sábado, 17 de novembro de 2018

Sábado

E cá estou eu, recém-chegada de colocadora de toucas nos alimentos e comidas sobrantes, desta feita muito satisfeita - eu sei que é parecido e tipo trava-línguas desengraçado mas saiu assim e é assim que vai ficar - por ter usado a touca maior de todas, a das alfaces. E é verde. E tapa peitos de frango assados com pimentos e cebola e aipo. Já o arroz tapei-o com película aderente, que é também amiguxa desta que escreve. Até molda salsichas, quanto mais.

Deixo imagem retirada do Pinterest, na qual me revejo, em cada sábado. Saiu-me num formato pequeno, carreguei-a no formato pequeno, de maneiras que, para ficar nítida, deixo-a pequenina, está bem?





Já agora, ó pá mostro esta, que também pois que câise.



sexta-feira, 16 de novembro de 2018

Laranjas

Eu e o meu colega pusemo-nos à porta do estaminé, cada um de roda da sua laranja. Ele descascou a sua à mão, eu com uma faca. Ele separou gomo a gomo e foi comendo, eu retracei a polpa com os dentes. Ele a meio comentou que as laranjas ainda não estão doces e que eu devia estar a gostar da minha, eu devolvi-lhe um 'sim'. Conclusão desta que escreve: ele é um fofo, eu sou uma besta.

São todos bons, os cafés







Gosto deste tipo de café. Não tipo assim 'gooooooto!', não, mas gosto. Há tempo nele, e tempo é sabor, e tempo é História. Há muito vírgula muito tempo a minha mãe fazia o café numa cafeteira alta, de alumínio, daquelas que têm a base mais larga que a boca e há nesta um bico para facilitar a saída do líquido sem verter. Sem verter, disse eu, e quero dizer também que o melhor que há a fazer é não encher a cafeteira em demasia porque o café reage com a água fervente. Ou seja: se a água já está a ferver, mais a ferver fica com a adicão do café, faz tipo assim umas bolas de espuma do caraças. É preciso cuidado. Tenham cuidado. Resta esperar que assente. Esta é a forma, que bem sei ser diferente da que a foto mostra. Meia hora depois já havia café limpo de borras. Ao cabo de muitas horas estava totalmente assente. Claro que, emborcando o café possível, a certa altura as borras também queriam sair e estavam já muito perto da saída, era então esperar mais tempo, que novamente as borras assentariam e mais café se conseguiria.

Pequenos-almoços

No dia em que ao pequeno-almoço bebi chá de alfazema, percebi outra vez que gosto muito, tanto que quis partilhar convosco, ilustrando um post (que não é este, como perceberiam lá para o fim, mas eu adianto já a informação) . Para isso há pouca coisa melhor do que o Pinterest. Pesquisei. Encontrei muitas coisas, desde imagens compostas por imagem e texto (aqui revelando os benefícios deste chá), imagens do tipo desenho, textos sem imagem e fotos. Fotos, mesmo fotos. Porém, nada disto me apaixonou. As tais fotos ainda ponderei se. Mas desisti. Não quis baralhar-vos. Não naquela de achar que estão muito além das minhas, antes o contrário, tipo assim vocês a pensarem: hum, estas fotos são medíocres, não foi a Gina que as tirou. É melhor adiantar que estou a ser irónica, não vá não se perceber.

No dia em que ao pequeno-almoço bebi chá de funcho, achei que não era grande coisa. Ou então pus pouca quantidade, não fiz igual ao que diz a embalagem e pumba. A rica filha até comentou: eu não gosto muito deste chá, eu vou beber todo mas não estou a gostar lá muito.

