domingo, 12 de maio de 2019

O que vale é que vocês gostam de mim na mesma.




Sim, estas fotos são também de sábado. E sim, o que vale é que vocês gostam de mim na mesma.

No inhibitions, made no conditions
Get a little outta line
I ain't gonna act politically correct
I only wanna have a good time


Se fui ao supermercado?
Fui.
Fui e trouxe café. É da Índia, ou diz que veio de lá.


Título: Shania Twain

A pessoa tem de ir ver do tecido com quatro ou cinco tons de verde e mais o branco,
com motivos que jamais se deslindará a que aludem,
para conseguir concretizar a ideia de fazer o vestido mai lindo do mundo.
Isso.




Ó Gina,
chamou-me a minha sogra,
dispensando apresentações.


Boa tarde!





Era lá agora de não haver a boa tarde em Bitmoji de Gina, é que nem pensar.
É a inglês e pois paciência, Gina não gosta tanto mas.
Ah, e vai de café, vai.

Bom dia!

sexta-feira, 10 de maio de 2019

O Tejo

Bem sei que não se vê mas eu vi.





Sim, ainda ando na lide lava-a-roupa-na-Picheleira e, em tempo de espera, pus-me a ver o Tejo. Notem bem: aquando do post que há dias publiquei não era a esta janela que me referia, e a bem dizer aqui nem estou à janela, estou à varanda, o que dá no mesmo rio. E vá.

Bom dia!

quinta-feira, 9 de maio de 2019

Três vezes

Num mesmo e dado dia visitei três vezes o mesmo fornecedor. Não sei que raio me terá dado neste cérebrozinho para lá de fantástico que eu tenho para que na vez segunda me visse a circundar a igreja. Não foi fugir do assunto, nada disso, foi uma questão de, em cada uma dessas vezes que me meti ao caminho, querer fazê-lo por ruas diferentes e vai que me vejo então a afastar-me do destino.
A primeira vez esbarrei em coisas e dei meia volta.
A segunda vez fui ao que ia da primeira mas já não esbarrei.
A terceira vez fui buscar a factura que havia esquecido na segunda. Pusera-me a falar com o senhor de lá... Quero dizer, o senhor é que se pusera a falar comigo, todo interessado no teor do meu estaminé e mais não sei o quê, quererá avenças, sei lá, o meu negócio é absurdamente rentável, portanto já se sabe.
Bom.
Então.
Este post tem ainda que acolher um certo desligamento que tive com a minha afamada espontaneidade, aquando do diálogo que já referi. Movido pela curiosidade (quiçá, ó Gina, mete o quiçá ao início, vá) Quiçá movido pela curiosidade , o senhor perguntou-me 'é uma loja de quê?' , respondi que era 'de ferragens, ferramentas e drogaria' e ele rematou em modo casual 'ah, era só para me situar'.
Ora bem.
A minha espontaneidade devia ter respondido assim:
Situar-se? O senhor tem a morada na ficha de cliente. Ah ah.
Mas ultimamente estou a dormir em muitos momentos do dia e eu nem sou eu nem nada. E olhem que ter-me visto a circundar a tal igreja tem parte com este adormecimento. Estou toda estropiada, 'migos, toda estropiada.

Os estaminés

Entrar num qualquer estaminé é aflitivo. Até no meu, pois é, tanto faz. Contudo, há dias precisava de uma certa dose e fui onde me havia sido recomendado que fosse. Esta foi vez segunda e, das duas, senti-me extraordinariamente bem. Não sei, há ali uma energia das boas. Sabem como é quando entram num lugar e se sentem bem? já vos aconteceu? então, pronto, é isso. Não é nada, quero dizer: é, mas é mais. Não usei o 'extraordinariamente' para o texto ficar composto, usei porque foi realmente extraordinário, é invulgar que nos meus dias eu entre num qualquer espaço público - tenha o tamanho, as cores, os adereços e a forma que tiver, mais ar ou menos ar - e não sinta imediatamente um peso desmedido, do qual é difícil livrar-me. A questão é que o mal está na minha cabeça - ok, tudo bem, eu sei - mas, com tudo e por tanto, sou terrivelmente sensível ao que me chega dos lugares. E das pessoas que lá estão. E depois não me aguento.

Posta-restante:
A vez terceira visita já ocorreu e, como me deixei levar pela expectativa, lidei com o estaminé e pessoas dentro da minha anormalidade.

