terça-feira, 27 de fevereiro de 2018

Caída a meus pés

Tenho andado de roda de uma parte do estaminé que é demorada de ver acabada. Dentre os passos a dar com cada um dos pequenos artigos a (re)expor, arranco a anterior etiqueta, inteira ou em pedacinhos, estando eu, portanto e por estes dias, muito familiarizada com lixarada e lixarete em partículas-mil. A ideia mais avançada nesta tecnologia seria tudo parar dentro de um caixote, contudo, algumas partículas escapam-me das mãos e sobrevoam o lugar onde estou a trabalhar, podendo, em querendo, enfiar-se em sítios escondidinhos de mim. Tanto podem e querem, que no outro dia estava eu no Ginásio, esperando o esticanço do corpinho, quando vi no chão da sala uma partícula, coisita para três milímetros quadrados. Toda eu me espantei sobremodo e sobremodo especulei com o resto de mim: a minha amiga havia caído dentro do cano da bota, sobrevivera ao descalçar desta e calçar do téni, mas, e este mas é do caraças, ao momento de por sua vez o téni ser descalçado, se libertaram três milímetros quadrados de papel autocolante que em tempos colou, e, no chão aterrou. Pois. De nada, ora essa.

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