Tenho uma mochila, que não é nova mas é nova nas minhas mãos, e que desde há algum tempo levo para o Ginásio. Trata-se da última mochila que acompanhou a vida lectiva da rica filha. Quando essa vida lhe acabou, considerei que a mochila estava ainda em condições de num futuro qualquer vir a ser útil, o que se revelou verdadeiro. É uma vulgar mochila, concebida a pensar no pessoal adolescente que carrega o rol de material escolar, tem as costas forradas, o que lhe confere uma grossura mesmo boa para não espetar bicos de livros ou lápis ou assim. As alças são largas para oferecer melhor apoio. Os fechos são simplesmente fechos... o que dizer de um fecho de mochila? Dizer, porque não?, que tem dois cursores em cada término da abertura e que se encontra, não a meio, não onde a gente quiser, mas sim a três quartos de um dos términos e a um quarto do outro, há ali um certo ponto onde se encontra um travão. Dois travões, quero eu dizer. É. É engraçado, aquilo. Quisesse eu, ou a rica filha, passar os cursores de um lado ao outro e não se conseguiria. Mas também, penso eu agora, pra que quereríamos tal coisa? Não sei. Mas sei que há outros modelos de mochila que a gente pode muito bem pôr-se a... Bom, já chega. A mochila tem uma rubrica da rica filha – Lala (o nome dela é Ana Cláudia) -, corações e tipo isso assim. Claro que as adolescentes desenharem corações em toda e qualquer superfície é comum, mas ocorre que a rica filha já vai nos vinte e muitos e de desenhar corações não tem parado. Há até no blogue alguns posts onde falo dessa particularidade.
E pronto, era isto, penso que, da mochila, está tudo dito. Pelo menos por ora está.
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