quarta-feira, 22 de junho de 2022
Papel e canetas
Dois quilos e seiscentos de papel, resulta em peso o pacote de rolos de papel que comprei lá no primo. Este papel todo são rolos para a impressora. A primeira impressão é que sejam rolos de papel higiénico, sim senhoras e senhores, mas não, são dos que já disse. Abaixo disto está um anúncio de comprinha lá no primo e mais abaixo está uma singela homenagem à caneta cor-de-laranja por se ter findado. Traz por junto o caderno do momento, ao qual pouca importância tenho dado nos últimos dois meses.
Etiquetas:
Cliques 2022...,
Das fotos 2022...,
Directamente 2022...,
Dos cadernos...,
Editor Camera360...,
Editor Telefone...,
Escrever...,
Estaminé...
Lisboa, Lisboa
A primeira imagem é uma animação de duas fotos. A ideia veio porque, em caso de apresentar primeiro a que tem as grades do portão, poderia sugerir uma entrada, já optando por dar primazia àquela onde não se las vêem (o pedaço metálico que aparece e a trave, não a grade), pois que sugeriria uma saída. No fim disto tudo, resolvo, ainda, publicar também as fotos que compõem a animação. É todo um historial.
terça-feira, 21 de junho de 2022
segunda-feira, 20 de junho de 2022
Sabão
Pulsar o doseador do sabão líquido faz-mo aterrar na barriga, coisa já acontecida em dias e dias de seguida. Uso demasiada força, ao que parece. Ah, eu pus sabão quando é sabonete! Certo é que fica espontâneo, assim.
O caminho
Os pés calçados com ténis deviam entrar e sair pelas pernas das calças com o mesmo grau de dificuldade. Mas não. Entrar, sim; sair, não. Subir não é igual a descer e entrar e sair também não, afinal, concluí eu quando tive que me descalçar para despir as calças, isto quando não fora preciso nada disso quando as havia vestido. Consegui pôr aqui um vestido estando a falar de calças, iei.
Lanchinho
Vim da frutaria do nepalês com um oitavo de melancia a fazer de bandeja e um cacho de bananas apoiado no ombro. Lanchei um dezasseis avo de melancia, há que dividir as posses com o meu colega. Resta portanto o cacho.
domingo, 19 de junho de 2022
estou mais gorda
Aquilo dos quilos é um assunto que evito falar. Sério, já calei dezenas de posts, oh oh, e é tanto no blogue como no presencial. Até o facto de chamar 'aquilo dos quilos' ao meu emagrecimento é disso uma nota eficaz (quero dizer: eu noto eficácia aí). Acontece assim porque tenho dois medos: o de induzir erradamente, afinal ninguém tem que percorrer o mesmo caminho que eu, e o de voltar a ser como era, sendo que este é muito mais medo do que aquele. Mais, muito mais. Então inventei aquilo dos quilos. Se um dia tornar ao mesmo, olha, sempre não está tão explícito e, ademais, será um 'aquilo dos quilos' também, só por dizer que já não será satisfatório. Bom. Então. O professor do Ginásio que anda pela sala ajeitando coisas e apoiando pessoas comentou que estou mais magra, e agora é caso para dizer que este cavalheiro nunca me viu em gorda, digamos que não é desse tempo. Este episódio fez-me lembrar que ultimamente tenho vivido um surto de pessoas e mais pessoas com o mesmíssimo comentário:
«Ah, está mais magra.»
Respondo quase aflita, digo que não, estou nesta figura vai para trinta e dois meses.
Há portanto um tempão. Mais magra? Ná... (Ninguém me conhece, lá isso.)
Ofertas
Tenho de oferta dois rebuçados para a tosse e dois pacotes de lenços para o que calhar. Os rebuçados já os comi, e sem tosse, é que nem antes nem depois da toma. Já dos lenços, se venho espremer os dizeres e os desenhos dos 'meus' lenços de papel, faço o mesmo com estes:
Diz que são do winter e, de desenhos, têm-los em motivos de Natal – casinhas e corações feitos de bolachas de gengibre, luvas quentinhas, camisolões fofos, estrelas a fazer de gelos, laços (que faz de conta que são) de cetim, ramos de azevinho, bolas e luzes de enfeitar, meias e caixas que fingem conter prendas e... A própria da Árvore de Natal! Já fica, pronto, afinal daqui por quatro meses já se anda a pensar nisso em grande.
