sexta-feira, 1 de dezembro de 2017

Eu que faça mas é massa folhada

Ando na enga de fazer massa folhada. É das massas mais aborrecidas de preparar, tanto pela demora, quanto pela quantidade de coisas que podem correr mal. A primeira, e creio que única, vez que me joguei a esta massa, joguei-me porque vi num programa um modo super fácil e rápido de obter uma massa folhada amanteigada e saborosa. Mas dei-me mal. Basicamente aquilo era a gente juntar água e farinha numa bola, esticá-la com o rolo, pôr numa ponta meio pacote (125 gramas) de manteiga, dobrar, na outra ponta o outro meio, dobrar e esticar com o rolo, ao depois dobrar em três novamente, esticar italital. Este seria de facto um modo rápido – e eficiente – se não me tem corrido mal. Qual quê, o horror, nada, massa dura e sensaborona. E a responsabilidade é de quem? Minha, que fui eu que fiz.
Com tudo e por tanto, nas últimas semanas tenho andado de volta do Youtube a ver como esta ou aquela se movem para conseguir uma massa folhada crocante e gostosa. Já percebi que
a manteiga tem que estar fria, em bloco, e que a esse pedaço se chama beurrage (deriva de beurre; manteiga - pois, os franceses e a pâtisserie, é que dominam tudo, pá...)
a bola de massa (que também tem nome histórico mas não fixei) e a beurrage têm que ser exatamente do mesmo tamanho
é precioso o tempo que a massa fica no frigorífico por entre voltas, que são três, e as horas por entre elas são duas (é fazer as contas...)
é imprescindível que se varra o excesso de farinha em cada ida para o frigorífico

(é desmotivante que tenhamos que esperar tanto tempo para comer um folhado qualquer, oh céus)

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