Sol. Ou o Verão de São Martinho. Que passa pelo sol que aparece. Que passa pelo quentinho do dia.

quarta-feira, 14 de novembro de 2018

Há uma história

Há uma história em papel que está assente no pc do estaminé vai para um mês. Assentei-o nas ranhuras das teclas dos Fs, já que raramente as uso, pois que usando, ou usando outra ranhura mais trabalhadeira, em cada calque o papel viria ter comigo. E digo mais: viria ter comigo mas numa espécie de vénia. Bom, então vá. É um recorte da revista Proteste contando como apareceu a piza ao mundo. Diz que durante montes de tempo foi considerada a comida dos pobres, lá em Itália, provinda da criatividade (ou fome excessiva, sei lá!) de um padeiro de seu nome Rafaelle Esposito, sito em Nápoles, pelo menos de profissão falando, imaginemos portanto que o forno era lá que estava. Entretanto, em 1889, il signore Esposito usou os seus dotes de padaria para o rei Humberto I e para a rainha Margherita, isto para compor uma piza especial. Resolveu fazê-la com mozarela e manjericão, não sem antes a regar com molho de tomate, claro está, e, por ficar parecida com a bandeira italiana, a rainha gostou. Posto isto, a piza que hoje conhecemos como a mais básica de todas, ficou com o nome da rainha – Margherita, e é não só básica como a base de todas as pizas. Concluindo, é à conta destes acontecimentos que Nápoles é a capital da piza. O recorte ostenta (eicheeee! tou aqui tou a receber um prémio literári-ó-virtual) também três bonecos e uma piza, dois têm coroa, dois têm bigode, um tem brincos, um tem uma colher de pau e nenhum dos quatro tem pescoço. Os bonecos simbolizam o texto que se lê no papel e que redigi à minha maneira. Ou de outra forma. Oh, também, né, quando redijo coisas que chegam directamente da minha cabeça é de outra forma porque é à minha maneira. Bom, então vá. E agora nada como ter aqui uma receita (também) tipicamente italiana, explicada por escrito em italiano. Tudo a ver, 'migos, tudo a ver.



A árvore amarela


Lá estava a árvore amarela, quase nua, repousando. Repousando, pousada, posando, esperando, vivendo. Notei anteontem (a foto é desse dia), e creio firmemente não ser vez primeira, que não sei nada da árvore amarela, que a invento. Isto de eu ficcionar, percebo agora que podia acabar, pois se afinal fosse a árvore a contar das suas vivências, não seriam as que lhe coloco em cima.


Cores




Hum, ok, vá, de Lisboa nada tem, ambos os cliques são em Loures vividos, mas é que tem a ver com a cor de laranja do post anterior. Ou então não, será para aí ou abóbora ou toranja ou cenoura deslavada. E acresce que esta foto me andava nos arquivos sei lá há quanto tempo, pá... Foi uma sorte ter encontrado palavras para lhe juntar.

Lisboa, Lisboa

A tarde está cor-de-laranja.
Não há imagem de prova, é irem por mim.

Glamour

domingo, 11 de novembro de 2018

Domingo

Olá a todos, bem vindos a mais um post.

Para já, para já, o pc tem a automotora a bombar. Porra, finalmente posso escrever e não ter que ficar a ver as letrinhas a aparecerem à razão de uma a cada meio segundo, ou coisa assim. Que descanso.

Depois e para depois, posso dourar a vossa vida divulgando que o pc, este maroto, foi buscar o antigo editor de vídeos, isto quando eu quis abrir um desses, ainda virgem, e me deu a escolher uma data de hipóteses, onde e dentre elas, estava o meu adorado e já estupidamente conhecido, altamente usado, escrupulosamente sondado... Movie Maker. Pelo nome não dá nada a ver pra que serve, pois não?

Vou falar de cor acerca dos motivos das toucas-cobertas de comidas sobrantes. O verde é de alfaces, o laranja é de laranjas e o amarelo é de limões.
...
Só não acertei no laranja, que é peixinhos. No mais estou cá com uma memória...

As bolas de que ontem falei, as que são feitas com frutos secos e tal, são tipo assim mais ou menos, vá. Precisam de açúcar.

Ontem, sábado, poucas horas depois de ter feito o avio semanal no supermercado, fiquei ciente da falta de algumas coisas. Isto é uma trabalheira, pá, já para não levar o postzinho para o campo da gestão financeira, é que mal conta um bocadinho de tempo decorrido sobre a tal visita, pois que pumba, faltas. São elas: arroz basmati, chocolate e fermento, ambos em pó.

