lai lai lai

tenho dois dois sacos de guardar na mochila para andarem sempre comigo, um é com bambis, outro com gatos

ocupam mais espaço do que queria mas eu aguento a estopada

são daqueles que se metem consigo mesmos dentro de um saquinho com tamanho para ser filho do sacalhão

podia rentabilizar o espaço na minha mochila se os prendesse a algo lá dentro mas ocorre que assim subiriam e contenderiam com outros pertences que já estão a essa altura a inchar a dita

de modo que, pronto, ficam em seus confins, acamados num rebaixo feito, precisamente, por esses pertences

assim fica tudo lisinho

misted

Lisboa, 11 de Novembro de 2022

Chegou o frio. Folguei que o casaco tenha as mangas compridíssimas, deixei-as cair e aqueci. Mas pouco. Quase nada.

a minha amiga árvore amarela

Escrever nada

Hoje escrevo. Ontem publiquei um post do mais amalucado que há - sem título e sem corpo. Queria registar que fora dia de nada escrever. Nem rascunhos, nem títulos a fazer de nomes a fotos, nem merdices à mão, tsmpouco à máquina. Nada. O post era para ficar assim, destituído, ilegível por nada conter, só que entretanto lembrei-me que vira a mulher dos totós e então, para não estragar a lindeza de ter um post com zero caracteres, deixei dito o que queria dizer na caixa de comentários. Portanto: afinal escrevi.

querendo, é tomar para si

Post que quase parece antigo. Mas é d' hoje.

Hoje fui dar a volta do meu costume d' há anos. Subi as avenidas, vi lojas de roupas de doces, de cafés, de livros, vi até o lugar da musa e o lugar (que também pode ser) da musa. Passei debaixo do arco, entupido com andaimes e tubos. Percorri a avenida, avistei as árvores vermelhas e as cor de-laranja, fotografei uma mas não saiu bem. Detive-me no recorte ajardinado, observei longamente a árvore amarela, fotografei-a e percebi quão despida está. Entretanto tirei também uma fotografia ao sol. Ou à lua, sei lá. Pouco isso m' importa de verdade.

pingentes

três de sorte, dois de brilho

 

não me apetece fazer a Árvore de Natal

Lisboa, 8 de Novembro de 2022

Lisboa, 8 de Novembro de 2022

Calendário

Guardei o papelinho do mês de Outubro entre folhas do bloquinho rudimentar e nunca mais malembrei de semelhante existência. Vêm então, e já, as luas de Outubro.

a 3 Quarto Crescente; a 9 Lua Cheia; a 17 Quarto Minguante; a 25 Lua Nova

👀

Hum-hum. 

Ceeeerto! 

É o que reponderia o homem do restaurante, lesse ele m' o blogue.

A minha amiga árvore amarela

No social da minha vida não há muitas pessoas que saibam que tenho uma árvore tão especial para mim que passo a vida a ir lá vê-la, principalmente agora que é Outono, e a debitar coisinhazinhas no blogue. No social já vi encantamento, surpresa, passividade e desdém disfarçado com brincadeirinha para não parecer mal. Afinal estamos no social. É por conta desta última reação que receio contar ao social este gosto enorme em observar uma simples árvore. E não conto. Nunca contei. Não fui eu que contei ao social. É incrível, e estúpido, como me envolvo com a última reação, esquecendo completamente que, sim, há quem se encante e se surpreenda com este meu gosto. Hoje ainda não fui ver a minha amiga árvore amarela, talvez lá vá à tardinha.

Lisboa, Lisboa

Passei pelas primeiras árvores às que chamei 'as loucas árvores de Lisboa' e notei que lhes cresceram plantinhas nos troncos. Até voltei atrás, tanto para me certificar que as plantinhas não eram folhas suas, como para as fotografar. Tirei várias fotografias mas escolhi uma que, mau grado, estava escura. Clareei-a com o filtro 'lápis de cor', não querendo isto dizer que estou satisfeita, mas é o que há.

encontrei-o e alindei-o, ou 'a ponta', ou 'Lisboa, Lisboa'

12221

Capicua. Eu bem disse lá atrás, concretamente há vinte posts.

Almoço

Aguardo mesa e cadeiras junto ao balcão. Abeira-se uma cliente já comida e o homem do restaurante, que vem lá ao fundo, lança logo dali a factura por via oral - São xis euros! - A cliente já comida olha para mim e eu para ela, todavia permanecemos mudas. Quando o homem do restaurante chega ao pé da gente as duas, a cliente já comida pergunta - Eu?! - O que faz rir os três, indo eu porém mais longe quando returco - Eu cá ainda não comi.

Dia de

Foi ontem o Dia Mundial do Cinema, vi há pouco nas netes. No post em que fiquei a saber deste evento vinha uma lista com cinco filmes para mulheres empreendedoras. Fiquei curiosa, no género 'mas porquê para mulheres empreendedoras'? Não somos todas? Todos? Todes? 

êlêlêêêêêêle, ó pá tóin xiru

Já perdi foi a página onde encontrei essa lista, portanto deixo dito que a consultei e que dos cinco filmes apenas vi um, 'Chocolate', que malembra muito bem que gostei de ver, mas, como é meu costume, não está cá nada. É tipo os livros, os filmes, pronto. Para mim e comigo os filmes é tipo os livros, quero eu dizer.