Era uma espécie

Era uma espécie de dia de descanso, pois que não seria preciso ir a correr de casa dos bichos-gato para o consultório do senhor doutor. Podia este post ter a etiqueta 'senhor doutor'? Podia, mas, soubesse eu que esta questão me ia dar tanto que falar, e tê-la-ia criado com prazer logo ao início. Se podia criá-la hoje e agora? Podia, mas ia dar-me um trabalhão ir lá atrás na vida do blogue, procurando todos os posts onde apontei 'senhor doutor', isto se quisesse dar alguma coerência à estrutura do meu blogue, pois claro. E normalmente quero, é por isso que vou marimbar para o 'senhor doutor', contudo e todavia, jamais marimbarei para o senhor doutor.

terça-feira, 7 de maio de 2019

Nada como terminar um dia de blogue com a presença dos dois ricos filhos

No outro dia o rico filho jantou cá em casa e, na hora pós comezaina, estando eu ligada ao joguinho que já em tempos registei no blogue (aqui e aqui), como me mostrei cansada de nenhuma palavra descobrir senão as que vão para acumulação de pontos, aos quais só atingindo um valor terei acesso e mais isto e mais aquilo, os ricos filhos, quase em simultâneo, mostraram-se interessados em jogar, ao que anuí. A rica filha foi mais rápida a aceitar o telemóvel mas reflectiu rapidamente e disse:
- Não, joga tu, estás cá menos vezes.
Gostei muito de ver que foram mutuamente fofinhos, ela porque se lembrou da presença dele cá em casa, o que ocorre esporadicamente, ele porque, se ela não tem tomado esta atitude, jamais lhe (e nos) imporia a sua vontade de jogar.

Ah, o rico filho descobriu uma palavra.

Eis mais um vídeo fantástico

Beyoncé, best song ever

listinhas

férias:
pilhas lr6 – tipo assim aos bués
cartão sd - com 64 coisas e de leitura rápida

trabalho inacabado:
deixei vassoura, pá, alguidar, pano seco, jornais, papel higiénico
levar detergente louça, detergente vidros, óleo de cedro, panos

croquetes:
couve-flor
queijo fresco/ricota
queijo ralado
ovos
pão ralado

Já Primavera vai entradota quando venho expor o meu #challenge20092019 (e é em dia chuvoso que o faço, ainda que seja Primavera como já, tão bem e também, referi)





Pois isto não tem jeito nenhum, pois não senhoras e senhores, qual challenge, qual quê, mas é que me esforcei um bocado por conseguir que as duas fotos se assemelhassem qualquer coisita e, não tendo ficado satisfeita, é pelo esforço que aqui as deixo. Da primeira foto gosto e não é pouco, por qualquer motivo retratei-me assim, estávamos em janeiro de 2009, e publiquei-a no blogue que tinha na altura (chamava-se Verde Água, já alguém ouviu falar?), só não me lembro em que contexto e nem vou pesquisar. Já pela segunda não morro de amores, mas vá, e foi tirada para perceber o que se altera no aspecto físico diante de um salto de dez anos. Este foi um desafio que percorreu as redes sociais ao início deste ano e eu fui atrás. Entretanto fui protelando e hoje decidi que é hoje. Ah, a segunda foto é também de janeiro, mas deste ano. Compreendo que compreendam que a segunda foto é deste ano, tudo bem, só queria ressalvar que este é um post que ando para publicar há… quatro meses ou coisa assim.



Comidinhas experimentadas

Do tal grupo de receitas que agrupei no clipe que é um 1, já experimentei mais duas. A quiche e um dos bolos. Sairam ambos bem, sendo a quiche apta a repetir por uma questão de massa, se bem que o recheio valha principalmente pelos básicos, ou seja, o que segura o entulho propriamente dito, o qual posso, evidentemente, variar consoante o apetite ou o conteúdo do frigorífico barra despensa. De maneiras que, já que quero repetir ambas as receitas, aqui deixo o registo para a posteridade, que copiarei da revista Lusitana, pois que foi daí que, na primeira instância, as retirei. Vão constar também no meu dossiê especial. Olarila.