Ah, olhem que aquilo de as pontas das salsichas serem liláses deve-se ao facto de as ditas serem revestidas por película aderente, isto em algumas camadas, o que lhes acrescenta cor, vá. Bem sei, todos sabemos, que a película aderente aparenta ser transparente, só que assim em rolinho, pumba e coiso.

Esfreguei óleo nas bolas do meu corpo. Não sei de que é feito o óleo mas sei que cheira bem, cheira a Verão. Estava a pensar que agora já me esfrego sem lamentar que o bronzeado se vá. Afinal, mesmo não indo, já pouca pele mostro. E hoje não está frio nem nada.

Tenho que te abandonar, ó postzinho.

Olívia já passeou e já. Não que a chuva tivesse cessado mas abrandou. No post anterior esqueci-me de dizer que ela não gosta nada de chuva e praticamente se recusa a fazer coisas por si abaixo.




É ainda um tiquinho escuro e o dia está a chover-se. As luzes da rua foram apagadas. Não vou passear o cão porque não faria nada por si abaixo. Bom dia, bicho-cão 😚🐶




sábado, 10 de novembro de 2018

Sábado

Comprei uma frigideira montes de anti aderente. É tão anti que nem precisava de ter pedido um saquinho à menina da caixa. Mas pedi.


Olhem, fica já neste post. O meu - 'novo' e, pelo que vejo, ainda parvo - pc é mais lento que eu a mandar as letras das teclas onde carrego para o seu ecrã. De maneiras que é aborrecido pra caraças digitar o pensamento e ficar um ror de tempo a fixar o ecrã e a ver aparecerem lentamente todas as letrinhas que formarão o texto do meu pensamento. Ademais, o rato também me parece mais parvo que o seu hábito, uma vez que não faz aquela cena do copiar-colar. Aliás se não faz o copiar, é óbvio que nem se aproxima do colar. É que eu queria pôr aqui uns versozinhos da canção que ouvi no carro enquanto ia e vinha para e do supermercado, e vai que não posso.


Bom, a menina da caixa perguntou-me que maçãs eram aquelas (que não as descodificava no seu canhenho e coiso), respondi que eram as Golden.
Ah, disse ela , é que na fotografia são todas verdes e estas são amarelas!
Pois, disse eu, eu escolhi as mais maduras.


A frigideira já está estreada, pu-la ao lume com uma metade de pimento vermelho. Para o assar. Para pô-lo nas salsichas de peru que já montei mas que ainda lhes falta o branqueamento, ou lá como se chama, e o fritar e o comer.


Eu disse que vos dizia que docinho faria hoje, pois bem, fiz bolas de frutas cristalizadas e frutos secos. É mandar para o processador partes iguais, aromatizar a gosto e fazer bolinhas que depois se rebolam num outro aroma. Neste caso fiz com:
200 gramas de alperces secos
200 gramas de frutos secos (usei um pacote mixado)
1 colher de sopa de coco ralado
Toca de picar tudo até aparecer uma bola a rolar dentro do processador, fiz as tais bolinhas e depois passei-as em coco ralado. Não, ainda não as provei, tipo assim já prontas, mas não duvido que estejam boas.
Há uma versão bem melhor desta , que é com tâmaras ao invés dos alperces e com cacau e canela, ambos em pó, no lugar do coco. Mas ó pá eu queria experimentar outros sabores…

Ah, o tal gelado de que falei ontem sabe bem e cheira bem e é muitaa bom.





Capicua. 5225...




As salsichas já repousam no frigorífico, elas e os lacinhos liláses nas pontas.





O dia está-se a chover.






sexta-feira, 9 de novembro de 2018

O Zé já veio


O Zé já cá esteve, isto anteontem (querendo elucidação acerca é ver aqui), e hoje voltou à conta de um outro quê. Diz que era para vir ontem mas não veio porque começou a beber muito cedo e não queria vir para aqui faltar-me ao respeito.

