terça-feira, 10 de julho de 2018

Lisboa, 10 de julho de 2018

Não tenho rascunhos, que é uma cena que me importa porque me sinto vazia. Tenho muito para escrever, tenho o que tenho no caderno e o que se move na minah... ai perdão, minha cabeça. Sou grafómana, de maneiras que sendo assim não se me para o caudal e tomara eu poder escrever tudo. A grafomania não doentia, como a minha, é isto: quero escrever tudo. E quando digo tudo digo mesmo tudo porque é memso... ai perdão, mesmo tudo o que eu quero dizer. E quando digo que sou grafómana não quero dizer que sou a única ou melhor que alguma/um, nada disso, digo que eu sou e pronto.

Logo de manhãzinha tirei uma foto (que se encontra abaixo do texto) ao meu manjericão, que está lindo. Comprei este vasinho há meses, para aí no Natal, será?, não sei, mas lá que tem meses de casa, tem. Quando veio, a gente foi consumindo e tal, e vai que ficaram os caulezinhos despidos mas ainda verdes e saudáveis, e a gente com pena de deitar a nua planta no lixo, e a gente esperando, e ela morrendo, e chegou a primavera, o verão, mesmo quão fresco tem estado, e a planta encheu-se de folhas. Amanhã há molho com elas.






Lá vêm as cruzes cartão! mas com dobra ficam bicos apontadores, neste caso ao teto, e falo da foto acima, que coloquei em negativo porque de certezinha que toda a gente se vai divertir. Entretanto chegou outra encomenda ao estaminé, a qual inclui cola para madeira, o que significa que já tenho cola para colar as cadeiras. Aquando da! festa não temerei que algum dos convidados deslize até ao chão. Isto de eu dizer deslize é porque fica bonito, gentil, é um eufemismo e é parvo.

Eh pá, ó Gina, atão vamo lá a saber: isto de blogue com post comprido ao dia de hoje é pruquê?
Vem a ser porque o pc lá de casa está a morrer, há já vários dias que lhe é penoso arrancar, isso e manter-se vivo por entre cliques meus, de maneiras que logo á... ai perdão, à noite haverá tempo para lhe fazer uma espécie de limpeza, o que significa que não o terei para os meus costumes. Entonces, pues que resulta que me despacho mas é aqui no estaminé, que tem umas netes tão lentas que chateia, daí que normalmente não as uso para as minhas brincadeiras. Ademais, esta Internet é pensada e adquirida para trabalhar, portanto tenho para mim que devo continuar no sistema que uso há dez anos, que consta de levar daqui as coisinhazinhas todas que quero publicar e despachar a coisa no conforto do meu lar. Só que hoje, e tal, pronto, já se percebeu.
Há dez anos que descobri as maravilhas de uma pen, é verdade sim senhores, antes disso roía-me toda por não ter como armazenar os conteúdos que queria expor no blogue. Se escrevesse no estaminé, como faço há doze anos, era 'obrigada' a copiar tudo à noite, em casa, o que eram para lá de chato. E eis que em 2008 pensei, espera lá, há um modo ultra prático e super rápido de me meter nas letras de um blogue – escrevo as coisas e depois copio do pc do estaminé e depois colo no pc de casa e depois publico. Fantástico! Ó pá, a vida é bela! Eu já posso escrever aos montes!

Ando a achar que os dias estão muuuuuito compridos. Isto em claridade, em hora de pôr-do-sol, são quase dez da noite(?!) e ainda é de dia(?!). Ou seja, não é assim dia,dia,dia, mas tenho para mim que já devia ser noite, porém o céu tem ainda muuuuuito azul debaixo do preto. Digo debaixo porque quando vai para a noite é o azul que morre. Já o dia nascendo, é o contrário.
(assuntos não faltam, é só não ser esquisita com o teor e não esperar genialidade)





Olhem só o cafézinho que eu bebi! Olhem, mas para cima. Era tão bom. Adoro café. Café, café, café. Às vezes o Pinterest sugere fotos ou desenhos mai lindos pá! Já coloquei no blogue alguns. O Pinterest tem ideias geniais e fotos também elas cheias de genialidade. Do tema café, criei até uma

Olhem, não terminei o item anterior porque fui almoçar. No entre dos tantos já muita coisa passou, que o tempo não tem preguiça e portanto avança sem descansar. Não sei o que mais vos diga... Talvez que o almoço me soube bem. Não foi nada de especial, não passou de uma tira de carne de porco grelhada, ceio que os homens do talho lhes chamam 'pena', que é a chicha que sai do entrecosto, com arroz branco e alface temperada com cebola e os azeite-vinagre-sal.
Bom.
Foi bom.
Sabem uma daquelas refeições que vão tomar porque está na hora, não que o apetite não tenha ainda chegado, não é isso, ele até há qualquer coisita, e a gente vai para o almoço/jantar/lanche/etc e quando a gente começa a enfardar é que percebe a fome que tinha? E depois de comido o recheio do prato se fica satisfeito sem aquela gulodice 'ai eu comia mais um bocadinho'? Pois então foi um desses casos, o meu almoço de hoje.