Quiche de Salmão e Bimi

Para a massa:
180 gramas de farinha de trigo
1 pitada de sal
1 ovo
1 gema
100 gramas de manteiga fria em cubinhos
Para o recheio:
250 grmas de salmão fumado em pedaços
200 gramas de bimi
100 gramas de queijo ralado
4 ovos
200 mililitros de natas
1 colher de chá de cardamomo em pó
1 pitada de sal
1 pitada de pimenta
Preparação:
Coloque no processador (na receita original é referido que se faça a massa do modo tradicional, mas eu, pronto, coiso, é tão mais rápido e fácil no processador… daí eu referir que a manteiga deve estar fria e em cubinhos, pois que feita do modo tradicional é conveniente que esteja amolecida) todos os ingredientes da massa pela ordem em que estão descritos e acione o botão. Pare quando formar uma bola. Retire-a, envolva-a em película aderente e leve-a ao frigorífico durante pelo menos 30 minutos.
Ligue o forno nos 180º.
Retire a massa do frio, descarte a película aderente, coloque na bancada polvilhada com farinha e estenda-a com o rolo.
Forre a tarteira com a massa e pique o fundo com um garfo.
Disponha o salmão fumado, o bimi e o queijo ralado no fundo da tarteira.
Numa tigela, misture os ovos com as natas, tempere com o cardamomo, o sal e a pimenta, mexa bem e verta sobre a tarteira, envolvendo cuidadosamente.. Leve ao forno por 30 minutos.


Bolo de Noz e Maçã com Creme de Ovos

Para o bolo:
5 ovos
170 gramas de açúcar
190 gramas de manteiga amolecida
200 mililitros de iogurte
2 maças descascadas e raladas
120 gramas de miolo de noz picado + q.b. para decorar
270 gramas de farinha de trigo
Para o creme:
6 colheres de sopa de açúcar
6 colheres de sopa de água
6 gemas
Preparação:
Ligue o forno nos 180º.
Parta os ovos e separe as gemas das claras.
Junte o açúcar e a manteiga amolecida às gemas e basta até obter uma mistura esbranquiçada.
Adicione o iogurte, as maçãs e o miolo de noz e envolva.
Acrescente a farinha e envolva tudo muito bem até incorporar.
Bata as claras em castelo e envolva no preparado.
Unte e enfarinhe uma forma. Verta nela o preparado e leve ao forno durante cerca de 40 minutos.
Entretanto prepare o creme de ovos. Numa caçarola, junte o açúcar e a água e leve ao lume, deixando ferver 1 minuto. Desligue e deixe arrefecer ligeiramente.
Deslasse as gemas e passe-as por um passador fino.
Junte a calda de açúcar ao preparado das gemas e envolva muito bem.
Coloque o preparado na caçarola e leve ao lume a engrossar, mexendo sempre. Quando atingir o ponto desejado, retire e continue a mexer mais um pouco.
Cubra o bolo com o creme de ovos e polvilho com o miolo de noz picado.

A bicha-gata é linda da Gina, pois é?

Pois é, é mesmo muito linda de mim, a bichinha, Karen de seu nome. Já por duas ou três vezes fui buscar mo escadote para lhe chegar (já contei várias vezes no blogue que o poiso predilecto dela é o cimo do armário, junto aos tubos do esquentador e exaustor) e toca de falar com ela e lhe meter a mão no pêlo. Às vezes filmo a cena e às vezes publico no canal porque sei que a senhora não se importa, tanto que me pede amiúde que faça filmes, gosta muito, tanto de ver como de mostrar a toda a gente. E eu consegui tocar no pelo de Karen, iei!


Querendo, podem ver o vídeo desta vez, que foi a primeira, clicando no emoji 🐨, que não sei se é um gato mas lá que é um bichinho, é. Ah, vendo, descobrirão o verdadeiro nome dos bichos-gato, dos dois.

Pá, e esta sou eu. Estava armada em tira-selfies-bué-giras.