Ó pá, este Zé está-me a sair cá uma encomenda…


Post com título


Sexta à tarde é um tempo vazio de gente e cheio de tempo. Um dia a muda vida-te, a ver irás.

Balcão

Fui informadora de alguém que queria saber onde encontrar uma livraria. Enquanto a questão e a resposta decorriam, encontrava-me à rasquinha para ir à casa-de-banho. Ora, nada mais lógico e recíproco do que pedir a guarda do estaminé ao alguém para eu poder aliviar-me. Mas não pedi. 

Planeando o fim-de-semana

Tenho lá em casa um gelado que tem natas, doce de leite e bolachas cobertas por chocolate. Não confio nele. Logo vejo como é que me sabe. Amanhã. Se a coisa me aparecer dentro do bem, faço crumble de maçã para o acompanhar, se for dar ao mal, faço crumble de maçã para o acompanhar. É que tenho saudades. Au eva, pode ser que seja outra coisa qualquer, o docinho deste fim-de-semana. Ai uil lete iú nôu.

quinta-feira, 8 de novembro de 2018

Cores de Outono

Na avenida ouvi alguém dizer 'olha que folha tão linda, já viste, parece pintada ou assim' e concluí que há muitas pessoas a notar as folhas caídas no chão, o que faz parecer poucas é nem todas dizerem coisas a respeito sem vergonha de alguém ouvir.

Toucas

Tenho umas coberturas em plástico para cobrir as comidas sobrantes. São rodelas em três tamanhos, cores e motivos, que têm no bordo um elástico aplicado. A rica filha chama toucas àquilo e, em figura, não está longe, pois lá que se assemelham, assemelham. Têm é chatices, oh se têm. Uma é pôr a secar sem ficar uma bolsa de água na ponta de baixo. Notem bem, as coberturas são como toucas, de maneiras que têm uma dobra, vai daí a dobra calha ser prisão da água da lavagem. E não, não importa que vire e revire a peça e a sacuda mais que muitas vezes, pela lei da gravidade alguma água há-de escorrer e ficar presa pela lei não sei de quê e lá se quedar até que seque, o que demora um ror de tempo. Bom. Pior. Há outra chatice, é que os elásticos estão a soltar-se, não tarda deixarei de ter toucas para ter rodelas. Vou ter que arranjar eu uns elásticos. Tipo à parte.

Nas proximidades

À minha frente tenho três tesouras.

Uma metálica, escura de tão velha em uso e permanência no mesmo lugar: um prego espetado num dos móveis do velho estaminé. Guardei-a nesta espécie de mural porque devido à sua longevidade se me punha um lamento no coração.

Uma de plástico, apropriada para uso infantil, tanto que além de ser de plástico tem as pontas arredondadas e é minhon. Não a uso, e se não a uso está aqui por quê? Porque sim.

Uma metálica, ou neste caso mais uma, de pontas redondas e encurvadas. Foi estudada para cortar unhas a bebés e crianças pequenas, traz portanto uma especificidade consigo, só por dizer que corta unhas a adultos e também se ajeita com o papel. Está é perra que se farta. Porra. Perra.

Desde que o

Desde que o computador de casa ficou mais doente do que já estava, mais fraco do que já se mostrava, usar o meu (tão velho!) sistema de publicar as minhas coisinhazinhas em diferido tem reduzido a minha criatividade e a tola grafomania. Ai ó pá sei lá, receio chegar logo à noite a casa e pumba coiso, apagamento total. Depois o que é que eu faço aos textos tão interessadamente redigidos, ao desejo da partilha e ao ego?

quarta-feira, 7 de novembro de 2018

Os meus pecados estão a descapitalizar

Ao almoço enfiei meia fatia de bacon na boca, cheia de prazer. Daquele culpado. Gula. Que chatice, isso de não me livrar da culpa de comer. A de escrever já não tenho tanto, mas tenho e é ainda em muito. Orgulho. A das fotos desempoeiradas também mora comigo, mal conta um nadinha, mas conta. Volúpia. Enfim. Oh. Oh, a culpa é sempre dos outros, vivesse eu sozinha neste mundo e. E já nem pecava nem nada, nem era preciso capital.