Top Gun
O Top Gun voltou às salas de cinema e outros lugares de destaque. Hum, ok, imos então. Presumo que não traga um Maverik em tão bom e uma Charlie em tão boa, mas imos. Oh, quem sabe afinal não aconteceu nada daquilo ao Goose. Ah, isso é que era!
Voz de burra que só vai chegar até mim
Eu devia ter nascido a par com um gémeo ou gémea. É que diz que há entre alguns um dialecto só deles e eu tenho um só meu. Se sei o que estou a dizer? Sei, só que traduzir para português é-me impossível. Acho que é uma coisa só do pensamento, mas sai de voz.
es coises
Daquilo de tornar a massa humana o mais homogénea possível, tanto tanto tanto que lá se vai os géneros,
qualquer dia há últimes e primeires. Continuaremos a ser felizes e contentes, lá isso. E tristes. Nada contra, acho até uma bela ideia, estou já estalando que se instaure na língua e na Língua.
Pen
Pousei a pen enquanto esperava que o computador se aprontasse. Incrível como um objecto tão pequeno pode conter tanto e tão importante. Este é um post que se insere maravilhosamente nas categorias 'Escrever...' e 'Do blogue...' - escrever por conta dos rascunhos e ideias, do blogue porque estas e aqueles viajam para lá. Aponto isto porque por vezes tenho dificuldade em perceber estes mandamentos (que fui eu que criei), acho que não se vê o tema escrever naquilo que estou a apresentar, ou que não cabe o assunto no tema do blogue, quem sabe nem esteja a falar dele afinal. Mas é, pousei a pen e pensei quão grandiosa é, quando pequena é também.
sábado, 18 de junho de 2022
As horas que são
São dezasseis e cinquenta e quatro, acabou de mo lembrar o meu telefone, quando se pôs a alarmar-me vai mas é limpar o micro-ondas! Agora, não querendo que no próximo sábado seja molestada debalde, uma: é desactivar o alarme, duas: é limpar o micro-ondas antes do disparo sonoro.
Época balenar... ai perdão, balnear
Agora, se quiser bronzear o pescoço, vou ter que fazer um rabo de cavalo. Ou então usar uma mola grandona para apanhar e fixar o cabelo na nuca. Descobri isto há oito dias, quando dei início à época balnear. A notar que a foto é de ontem. Quero dizer: eu anoto porque quero que notem.
As horas que são
São nove e quarenta e um e já lavei o micro-ondas, não fazendo portanto caso nenhum de mim própria.
Ontem à noite
Ontem à noite, quando cheguei a casa, criei um alarme que me lembre lavar o micro-ondas. É moço que não me lembro de lavar, está arrumado no escuro. O alarme vai soar às 16:54, só hoje, sábado. Bom, se não alterar as definições soará todos os sábados, o que é capaz de ser uma boa ideia, afinal limpar o micro-ondas semanalmente não está fora da caixa. Ah, a mensagem que aparece no telefone é «vai mas é limpar o micro-ondas!» e escolhi um som que não desliza do tema - alarm beep. Tão original como a mensagem, portanto.
sexta-feira, 17 de junho de 2022
eu tenho problemas com o cabelo
na segunda visita, época em que já não era preciso usar máscara, a cabeleireira reconheceu-me pelo corte de cabelo e eu reconheci-a pelo cabelo
(não que isto tenha a ver com o título, o que tem a ver é que tenho problemas com o cabelo, só)
(não que isto tenha a ver com o título, o que tem a ver é que tenho problemas com o cabelo, só)
quinta-feira, 16 de junho de 2022
Tampa para caixa de aparelhagem
Há muitos - muitos! - anos pintei a tampa para caixa de aparelhagem. Pintei, não, pintalguei. Gosto de coisas coloridas e amalucadas e pumba, vai que considerei de bom tom, lá está, colorir a dita tampa, usando vernizes de cores diversas e vistosas. Eu sei que não é bonito, tampouco é bonito vir mostrá-la tão amarelecida pelo tempo e suja pelos cozinhados (estava mesmo por cima do fogão), mas pá, é o que é, e é também assim porque se a lavasse antes de a fotografar não seria história. Por ora consta no mesmo lugar uma tampa nova, limpa, quase reluzente. O Luís até disse que assim nem tem graça, que tenho que lhe fazer uns desenhos quaisquer. Hum. Não que me apeteça, mas.