Velhos ténis, com filtro e sem filtro


Vamos então de café?


segunda-feira, 6 de maio de 2019

I told them I take photos for this magazine
They let me in to see you comb your hair




Título: Fisher-Z

Os huns da minha cadela


A minha cadela faz 'hum...' quando se aproxima por querer festinhas no pêlo. 'Hum...', faz ela e eu, por minha vez, faço-lhe as festinhas. Mas ela quer mais e faz 'hum...' e eu torno a fazer festinhas. E vai que ela quer mais e vai que faz 'hum...' e vai que faço festinhas. Nunca tentei ver até onde vai a vontade dela, mas alvitro que seja infinita.





domingo, 5 de maio de 2019

Dia de (não era preciso dizerem na Radio)


Hoje é Dia da Mãe. A foto que apresento para ilustrar o post foi tirada há pouco e é uma foto de uma foto que já tem aparecido um sem-número de vezes em qualquer blogue que eu tenha possuído até hoje. Gosto muito dela porque retrata bem os meus cinco anos. Da minha mãe nem sinal, bem sei, mas é como se ela estivesse lá, vejo-a no estúdio fotográfico, fazendo por eu seguir a orientação do fotógrafo. E era isto, que eu até nem tenho assim tanto a dizer da minha mãe, a não ser que na infância foi o meu modelo, e hoje, adulta, sei que foi dos bons.





Amoras


Há muito, muito tempo, para aí um ano...
- Vou pesquisar. Já fui, está aqui e data de 12/09/2018 -
Comprei amoras desidratadas, às quais depois dei um dos preparos conforme a embalagem indicava, que era um sumo, ao qual, num outro post, aqui, lhe fiz referência, estávamos então em 23/11/2018. Nessa data, notei logo que o sumo não ia ser muitaa bom, mas como o prazo de validade estava, se não ultrapassado, pelo menos perto disso estava, e, como fiz então o que fiz sem grande destino, e sendo também um fruto um tanto ou quanto difícil de ligar com isto ou aquilo, resolvi congelar para a posteridade, quem sabe me daria na mona fazer uma geleia ou coisa assim, para pôr nos iogurtes ou, em ocasiões mais doces, como um cheesecake, ou coisa assim. Ou coisa assim. (ou coisa assim)
Já se vê, então, que dei, finalmente, uso ao escuro líquido. Não fiz geleia nenhuma, fiz uma gelatina. Pá, está tipo assim mais ou menos, vá. Mas tem-se comido.

As sopas


A sopa sabia a castanhas mas estas não constavam da lista de ingredientes que pus na panela. A ideia advinha do funcho, que é legume de intenso sabor a anis, anis → erva-doce, erva-doce → castanhas.

A sopa não sabe a castanhas porque, para além de as não conter, o funcho é em menor quantidade do que a da sopa acima.

Abertura


Está aberta a época dos gelados caseiros. Fiz o mais básico de todos, que é de… sei lá. Leva as coisas básicas, pronto, e acompanhei com petit gâteau, que deixei tempo demais no forno e portanto escorrer o molho é que não escorreu mas não fez mal nenhum, ora essa, pois que a casquinha que ficou em toda a superfície do pequenino bolo era qualquer coisa. Aliás, ainda é, que aquilo sobrou, a gente cá em casa samos poucos. Bem sei que é somos, eu que mapeteceu pôr assim a palavra.

Joguinho


Letras do Guru, o jogo que está instalado no meu móves. Deu página, pois deu, há anos notei que página tem o meu nome lá metido, portanto e ainda por cima é coisa para condizer com letras e conduzir até às ditas. Lembrando esse factozinho mal-amanhado meti a Gina no jogo e a palavrita lá foi, direitinha ao prémio. Não constou do jogo, pois não, mas subiu para acumulação de pontos. Uma maravilha. Ah, a palavra que falta ali é PAI. E hoje que até é Dia da Mãe e tudo.



Pequeno-almoço

Fiz panquecas cheia de desejo de as fazer altas. Não tendo ficado emborrachadas, não ficaram também altas e fofas. Oh. E sumo de laranja. As laranjas por ora estão boas pra caraças. Ah. E fome. E prazer em comer. Que bom. Oh e ah, pois é. 

O Tejo


Estas duas fotos foram tiradas ontem, precisamente no mesmo lugar desta e desta e no mesmo instante destas, que é, novamente e precisamente e também, do único post que publiquei ontem.




Se vou parar com isto das imagens do Pinterest?
Claro que vou!
Olhem aqui a putrefação nos e dos (meus!) morangos...

Foi porque gosto de escrever.
Indubitavelmente.
Também gosto de partilhar, óbvio, mas não é tanto.

Olhando para esta imagem e reconhecendo que se trata do mundo inteiro, fico a perceber que a próxima viagem é afinal de contas bem pequerrucha em termos de área a ser percorrida.