Cliente

Este cliente é um homem que tem o sorriso dos loucos, portanto é simpático, mas está sempre cheio de nervos, mostrando uma pressa que eu sei que não existe mas que é aflita e vai daí aflige a mais comum das pessoas, eu, mas é perfeitamente tratável, basta ter um pouquinho de abertura de espírito e mente, que a coisa engrena. Não interessa para nada quais as circunstâncias que ocorreram para que ele tivesse que voltar ao estaminé mais tarde. Mas tinha, e isso interessa.


O Zé já vem, está bem? Abrem às três, não é? O Zé depois vem cá. Às três? O Zé já vem. Às três o Zé vem cá.


Ah, hoje, precisamente, fiquei a saber que se chama Zé.

Bom dia!

Na verdade a esta hora dá-se as boas-tardes mas é que este post é da parte da manhã.
De manhã vim no trânsito dando os bons-dias aos automobilistas. Bom dia! Bom dia! Bom dia! Assim mesmo, alto, como indica o ponto de exclamação. Claro que vir com um capacete enfiado nos cornos teve o seu peso (mais peso, quero eu dizer), primeiro porque ia escondida, segundo porque mesmo eu escolhendo dar a salvação (nunca entendi esta expressão mas acho que fica aqui tão bem...) matinal quando via algum vidro aberto, o que tenho mais certo é ninguém ouvir porra nenhuma.

terça-feira, 6 de novembro de 2018

Guardanapos

Olhem, já fiz toda a transição de roupas de Verão para o lugar das de Inverno e o seu contrário, e, afinal, esqueci-me daquela situação barra ideia barra qualquer coisa de perfumar guardanapos para os intercalar com as roupas, isto por modo a que algum perfume prevaleça. Prevalecesse, vá, pois prevaleceria se me tenho dedicado a esse afazer. Que era de acréscimo, tudo bem, mas também de valor. E andei a guardar guardanapos bonitos, trazidos das férias (férias? o que é isso?), um até tem lá escrito o nome de um restaurante em Mértola, o Tamuje (aconselho vivamente, é um lugar simples, bonito e bom), tenho outros com limões que se falassem era em castelhano, outros azuis e outros bordeaux que também falariam essa língua se falassem e, por último, uns grossíssimos, lindíssimos e azulíssimos, com motivos outonais, ele é uvas e ele e folhas de parreira e ele é aqueles veios encaracolados tão próprios dessa árvore, que vieram de um almoço muito especial e inesperado. Tenho foto:







Esse almoço constou de frango assado trazido da churrasqueira da esquina e arroz e batatas fritas feitos em casa, sendo que as batatas foram fritas numa daquelas máquinas que faz fritos com apenas um colher de sopa de óleo. A Zé até me dizia, ó Gina, essas batatas não prestam, vais ver. Mas eu estava curiosa e o que tenho a dizer é que se lhes nota muito pouco o sabor da gordura e se lhe sente a falta. Pronto, já se sabe, é como um café descafeínado, mas essa porra tem alguma graça? Não! Mas eu às vezes bebo... Depois houve mousse de chocolate instantânea, que dado o avançado da hora não tivera tempo de ganhar corpo e sabor, e, no finalzinho, para acompanhar o café veio um bolo-rei daqueles pequerruchos. Eu já estava entupida de comida, de maneiras que desse bolo comi pouco e, como eu, outros, vai daí sobrou para aí metade, o que de um bolo pequerrucho se torna uma porção irrisória. A Zé lamentou que sobrasse e eu recomendei que comesse no dia seguinte e quando o fizesse se lembrasse de nós. 'Oh, mas eu lembro-me sempre!' respondeu ela, e eu sei que sim.
Pronto, para terminar este post fantástico recordo que usarei os guardanapos como é costume usar os guardanapos que me chegam à mãos por vias mais convencionais. Recordo-me!, quero eu dizer.