E agora, já que há tempo, continuo com o item do café. Dizia eu que no Pinterest criei até uma secção onde só ponho imagens relativas a esse tema. Mas hoje não vou lá buscar nenhuma porque tenho uma das minhas, que está também em negativo por conta de divertir pessoas. É ver acima, não sei se já vos tinha dito... Este é o mal dos posts grandes, baralham a pessoa, pá!

Ainda o Pinterest. Há dias andava a fazer umas pesquisas de '50 anos' e dei com uma ideia a que achei muita graça: este é o último dia dos meus 40's, amanhã faço anos e são 50. Há pouco anunciei a sua majestade: ó 'migo, amanhã faço anos, e ele quis saber quantos e eu fiz-lhe a pergunta chata: quantos achas que são?, ele olhou lá para fora, como se aí houvesse resposta, só por dizer que bem sei que não foi nada disso, foi para se distanciar, depois olhou um tudo-nada para mim e alvitrou: 41. Desatámos a rir, eu e o meu colega, que lhe disse que eu tinha gostado muito da resposta. E gostei. Mas depois confirmei-lhe os meus anos de vida.

Tenho tantas fotos nos meus rascunhos, oh céus. Vou deixar aqui uminhas, está bem? Vai ter que estar. Trata-se de um dia em que fui dar uma entrevista, da qual até falei no lbogue... ai perdão, blogue. Considerei que os amarelos e os liláses eram dignos de aparecer no blogue, tanto que cheguei a pôr algumas fotos do momento, mas tantas tirei que me deu pena jogar no lixo as de resto, e é agora que vão.

segunda-feira, 9 de julho de 2018

Duas de copas

Fui a uma loja de lingerie, aquela loja que alega aconselhar conveniente cada cliente no sentido de melhorar aparência, conforto e saúde das mamas. Fiquei conhecedora que sou costas 34 e copa F, coisa que não supunha. É que nem uma nem outra. Fiquei foi um nadinha decepcionada com a letra F, diz-se que F é de quando as mamas são Falsas. Mas quiçá tenha sido por isso que vim de lá com a sensação de carregar umas mamas emprestadas. Já com o número 34, eh pá, porra, sim senhores. 34? Sério?! Ena!

Os tristes e as medidas

Encontro frequentemente uma peça de roupa de uma mulher magra. Diz que as magras não têm amigas por serem tão mas tão invejadas pelas gordas, que por sua vez estão tristes porque não são magras.

O triste é gordo. O ogrdo... ai perdão, gordo é triste. É. Aquele em especial, é.

«A gordura é formosura» mas...
Uma magra não tem amigas.
Uma gorda é solitária.
Um gordo e um magro é que não sei.

Lisboa, Lisboa

O amor é lindo!

Aguentar



Tu não aguentaste mesmo

sexta-feira, 6 de julho de 2018

Morte no estaminé

Aconteceu

Na rua dos cinquenta e dois jacarandás já nenhuma flor há. Nem nas árvores nem no chão. Será o clima ali diferente? É que no mais das cidades onde me movo ainda há montes de flores.

Sobrancelhas

Tenho uma sobrancelha molenga e uma zangada. Há dias alguém me desaconselhou de lhe chamar zangada, alterando para decidida. Já à molenga, não lhe ligou nenhuma. Hum.

