quarta-feira, 12 de outubro de 2016

Ao pé da árvore

A caneta que achei ao pé da nona árvore que encontra do lado direito quem desce a rua mais bonita de Lisboa ali anda, na minha mala, acompanhando a que já lá andava. Aquela é azul, tanto no corpo como na tinta e até na tampa, esta é cinzenta mas ocorre que não tem tampa e vai daí eu uso a da caneta verde que entretanto morreu e eu fiz-lhe funeral e tudo. Post, fiz post. Um post é cerimonioso, assim eu queira, e aquele foi.
Ainda não registei no blogue que a caneta achada (azul) é do mesmo fabricante da tal (cinzenta) que já andava na minha mala, só por dizer que esta é cinzenta (já tinha dito mas não vá não se perceber...) no corpo e na tampa e preta na tinta e aquela é toda ela em azul. Ora acontece que, ao compará-las, notei que onde eu pensava que ia a tinta da caneta preta, e portanto ainda lhe falta (ou faltava, sei lá) muito tempo para morrer, pois que não senhores, qual quê, eis que a caneta azul vem nas mesmas condições, é assim tipo uma linha avisadora que não avisa mas é porra nenhuma.


Sem comentários:

Enviar um comentário