Portar-me bem e barra ou benzinho

Se me portei bem e barra ou benzinho este fim-de-semana ao nível do fogão, é o que querendes saber? É? Então vá.
Fiz um bolo-pudim, o qual, como (acho eu que) indica o nome, é um pudim e um bolo cozidos de uma só vez e em cima um do outro.
Comecei por untar e polvilhar a forma de buraco com o costume e acrescentar o caramelo líquido. Aqui errei por demasia, coloquei caramelo pra caraças, primeiro porque me pareceu bem assim, segundo porque o que restava no frasco me pareceu pouco para uma próxima vez, vai daí despejei tudo. Ademais este caramelo é coisa que não uso com regularidade, estava-me no frigorífico há um ror de tempo e, ainda, tinha-me sido oferecido pela minha sogra, que me dissera 'ai mulher, eu agora já não faço estas coisas, olha, toma, leva'. E eu trouxe e entretanto já se passou muito vírgula muito tempo. Depois, e agora estamos no bolo-pudim, era hora de fazer o pudim e o bolo, por esta ordem, pois que o pudim emborca-se primeiro na forma. Mas o bolo carece de claras em castelo e eu só tenho uma batedeira (a montes de espectacular, a pequerrucha tem as varas partidas e eu ainda não me apeteceu mandar buscar umas inteiras e novas) e a maneira mais fácil era encastelar as claras antes de mais, passá-las para uma taça, fazer por se encontrarem os ingredientes do pudim e pumba, misturá-los. Aqui acionei a batedeira numa velocidade demasiado alta para um líquido composto por leite condensado (uma lata), leite (a medida da lata) e (três) ovos, e prontus, caldo entornado na batedeira, no móvel onde a apoio, na parede e no chão. Bom, lá me amanhei, tudo bem, e a cadela lambeu e lambeu o chão. Maravilha, né Olívia? É, ouvi eu ela dizer. O pudim teria menos um decilitro do previsto e tudo estaria bem na mesma, de certezinha. Depois joguei-me ao bolo e notei que a receita vem em chávenas de chá. Ora bem, esta receita é antiquíssima nos meus canhenhos, o que significa que sabia lá eu se me decidiria por chávenas de chá ou cups. O facto é que, e isto eu sei, estas receitas por vezes vêm dos EUA (cups) e noutras vezes do Brasil (xícaras), sendo que as medidas não são iguais e, se quisermos ser precisos, pode ficar estranho. Ora a receita dizia duas chávenas de chá de açúcar mas eu quis fazer a coisa com cups, tenho a mania e o camandro, penso logo que sei muito bem o que estou a fazer, e vai que considerei ser muito açúcar, se em cups, para quatro ovos e pus um cup e meio... Bom, continuei com a receita e tal, toca de pôr o dito açúcar e as gemas na taça da batedeira e bater até esbranquiçar, depois juntei as claras cuidadosamente, a farinha (usei um cup de uma daquelas farinhas extrafinas que já traz fermento) e dispus em colheradas por cima do pudim que já estava na forma, arranjei um banho-maria para a forma e pus tudo no forno. A receita não revela qual o tempo de cozedura e há muito tempo (anos!) que não fazia este bolo mas está-me na memória que leva um tempão até estar pronto. Pus o meu temporizador (que é um cozinheiro) a rodar pela cinturinha durante uma hora e, finda, espreitei o bolo e vi-lhe uma crosta caramelizada mas num tom claro. Hum... Deve estar mesmo bom, pensei eu. Fui buscar o palito, espetei-o e saiu limpo. Desliguei o forno e deixei tudo lá dentro uns dez minutos e, passados, retirei e desenformei. Só por dizer que... Se desmanchou. Assim:






Parece que afinal o meu bolo-pudim não cozeu... Mas no sabor e na textura não se estava mal. Imaginem uma crosta doce na base, uma parte mole (que era a massa do bolo ainda não totalmente cozida) e uma outra firme (pois cozera) mas cremosa. Uma maravilha. Ah. Mas esta sobremesa saiu-me de facto demasiado açucarada, só não sei se a demasia terá vindo do caramelo líquido ou da massa do bolo. Contudo, do pudim sei que não é porque tinha o sabor equilibrado.

