sexta-feira, 27 de julho de 2018

O barril da pessoa (vai assim no lá-longe-de-mim - a pessoa isto e a pessoa aquilo - para parecer que não estou a falar de mim - ai eu não, que é lá isso)

O jantar foi pizza não feita de raiz, comidinha que, se comida à noite, faz a pessoa sentir-se como eu acho que se deve sentir um barril que seja feio. É que a pessoa sentir-se um barril, pois sim senhor, tudo bem, ora essa, agora... feio?! Não. Feio, não. E eis que a pessoa não sentiu a fealdade do barril, ai não sentiu, não. Oh, que prazer. É que não foi como em outras vezes, as vezes em que a pessoa lhe apetece encher a pança com iguarias maléficas. Muito. Apetece-lhe muito. Mesmo. Nem sempre a pessoa resiste, portanto: irresiste. Nessas tão raras vezes, as vezes em que a pessoa irresiste sem a culpa pesando, como esta, eis que o barril não se lhe põe feio.

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