E vai que mais coisas de e do café há para conhecer.
Como se.
Ai.

Com tanta coisa boa que o café nos traz e dá e ainda vem mais esta. Ena!

sexta-feira, 3 de maio de 2019

Swing


No outro dia eu e o meu colega trocámos de clientes. Sério. Se não, então olhem lá, o cliente dele queria coisas que tinham mais a ver com o velho estaminé, o meu cliente queria coisas que tinham mais a ver com este estaminé. Fiz a proposta e eles aceitaram. Todos, os quatro, o melhor é incluir-me. Foi tão bom.

Os xises


Agora sim, há XD nas matrículas. Acho piada, e era por isso que as esperava, ao emoji, que é um sorriso próximo ao riso, daí o fechar dos olhos, que é o xis, e o sorriso escancarado, que é o dê. Os xises vão já no éle, vejam lá, XL, só por dizer que para chegar ao XS ainda vai um bocado de tempo. Até parece que estou a falar da balança e o caraças.

Let die


'Die with memories, not dreams' encontrei no Pinterest. E eu sem sonhos. Oh porra.

Contrariando o meu costume, decidi não copiar a imagem com a mensagem mas posso dizer que foi tatuada num antebraço, mas de modo a ser vista por outros, não pelo próprio. Ainda que este post não contenha a dita imagem, fica na etiqueta 'Pinterest' na mesma. Olarila.

Encontro


(hoje estou cheia de encontros, pois estou... a perceber-se o que isto quer dizer é consultar o post anterior e o anterior ao anterior desse... que é o mesmo que dizer: o primeiro deste dia, pronto)

As melhoras súbitas podem ter ocorrido devido ao encontro se ter elevado à espontaneidade. Foi de rompante, o que é bem diferente de uma coisa combinada e ansiosamente esperada.

Almoços


O amigo pagou-me o almoço, hoje, em Lisboa. Entretanto combinámos que o próximo encontro seria no restaurante dele, no Luxemburgo, havendo contudo uma certa cautela da minha parte, não vá o evento não se dar. Já ouvi dizer que o Luxemburgo é feio, que nada tem para ver. Olhem, a ver vou, ah pois vou.

Das, mais ou menos, vizinhas


A vizinha, que é uma vizinha afastada da vizinha Gislena, afirmou que eu cortara 'el pelo', o que contrariei por verdade não ser, o que a levou a afirmar que eu estava 'era despenteada'.

Hum...

O! dia


Um dia desta semana foi dia para estar com dois Tó Zé. Dois. E não é que um seja melhor que o outro, é cada um à sua maneira, pois claro, e é sempre bom estar com um ou com o outro, nada disso de um melhor e outro pior e mais não sei o quê. Não. Mas, giro giro giro foi estar com os dois no mesmo dia.

quinta-feira, 2 de maio de 2019

Sonho

Sonhei que o senhor doutor chamava chave à combinação de pontos onde espeta as agulhas de acupuntura. Não deixa de ser uma combinação de pontos-chave. Às vezes sonho cenas mesmo fixes.

Dias de atraso

Desta vez a senhora descuidou-se em muito com os dias no calendário-gato, pois que o tinha deixado a 26 e hoje é 2. Tudo bem que é capaz de ser desmoralizante o calendário já não contar com todas as peças, faltam-lhe dois paralelepípedos com quatro meses cada um, à razão de um por face, já para não falar dos cubos que também faltam ao dito calendário, cujos números faltosos não sei quais são, mas, pensando bem, sei que as faces são seis. Nem os meses, desses também não sei eu não, ainda não me dediquei a fazer essas contas. Ah, o calendário-gato tem uma das orelhas lascada, e bem lascada, é de ser jogado ao chão pelo corrupio que o os bichos-gato conseguem fazer. As peças perderam-se exactamente pelo mesmo motivo, e não se terem encontrado dever-se-á porventura a terem voado pela janela ou então a terem aterrado debaixo ou atrás de um dos móveis pesadões que compõem a sala.

De mochila às costas

Num tempo já passado há uns vinte anos, andar de mochila às costas era um descanso porque, quando na rua, permitia-me segurar convenientemente uma das mãos de cada um dos ricos filhos. Assim não me fugiam eles, não. Era um descanso que era também um regalo.




Lisboa, Lisboa


(Lisboa com os parafusos em número certo)