana (que é grande que se farta)

Farei então a tal tarte tatin com as maçãs que já havia comprado a semana passada. Estão boas ainda, são duma espécie que se mantém sadia tempos infinitos. Quero dizer: na verdade não são tempos infinitos, que as ditas terão um fim que se chama tarte tatin, mas adiante. Ponho por cima a tal massa de bolachas de avelã. Depois, como sei (e gosto e quero) que gelado é coisa para ficar bem com qualquer tarte de maçã, eis que farei um montes de bom com as claras que tenho no congelador, junto natas ou então iogurte, não sei ainda, e não junto mais nada senão baunilha que não é falsa. Vou fazer assim tipo um merengue suíço ou lá que é, eh pá, pronto, é aquele merengue que a gente faz uma calda e deita em fio nas claras já encasteladas mas com elas às voltas numa máquina de mesa, estão a ver? Pronto, então é isso. O chato é que eu acho que essa calda tem de estar a uma temperatura não excedente a não sei quantos graus, sob pena de aglomerar as claras, ou tampouco é desejável uma temperatura abaixo de não sei quantos graus, porque é terrivelmente indesejável que a calda não coza as claras. Entretanto já estou para aqui a magicar que proporção de natas, ou iogurte, para seis claras, é que seis claras parece-me muito, mas como as congelei na mesma caixa vou ter que as descongelar todas... Ah, já sei, ponho muito mais porção de natas ou de iogurte, claro.

ÉÑÉ?

Quando a gente vem dos Olivais e tem de virar à esquerda para apanhar a ligação direta ao Aeroporto, acontece que se passa por um mamarracho qualquer, não tenho presente exatamente o que é e nem isso interessa para agora, porque o que interessa é que nesse mamarracho está escrito:
ÉÑÉ?
Conheço aquela expressão escrita há anos, porque há anos que reparo no que está escrito nas paredes de todas as cidades por onde ando, sendo que aquela por onde ando mais vezes é Lisboa.
Ora o que é que acontece?
Acontece que há montes de tempo que não passava por ali e já nem me lembrava de tal coisa.
Ora o que é que acontece?
Acontece que 'não é. É.' é uma marca desta que escreve, tenho essa expressão registada nos blogues mais que muitas vezes. Não é igual, bem sei, nem quero que seja, que é lá isso, é antes ter-ma feito lembrar.
Ora o que é que acontece?
Do tempo em que passava no lugar amiúde não detenho na memória se cheguei a tirar fotos, creio que não porque ali é difícil parar, bem como desconheço se registei alguma coisa no blogue. Mas vou pesquisar e portanto fazemos assim:
aparecendo algo escrito aqui por baixo, é porque efetivamente fiz registos, não aparecendo... olha, pumba e coiso.

Primeiro

Bom dia. São onze e treze. Olhem, é assim: acabaram-me com o pio no lugar escondido. Oh céus. Que pena. E eu que de vez em quando ia para lá falar e falar e falar para a câmara, portanto: ia fazer os meus filmezinhos. Ao início falava baixinho, sempre baixinho, não fosse dar a curiosidade ao homem do Bangladesh e ele vir espreitar-me e eu ficar cheia de vergonha, ainda que ele não tenha, ainda, em si o rápido entendimento do que se diz na língua portuguesa. Mas pronto, ficava acabrunhada só de pensar que. Entretanto, o tempo passando, ninguém aparecendo, fui descansando, os últimos filmes contêm um discurso mais fluído e capaz, sem que contudo me tenha libertado de todo. Fiz, há pouco mais duma hora, dois filmes onde exponho o modo como se apresenta agora o lugar escondido. Na verdade tenho mais filmes, feitos há uns dias, com a ideia de ir registando a transformação e/ou progresso do lugar. Tenho pena de nunca ter registado o modo como estava no tempo em que tinha onde pousar a máquina. E com a pena me fico e me vou.

quarta-feira, 8 de junho de 2016

...

ele lamenta:
tenho o carro todo sujo
ela retifica:
querido, o carro é nosso, portanto: temos o carro todo sujo

...

ela gosta de vestidos
ele gosta de despidos

Concordata

Concordo com tanta coisa, concordo até que discordar é melhor. E é tão mas tão melhor que se torna estupidamente necessário, quando não, manterei uma postura um bocado estúpida.

Que

O sol não se esconde
As nuvens é que
Que poesia

Borbulha

Tenho uma borbulha no calcanhar. É esquisita, que a pele ali é grossa, formou portanto um durão. Foi ontem que fui mordida, no banco de pedra, sentei-me lá a refrescar e descalcei os sapatos, veio de lá um bicho qualquer e mordeu-me o calcanhar. É uma comichão um bocado parva, desconfortável, rente à dor. De nada, ora essa.

Casório

Sua majestade casou! Sua majestade casou! Gosto de ver as pessoas felizes e vi sua majestade uma ou duas horas ao depois do nó e eis que ele estava muito feliz. Ela idem. Parabenizei-os francamente, estava também eu feliz. Gosto de ver as pessoas felizes, já tinha dito e estou a repetir-me conscientemente, gosto de ver as pessoas felizes. Que importa se sua majestade diz livador, querendo dizer elevador?