sábado, 25 de setembro de 2021

Aos montes

Tenho fotos aos montes para publicar. São uma beca antigas, por isso me fazem cócegas em cada vez que abro os ficheiros de imagens do meu telefone.

Começo com a mais jovem de todas, tirada há uma semana, em que mostro my long black pants, ainda que parcialmente. Nesse dia, quando construí o post, carreguei a imagem no blogue mas depois não me apeteceu juntá-la, acabando por deixar em rascunho, que aproveito hoje.

Continuo com quatro variantes de uma mesma imagem. A imagem original foi captada de um vídeo que gravei em Fevereiro. Sim, Fevereiro, nove meses, gestação, parto, vida. Captei várias imagens e, quando calhou o momento 'É! É!', achei que devia guardar e aguardar tema e, ou, vontade para a publicar. Entretanto, oh glória terrestre, eis que malembrei de experimentar filtros da aplicação do telefone, o qual aprimora, ou então não, fotos e, vai daí, que bonitas ficaram, como se desenhos fossem, feitos pelo punho de um artista. Digo isto a modos que ironicamente mas considero que quem criou esta ou outras aplicações quaisquer, de quaisquer âmbitos, é um artista – É! É! - que bem que calhou, sem prever nem antever nem nada. Ah, decidi fazer uma colagem com as quatro imagens, como estará bom de ver.

Acerco-me agora de uma imagem que consegui aquando do último avistamento da árvore amarela. Minto, tal o desenfreamento em escrever tudo e tudo e tudo. Não foi o último avistamento, o último foi ontem, sexta-feira, foi o penúltimo, ocorrido na quarta-feira. Pronto, não está assim tão longe, mas vá. Então, nesse dia tirei uma quantidade de fotografias e, logo que pude, pus-me a brincar com os filtros do telefone. A ideia inicial era extrair a cor de toda e qualquer folha amarela porque não havia, ainda, tantas quanto isso. A extração de cores consiste em restringir uma cor por mor de passar com o dedo por sobre a cor que se quer ver isolada. Quando escolhi o amarelo apareceram algumas folhas amarelas, mas muitas folhas verdes se lhes juntavam, suponho eu que por o verde derivar do amarelo. Ou seja: por mais que fizesse, a verdade é que não conseguia que somente as folhas amarelas sobressaíssem, já o contrário, pois que sim, sei lá eu por conta de quê, quiçá pelo contrário, se afinal o amarelo não deriva do verde... De seguida tive a ideia de extrair então a cor verde, o que fez com que o raminho mais amarelo que a árvore mantinha nesse dia apareceu-me em cinzento, bem como mais umas quantas folhas apareceram com laivos de cinzento. Portanto: concluí que, extraindo o verde, tudo o que era amarelo se 'apagava' e também se 'apagou' o vermelho da placa de sinalização que acompanha esta minha amiga há décadas. Para ali estão, dormem juntas e tudo. A seta em amarelo foi colocada a posteriori de toda esta movimentação, escolhi amarelo porque, pá, a árvore em questão é a árvore amarela, é este o tempo dela, o tempo da sua glória, o tempo em que o cognome que lhe inventei está de acordo com a natureza e blás e mais blás.

Resta o que está de resto, duas imagens que fotografei porque as achei ao estilo de 'ó pá tóin xiru!'. À primeira ainda planeei que, caso optasse por a colocar num post só dela, o intitularia de 'hi, welcome to another foto', porque afinal o boneco say 'hi' to the people around; à segunda planeei apenas juntá-la a todas estas e pronto.

E o que está mesmo de resto, agora é que é, agora é que me vou, é deixar escrito que, como prefiro escrever a fotografar e, como sabem, e se não sabem não faz mal, eu gosto de vocês na mesma, pouco me importa o interesse que tem o que escrevo mas, contudo e todavia muito me importa o interesse que tenho em escrever, coloco os textos antes das imagens e não por entre as ditas. Amanhem-se, bem sei que são capazes.

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