Tarte intuitiva

Lá por coisas, houve aí um dia em que me apetecia imensamente encher a boca com uma coisa doce, ai eu quero-te tanto, ai caraças e mais não sei o quê. Ora aconteceu que, por obra do destino, vamos todos pensar assim, alguém das redondezas do estaminé, bem simpaticamente, me ofereceu maçãs que ópois recolhi em casa, querendo então isto tudo dizer que havia maçãs cumó caraças lá em casa.
E eu – quero comer açúcar!
Lembrei a massa para bolachas que tinha no congelador, e que pode muito bem servir para base de tarte, sim senhores, mas estava congelada. Oh. Além disso, era demais para base. Oh.
E eu – quero comer açúcar!
E foi aí que aconteceu a epifania: descascaria e cortaria em toscos pedaços as maçãs, de temperos poria, a gosto, açúcar mascavado, canela em pó e um nadinha de licor de ginja, tudo coisinhas comuns em maçãs, e despejaria numa tarteira a dita mistura, deixando macerar ao menos uns poucos minutos, porque...
Eu queria comer açúcar!
A base da tarte não seria base nenhuma e sim um topo, também tosco, já que doçaria tosca é comigo. Deixaria descongelar um poucochinho de tempo, só até a faca conseguir deslizar pela massa, ainda dura, é certo, mas desde que desse para retirar finas tiras semelhantes a bolachas... toscas, pois, queria lá eu bem saber (e deu). Seguidamente era pô-las por sobre as maçãs já mais ou menos maceradas e, toscamente, ah ah. Foi o que fiz.
Ressalvo que as bolachas não cobriram totalmente as maçãs, o que não importou, até deu jeito, a mistura ia ferver, ferver faz bolhas de ar, que precisam de escape. E afinal até fica giro, pois a fruta, cozendo, solta um líquido saborosíssimo, também devido ao tempero.
E lá comi eu o tal açúcar. Estava tão boa, a tarte. Fiquei tão satisfeita.

Instagram, meu amor

Há sei lá quantos anos que tenho account no Instagram, mas o abuso do recurso tem acontecido nos últimos meses - e ele é fotos e ele é stories e ele é comments no feed de pessoas que I don‘t know who they are, o que nada me importa, que é lá isso. Gosto, e não é pouco, desta rede, daí abusar dela, de maneiras que no outro dia, toca de tirar uma foto logo ao acordar, aproveitando um quadro magnífico, que comportava o bicho-cão e o pé do Luís a espreitar de dentro dos lençóis. Vai daí, clique, pumba, Instagram. Não muitas horas depois veio a Carminho dizer que aquele pé estava a precisar de uma boa manicura. Estranhei que ela tivesse percebido tão bem que o pé não era meu, já que o feed é, e vai que ela respondeu prontamente que pudera!, atão nã havia de saber, ora essa! Depois pensei eu: os anos que há que ela mexe nos meus pés com uma, digamos que, minúcia e esmero profissionais, como não os conhecer e reconhecer, né? Pois é.

graminhas com lanchinho

quatrocentos e dez cêntimos de cerejas
mil setecentos e oitenta e cinco gramas de laranjas
quatrocentos e dez gramas de alperces

das cerejas, havia uma giríssima, ó:






Chegou uma encomenda. Cruzes cartão!

quinta-feira, 5 de julho de 2018

Sete

Como sou uma youtuber muito famosa, fui dar uma entrevista a 5200 passos daqui. Isso, foi este o número de passos que a mulher dos passos deu para chegar ao pé da entrevistadora. Correu tudo bem, obrigadinha, chegou-me foi uma secura do caraças, à conta de tanto falar para o microfone. Punha aqui quantos passos deu a mulher dos passos para voltar mas ocorre que parei para beber água, a ver se dava conta da sede, de maneiras que. Ah, ocorreu também que vim mais devagar, que já se me acabara o nervoso grandalhão, o que, parece a mim, desestabiliza o contar. Ou seja: por muito que se ande para lá e para cá, fazendo o mesmo percurso, só que a gente altere a velocidade ou faça alguma paragem, como eu fiz, não se chega ao mesmo número de passos.

Seis



Post número 6 d'hoje com dois braços.




Cinco

Bebi café numa pastelaria enorme, linda, preenchida de coisas de comer e de pessoas. Tudo de bom. Só não a sabia apetrechada de um dispositivo aceitador de pagamentos. Há para notas e para moedas. O das notas não vi bem, mas é normal que seja uma ranhura, mas como paguei o café com moedas num total excedente, fiquei a saber que há troco e tudo. Ah, eu ia a dizer do formato, é redondo, o das moedas, até parece que a gente está a jogar as moedas para dentro de la Fontana di Trevi, só por dizer que é uma coisa assim em pequerrucho, tá?, e seca, e não salta de lá amor nenhum diretamente para o abraço decido e justo desta que escreve.

Quatro

Quatro piiiiiiiiiii, os do microondas do vizinho. São pis iguaizinhos ao do meu.

Três

De moscas, já matei bem mais de três durante as últimas horas, já. Mesmo as horas que apanharam o dia anterior, estou a contar com elas também. Ainda sou mas é indiciada ou indicada como pessoa que faz coisas de mal aos animais.

Dois

Preciso de ir ali
e tenho dois automóveis ao dispor
sem que nenhum me pertença
e somente de um tenho comigo a chave.
Tudo bem, né? Eu já cá venho.