Lisboa, Lisboa

Esta falta de pétala é bem-me-quer, não mal-me-quer

Do verbo prender pode constar, por exemplo, molas destas

Ora muito bom dia!

Ontem, segunda-feira, chegada a noitinha, que, como (idealizo que) sabem, é a hora de despejar alguns posts e ideias no blogue (e se digo alguns é porque desde que me dediquei a publicar coisinhas no lbogue... ai perdão, blogue através do telemóvel, ocorre que já não são todos publicados em diferido), vai que... o pc não lia o documento. O que era aliás uma questão que já idealizava que aconteceria depois da actualização que lhe foi feita. Fqieui... ai perdão. Fiquei um bocado aborrecida, pois fiquei, e acabei por publicar uma imagem que, seja lá como for, já estava preparada para publicar, foi escrever umas coisitas a acompanhá-la e pumba, pró espaço blogosférico. Entretanto já tinha a solução para hoje. Chegaria ao estaminé e mudaria a aplicação do documento, isto porque entretanto notei que o pc lia outras aplicações. E pronto, cá estou. Não acabou a demanda, ainda não sei se a solução é válida, muito embora haja uma enorme esperança no meu coração. Portanto já sabem: se este post aparecer no vosso ecrã como sendo o primeiros datado de 6 de Novembro de 2018, isso significa que cheguei com sucesso ao fim da demanda, se não, então continuarei a escrever coisinhazinhas e a guardá-las até que.

Posta-restante:
Leu! Ó pá leu! O pc leu o meu novo documento!

Posta-mais-restante:
Exceptuando este post, tudo o que se lhe segue são coisinhazinhas pensadas, preparadas e escritas ontem, 5 de Novembro de 2018.

Posta-ainda-mais-restante:
O Natal começou ontem na minha vida, tanto em forma de anúncios na Rádio como na presença de Árvores de Natal. A primeira avistada é a de sempre, ou quase sempre, vá, que avisto da via rodoviária IP7 e pertence ao supermercado Pingo Doce.

segunda-feira, 5 de novembro de 2018

Pois.




(eu queria a foto de atravessado para mais baralhar quem vê e arranjar mais uma perspectiva mas o senhor Blogspot, ao carregar a imagem, virou-a, desprezando de todo o meu desejo)

domingo, 4 de novembro de 2018

Selfies


A rica filha andou de roda das selfies. Ao fim de tudo, feliz, exclamou:
Ah, sou tão linda. Nunca mais quero voltar a ser eu.

Ante a ironia, desatámos a rir.

Limpa-vidros

Limpa-vidros, limpo vidros. Cortei-me no partido, mas composto, vidro.
Em certa altura sabia de tudo, do pano, do balde, das janelas sujas, mas não do limpa-vidros. Lamentei não ser como um telemóvel, ligava para ele, que tocaria sem pejo e com razão e conheceria o seu paradeiro.
Em certa altura vi o limpa-vidros repousando em cima da cama, assim de encontro à janela já limpinha, brilhante, hum, brilhante não, antes translúcida, a torcida de encharpes figurando alegremente no parapeito, e quis muito tirar uma fotografia. Mas desisti, iria aumentar o armazenamento de ideias já captadas e ainda não expostas. É que parecendo que não ligo ao muitas-coisas-em-muito que amando pró blogue... olhem que não.

Boa noite letrinhas...










eu bem disse que a camisola quase me chegava aos joelhos

Boa noite fotos...
















Ravioli

É capaz de se aproveitar em sabor os ravioli que tenho a refrigerar, pois que lá feios estão. Fiz a receita como me apeteceu, como me lembrava que era, é, já que estou, estava, segura.
1 cup de farinha fina
2 ovos
1 colher de chá de sal fino
Hum… Conclusão: o facto de a massa ter ovo, fá-la elástica, vai daí, é um problema, pá, isto é um problema (invocando o amigo das motas), além de elástica, pegajosa em muito. Foi realmente um problema uma badana não se pegar a outra e essas a outra ou outras. Mas a ver vamos, vou, se sabem bem, ou então não. São de espinafres e ricota.




