sábado, 9 de março de 2024

Fim de semana 24 e 25 de Fevereiro

No sábado (24), levada pela vontade de fazer um bolo simplezinho, e já que nas duas vezes anteriores os bolos escolhidos eram deveras incrementados, fiz Bolo de Claras. Ademais, tinha, e continuo a ter, claras congeladas, repartidas por recipientes e não em grupos muito iguais em quantidade. Chegada a hora de saborizar o bolo, escolhi canela e pó de maçã em vez da baunilha que está na receita. Tinha idealizado que não poria nada mas rapidamente concluí que este bolo, sendo, precisamente, simplezinho, saberia principalmente e açúcar. Então, como quis fugir da baunilha porque, na verdade verdadinha verdadeira, não aprecio a baunilha que por ora mora na minha cozinha, escolhi os sabores já referidos. Em questão de novidade, a canela é vá que não vá, agora o pó de maçã foi grande novidade. À parte: gosto tão mas tão mais de pó de maçã do que de maçã em pó. Claro que antes de mais ainda passei por algumas ideias, dentre as quais um Bolo de Nozes que leva precisamente claras, dez! Claras. Este a quem refiro é um que pode levar Doce de Ovos, e pode porque a junção das duas iguarias resulta, e não é pouco, e, ademais, resolve-se a questão das claras, id est: não sobram para outra altura.

Fim de semana 17 e 18 de Fevereiro

No sábado (17) fiz então o Bolo de Limão, Amêndoas e Mel, o tal que tinha já pensado, trocando as nozes por amêndoas e as laranjas por limões. Entretanto fiz outras trocas, o açúcar amarelo por branco e a canela por gengibre. No que tocou a sumo, optei por colocar metade da quantidade, afinal o ácido, nos limões, é mais presente. Na questão do mel – id est: qual dos méis usar, se o novo se o antiquário da abelha, e isto é história que já vem do bolo anterior – acabei por usar dos dois porque o novo não chegava ao peso descrito na receita original. Quando cheguei à confeção da cobertura, decidi que havia de a fazer fugindo da receita oiriginal, colando-me à de uma tarte de amêndoa que já fiz algumas vezes. Resultou num bolo mais ácido do que esperava e, na verdade verdadinha verdadeira, não estava assim tão bom quanto isso, é mesmo mesmo mesmo muito melhor o de laranja, mel e nozes, (o que fiz na vez anterior e já está linkado acima) lá isso. Certo é que, se não me dispusesse a inventar como dispus, jamais saberia, mas porém e contudo, certo é outrossim que desta vez não me saiu bem a invencionice. O que falta ainda dizer, e que é algo que se refere ao dito bolo de laranja, mel e nozes, id est: o da receita original, é que as nozes faziam parte de uma grande quantidade que o Gualter nos ofertou ia-nos a vidinha lá pelo dois mil e vinte e um, e, estas que usei, foi a última remessa. E lá venho eu dias depois, tal como na semana passada (link acima), acrescentar coisinhazinhas, é que troquei o tipo de óleo, se na vez anterior usei o comum de cozinha e, para este bolo, escolhi o de coco, e arrependi-me, devia ter mantido o comum, lá isso, o sabor a coco ficou muito presente e eu preferia que fosse o limão a dominar. Não que não se sentisse o seu sabor, mas era pouco. Portanto, e concluindo esta trama, não voltarei a fazer estas trocas.

no provador

1 de Março

Uma

Se ninguém acreditar em mim estou sozinha.

Bués

Quando eu era grafómana, em dias chuvosos como estes últimos, grafava aos bués, mesmo que não estivesse no estaminé.

sábado, 2 de março de 2024

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as cócegas são uma impressão electrificada

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há muitos muito anos o sol precisava de glória e então cresceram árvores para esse fim

Vou dançar

24 de Fevereiro

24 de abril de 2017, o pai morreu-lhe

Vi no programa da Cátia Goarmon (Segredos da tia Cátia, passa no canal 24 Kitchen) uma receita que me pareceu difícil de preparar mas desejável. Trata-se de salsichas com couve-lombarda dispostas intercaladamente. Bom, parece quase uma lasanha, só por dizer que não é. A Cátia levou a sua lasanha ao forno numa forma de base redonda, assim como se uma bola tivesse sido cortada ao meio, vá, mas eu montei a minha no tabuleiro do costume. Então já sabem – e, se não sabem, não faz mal, eu gosto de vocês na mesma – cozinhem a vossa chicha moída – não, não usei a chicha das salsichas frescas, como fez a Cátia - como é vosso costume, escaldem as folhas de couve-lombarda – inteiras – e intercalem estes dois amigos, por modo a que se abracem prazerosamente, pondo, ainda, no meio deles, um molho de tomate – também – confecionado como mais vos aprouver, levem ao forno e pumba e coiso. Ó pá, é tão bom! É também de não esquecer polvilhar com queijo ralado antes de entrar no forno.

28 de Agosto de 2011, o irmão morreu-lhe

Primeiro coçou a cabeça. 
Depois roeu o polegar. 
Roeu até lhe doer o sabugo. 
Em seguida acariciou o ombro estreitinho. 
Tão suave... 
Por fim, fez um poema. 
Lindo, lindo, lindo. 
Lindo!
👀
nota: fiz a repesca ao dia 29 porque no 28 não publiquei nada