Um

Vá, viver com luz. E também de luz, luz é vida.

quarta-feira, 4 de julho de 2018

Ó Gina, vais ler esses livros todos?






De bem e boa

É por conta destas coisas que lamento ser tão bem e tão boa. Não tarda preciso de ser de mal e má e vou sofrer horrores até conseguir e pior ainda para manter. Outra vez. Porra. Mas pronto, olhem, eu só gaguejo frente aos meus entes, a falar com eles atrapalho-me toda, com outras pessoas não, de maneiras que.

Ela disse que a melhor coisa que inventaram foi o rolo de cozinha, a gente quer limpar qualquer coisa e pronto. Eu acho que foi o café, a gente quer beber um café e pronto.






Dois tristes pneus

Ah, que saudades da minha máquina fotográfica montes de espectacular

Lista

Fui ao supermercado e trouxe tudo. Bem, é que trouxe mesmo tudo o que tinha na lista. Não sei se é por conta de nas últimas semanas o espaço de tempo por entre deslocações ao supermercado é menor, a verdade é que hoje e agora não tenho falta nenhuma, nem na despensa e nem no frigorífico.
O problema, e é cá um problema!, é que vou ser obrigada a determinar a página do caderno que quero para a lista de supermercado, começo pela data e depois? Depois, nada.


Este post está a ser editado posteriormente poque lhe faltou uma coisinhazinha que masqueceu, é o pã dã das compras de supermercado:





Este pã dã foi propositado, eu é que escolhi assim, verde com verde. Verde lima ou lá que é. Quero dizer: é, se a lima tiver o seu interior à mostra, é. É mais ou menos, vá. Também, se calhar, às tantas, depende um bocado da lima.

fofuras

A mulher dos passos

Ontem, dei 15037 passos
Hoje, ao momento, que é ainda muito de manhãzinha, já caminhei 4

do almoço, o pequeno

terça-feira, 3 de julho de 2018

é noite, quase meia-noite

Lisboa, Lisboa

z' olá!

estátua reconhecível

alameda reconhecível

Cornos

Partiram os cornos do caracol que se encontra em cima de um banco da avenida. A lesma e a casinha às costas lá continuam, agora os cornos, não. Nem os cornos nem os bigodes. Cambada de vândalos, pá, a dar conta da arte urbana. Era um caracol com uns cornos tão bonitos, ai ai.

Aos 3 de julho →⇉ vestido

E já está, 'migos! Já tenho farpela para a! festa, iei! Futuramente, a par com outras coisinhazinhas estúpidas e inúteis, terei que enfrentar a mais dura, que é a de escolher a cor do verniz das unhas dos pés e das mãos. Sei lá se de azul-tomate, se de verde-camarão. Hum, a vida é tão difícil.
Fica o padrão da farpela, distorcido, e estou a chamar-lhe farpela porque, ó pá, afinal, não é um vestido. Pormenores virão, creio eu, e firmemente, nisso, ai a porra das vírgulas, mas não para já.


graminhas

mil novecentos e trinta e cinco gramas de laranjas
oitocentos e trinta gramas de alperces
ípsilon gramas de coentros

amanhã farei coisas comestíveis com tudo o que comprei hoje

lá no nepalês da frutaria estava uma corrente humana a fazer de audiência do jogo de futebol, isto hoje, já ontem, penso que devido ao Brasil estar no jogo, a corrente não era corrente, era uma plateia, e enorme

É a senhora da limpeza

Se há algo que uma senhora da limpeza não deve proferir é qualquer forma do verbo interagir. Pensando bem, proferir proferir também não cairá bem. Melhor não.

É a senhora da limpeza

Das outras senhoras da limpeza não sei eu, ainda, mas a minha experiência conta com o seguinte:
Em dado dia abalei da avenida montada num Cabify com o propósito de me meter em trabalhos domésticos tão ingénuos como limpar cotão e bolores. Foi a minha primeira vez, em Cabify e similares, e só vos digo que adorei o serviço, passando ao lado, por meu querer, de me pôr para aqui com comparações por entre os tais similares e mais isto e mais aquilo, acrescentando, porém e somente, que um fogareiro lisboeta é! um fogareiro lisboeta. À parte o facto de o motorista que me calhou ser bonito (é à parte mas é importante, ver gente bonita é um regalo para os cinco sentidos, sem que seja forçoso crescer-me a libido, tá?, contudo, crescendo, para mim significaria apenas que estou viva), era também, e principalmente, bem falante e atencioso.

