Vi esta frase por aí e deu-me muito que pensar até concluir de uma vez (que não afirmo ter sido a última) que agarrei no carro para ir a um dado sítio sozinha. Foi evento primeiro e acontecido há dezasseis anos, estávamos portanto numa época em que GPS era só para alguns e eu não constava do grupo. Sabia que tinha que seguir pela estrada tal, percorrer uma outra, estreita e verdejante, e então chegaria ao almejado destino, que era uma praia. E fui. Com a aventura a matar o medo. Fui. Horas depois desta movimentação na minha cabeça, de recordar todo um rol de pormenores mais ou menos fiéis, dei de caras com uma frase escrita na parede de um prédio lisboeta:
la vie c' est trop courte pour être hétéro
hum, ok, vá
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