Posta: restante:
Os ravioli comeram-se bem, sabem bem. Mais farei, pois que me sobrou recheio pra caraças.


Diferenças

Esteve por um, fio o pc cá de casa estar morto mortinho matado. Lá se recuperou. Diferenças: não tem som, mas vai já resolver-se, e não tenho o editor de vídeos do costume, mas creio que vai também resolver-se, embora não seja para já. 
Claro que tenho o telemóvel, que tudo faz e mais barato… quer dizer… mais barato não sei, mas, seja lá como for, é muito mais confortável teclar num teclado grande. Gigantesco, se considerado for que os tamanhos dos teclados a que me refiro são disparatados entre si. 


… ó pá, tou tã contenta! que fazia, faria, eu à grafomania que há em mim?! oh céus! pá… coiso… (sim, amandava-me pró móves, pois era, amandar-me-ia, antes assim, pois que não é preciso)

Boa tarde letrinhas...





















Boa tarde fotos...








E o Tejo, ó Gina?





Saí

Saí sem lavar os dentes mas penteei o cabelo. Ao vestir o casaco notei-lhe a etiqueta, que a custo tirei, estava presa por um alfinete estranho... quero dizer: considerei ser estranho, o fecho era na parte mais afunilada, que, obviamente, pelo que já mencionei, não tem tanto material para agarrar como a parte bojuda. Lembra uma matrioska... uma só, tá?, e como se desenhada, ou coisa assim.

Sumo

Ao pequeno-almoço o sumo foi de tangerina. Ontem considerei que as laranjas da banca do supermercado cheiravam a velhas e optei por tangerinas. Não é a mesma coisa, mas.

Posta-restante:
O queijo é, ou era, de cabra. Vinha numa caixinha de madeira muito fina, presa por agrafos, mas eu julguei que eram aqueles triângulos de queijo fundido, sabem? só que não era. Pois.

Bom dia letrinhas...










sábado, 3 de novembro de 2018

as minhas costas não me envergonham

vou passar a andar com confiança

sinal + deixa estar as pessoas quando elas são barra estão a ser positivas

Pronto, estas já são mais de supermercado. Não fui eu que as fiz, contudo... Contudo não fui eu que as fiz.

Continuando na cor azul-juzcar, aqui mais de noite, que, afinal, é noite. Noitinha, vá. Mas olhem que na hora da foto era da parte da tarde. Tardinha, vá.

Comprinhas




A imagem não corresponde com umas compras feitas no supermercado, ou pelo menos não coincide com as minhas! compras de hoje, mas ok, a vida deste blogue segue nou mera uate. Quero dizer-vos que hoje ofereceram-me o cebolinho, isto por conta de não se encontrar o código de barras do dito. Há felicidade nisto, pois há, mas também há uma vantagem que só agora mesmo - sim, enquanto escrevia este texto - malembrei, é que não se encontrando ainda presente nos canhenhos da caixeira o código deste artigo, só pode ser por ser tão fresquinho, né?

é agora, 'migos, é agora!





a vida em azul-juzcar

ca cores do camandro

quinta-feira, 1 de novembro de 2018

Atitude


Talvez seja esquisito, direi mesmo inatural, que alguém mantenha sempre o sorriso na cara. Daí resulta a descrença de gente como eu, que sou aluada, tão depressa estou a gargalhar como na mais profunda tristeza. É, é isso, no mínimo é esquisito, isso de se ser liso ou lisa.


Entretanto ponho aqui duas caras minhas. São snapshots de vídeos, captados enquanto eu estava a falar. Uma pessoa é expressiva e depois é isto...







Tenho também um vídeo de bloopers. Bloopers são tipo assim como repentes das pessoas, e neste vídeo os bloopers são meus.