sexta-feira, 20 de outubro de 2017

Grafologia

Armei-me em destemida das netes e consultei uma blogger no sentido de saber de mim no modo como escrevo.
Olhe, já que tanto se interessa pela temática, diga-me: observa-me um manuscrito meu?
E ela: sim, claro, com prazer.
Já em tempos há muito idos, baseada num artigo de uma revista, construí um post acerca. (por ora, não comparo resultados, mas essa comparação fica na calha)
Então, para que a minha grafia fosse analisada, tinha que manuscrever um texto em folhas lisas, de tamanho A4, preenchendo no mínimo duas páginas. O texto teria que ser dirigido a alguém, mesmo que imaginário, e o assunto... bem, para o caso o assunto não interessa para nada, analisa-se como a pessoa escreve, no momento em que escreve, não no sentido de classificar o tipo de escrita, que é lá isso, antes em termos de espaços por entre margens e palavras, inclinação das linhas, tamanho das letras. Notem bem: não estou a dizer que é! assim, estou a descrever a ideia como a retive, embora jamais exporia conclusões deste tipo se as pressentisse incorretas.
Ora bem, então vamos lá: segundo a simpática e paciente senhora, no momento em que escrevi, fui assim:

Tanto é dada às coisas da mente quanto às mais terrenas, ou seja, tanto gosta de teorizar como é uma prática. Frequentemente é mais esta última perspectiva que se manifesta.

Apresenta contradições: por um lado é receptiva a opiniões ou influências externas e, por outro, fecha-se sobre si.

Esconde carências. Daí por vezes não ser completamente verdadeira. Indícios de depressão. Alguma tristeza (não muita)

É muito imaginativa. Tem vontade de ser independente. Alguma imprevisibilidade nas atitudes. E também alguma instabilidade emocional.

Gosta de ser simpática, gosta de cativar.

Não se mete na vida dos outros. Contudo, também não está completamente certa do seu papel no mundo. Talvez esteja demasiado circunscrita ao seu mundo.

Alguma necessidade de protecção e alguma reserva em relação à infância (?). Pouca ligação à família de infância (?)

Não é muito reverencial. Pode estabelecer empatia com os outros.

Não é excessivamente organizada no desenrolar das suas acções mas também não é caótica.

Sente que não dá o máximo de si.

Pessoa que muitas vezes se cala, guarda para si. Dá ideia que gosta de guardar muitas coisas.

É inteligente e desinibida na expressão da sua inteligência e criatividade.


Ó pá!, não é o máximo?! Eu não só fui assim no momento em que escrevi o dito texto, como sou! assim. É.

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