• e se a música está bem assim, em volume de som e em estilo
• e se o ar condicionado incomoda como está, mais/menos frio/quente
• e se as janelas deixam entrar muito/pouco ar para o meu gosto

Porra. Fiquei siderada. Depois contente. Depois agradecida. A conversa era alguma mas não aborrecia nada, nada disso. Só não o elogiei no fim da viagem porque me pus a pensar demasiado no assunto. Agora ando nisto, elogio quem me serve de acordo comigo. Acho que as pessoas, enquanto trabalham, devem ser estimuladas no bom sentido, não tem mal nenhum, não vai ser por mor de um elogiozinho de alguém que provavelmente não voltarão a ver que vão ficar uns presunçosos do caraças ou lhes vá destruir as competências.

pintei as unhas de cremezinho e os prédios de cinzentozinho

quiuaiste


segunda-feira, 2 de julho de 2018

Da rua

A mulher dos passos deu 3354 passos para comprar uma calcladora... ai perdão, calculadora. Uma não, duas, ó:





A verde foi para o meu colega e a verde... ai perdão, a vermelha é para mim. Não sei por que é que para ele é passado (foi) e para mim presente (é).
Acho os passos um exagero, se pensar no tamanho do percurso que fiz. Cá pra mim, o móves, naquela atualização que me disse que ia fazer por sua iniciativa, deu cabo do cabo do conta-quilómetros que tem dentro de si, bem sei que o tem. Bom, seja lá como for, a pessoa já dantes não se fiava na palavra do pedómetro, quanto mais agora. Tanto a pessoa como a mulher dos passos e até eu. Somos tantas, tantas Ginas.

A porteira do nove da avenida estendia uma miõchila... ai perdão, mochila branca a um senhor agente da Polícia. Ouvi-a dizer: «Olhe, ele atirou-a para ali, veja lá o que tem dentro...» Achei um piadão aos cuidados com que o senhor agente manuseava a dita mochila, recearia um baum! devido a explosivos bem armados e prontíssimos a?, eu cá lembrei-me disso mas não apressei o passo.

Três crianças cirandavam em volta do banco hater. Elas mais a ama, quero então eu dizer que eram quatro a cirandar alegramente. Quase pareciam as meninas-estátua. Quase. Quero então eu dizer que tinham mãos e não eram de pedra.

Começou a chover (também alegremente, porque não?) à saída da compra das calculadoras (ulha! saiu bem à primeira!). Mas antes, no Banco, de repente fiquei duvidosa se era no Banco com aquele nome que eu deveria tratar do recado de que o meu colega me incumbira. Telefonei-lhe (olha lá e tal) e era.

És como a tua mãe

Tenho a casa cheia de moscas. Um problemão. Zunem tanto que chateia os ouvidos, põem ovos de onde nascerão pequenas e feias moscas e cagam as superfícies que eu terei que lavar. Estou tal e qual a minha mãe, é certo, ando atrás delas na esperança de as matar com um pano e a chamar-lhes «ah maganas dum corno!»

Clientes

Uma das melhores introduções que já ouvi:
«A minha mulher está obcecada com um parafuso igual a este»

Uma das vulgaridades do meu balcão:
«É só cinco minutos, o seu colega põe aquilo num instante, é já aqui, ó, é só atravessar, não demora nada, leva quê, cinco minutos a fazer, nem tanto, já viu, ó, é só colar uma coisinha.»

Começar e acabar

Para começar tenho cieiro no meio do lábio superior e temo que isto piore tanto que vá morrer sofrendo aos montes e sem nada tardar

Para acabar vou já daqui escrever no blogue as merdas do costume e a achar que são importantes aos montes e que o mundo não mais viverá se

Ah, que saudades do café do Zé


Sonho

Sonhei que não tinha telefonado aos convidados para confirmar a sua presença e no dia da! festa ninguém apareceu.

sipipirifiripiu

domingo, 1 de julho de 2018

#boanoite

O verão está, por exemplo, no Instagram e no Pinterest

(a propósito do farrusco julho de hoje, que vem a propósito de mais tarde recordar o julho que hoje começa e que começa farrusco)



Lista

Em certas ocasiões cansa-me ter itens na lista de supermercado a durarem três ou quatro meses de poiso, duração que acontece por conta de não haver o item durante um longo período de tempo nas prateleiras. Ficam esse longo porque os considero importantes o suficiente para mantê-los na lista. Até que.
Por pensar em listas e em supermercado, estive agorinha mesmo atualizando a minha. Como estive ocupada com afazeres que não permitiam - muitos! - deslizes ou - muitas! - escapadelas fortuitas, pois que só agora. Agorinha.

Julho


Bom, julho começa. E recomeça, se sob outro prisma. Julho de dois mil e dezoito começa (consegui uma certeza, iei!).

#bomdia