Entretanto
Entretanto já me certifiquei se aquelas folhas caíam mesmo do abacateiro, e sim, pelo que pude apurar, eu que nada sei de casos do género, percebi que as folhas no chão, e se as havia!, só podiam ser do abacateiro por terem a mesma forma. Não fotografei, filmei, e, querendo ver, é clicar aqui.
16 de Junho de 2022
Hoje é feriado mas nem sei por conta de quê e nem isso me importa, mas, como que a parecer-me que apanho boleia de uma onda, venho registar que não pus no blogue o Dia da Criança e o da Espiga, ambos bons motivospara os meus 'Dia de (disseram na Rádio), só por dizer que estes não são dias de que precise ser lembrada, aparecem, um pelo burburinho dos petizes, outro pelos raminhos de espiga dispostos em alguidares - isto pelas ruas de Lisboa, que é por onde ahbitualmente... ai perdão, habitualmente me movo. Ora bem, eu tinha idealizado publicar um vídeo juntamente com a alusão ao Dia da Criança...
E já está! Foi gravado durante a viagem à nascente do Tejo, na localidade Cueva del Hierro, de onde tinha já surgido um postzinho e tal e tal.
E, relativamente ao Dia da Espiga, tinha idealizado tirar uma fotografia (ou várias!) a espigas que fosse encontrando e depois pumba, espetava com ela(s) no lbogue... ai perdão, blogue. Ora já se está a ver que me tenho vindo a esquecer deste plano tão ardiloso, né? Poi zé.
Caldo de bacalhau
O caldo de bacalhau foi usado pelo Luís num belíssimo risotto de peixe. E cenoura, por sugestão desta que vos escreve. Olá, o meu nome é Gina.
Aquilo de ir
Aquilo de ir ver se as folhas que caíam eram mesmo do abacateiro, poi zé, ainda não fui lá acima para confirmar.
Aquilo de ir
Aquilo de ir ver se há flores dos jacarandás espalhados pelo chão da minha praceta, poi zé, deixei passar tanto tempo que, haver há, mas poucas, não vale a pena fotografar. Era tão lindo o passeio! Há mais anos, lá isso.
vejo muitas coisas bonitas
quarta-feira, 15 de junho de 2022
Caldos
No meu congelador tenho dois caldos, um de pato, outro de bacalhau. A minha mãe usava a água do bacalhau para fazer o caldo verde. A minha mãe sempre fez um caldo verde de alegrar tristes, até parece portuguesa...
Na escrita 📝
Ah, está na escrita... - Comentou o sô Isidro, quando me viu. Às vezes fico estranha no estômago e tinha saído de dentro do restaurante a ver se aquilo passava, sentei-me na mesinha do exterior e pus-me a escrever coisinhazinhas nos papelinhos. O sô Isidro é um homem que - também - está habituado a ver-me nestes preparos. Ou nesta sopa de letras, é mais isso.
terça-feira, 14 de junho de 2022
Post atrasado
Quando aquilo das loucas árvores de Lisboa estava no auge passei por aqui e vi uma árvore bem louquinha. Conheço-a há anos e, por conta do auge, lá está, (re)encantei-me com ela. Entretanto propus-me tirar-lhe o retrato só que, antes desse feito, vieram jardineiros cortá-la em muito. Oh. Ora, como se vê abaixo, não é que não haja retrato, é é diferente do que idealizei.
Organização ferroviária
Abaixo são manuscritos dando conta de como vai andando a minha vidinha quando em carris. Como sabem, e se não sabem não faz mal, eu gosto de vocês na mesma, dentre muitos gostos especiais há dois que me caracterizam fortemente: gosto de escrever; gosto de papelinhos.
Curiosidade
É curioso como a fotocopiadora anuncia falta de toner mas ddpois pintalga as folhas por ineiro. Sempre me espantou, isto.
segunda-feira, 13 de junho de 2022
A velha oliveira
Estivesse eu a olhar para baixo e ver-me-ia empoleirada na velha oliveira. Não fiz de propósito, quando vi as fotos é que me lembrei que podia construir uma coisinhazinha assim. Com montes de piada, claro, para não variar.
O meu pai
Durante a viagem país afora também recordei o meu pai quando vi garrafões cortados em maneiras de terem como que portinholas abertas. O vento a dar-lhes faz com que ajam como moinhos de vento. E são-no. E os do meu pai também eram. É assim que o vento diz se sopra muito ou pouco, e ele gostava desse anúncio.
O gatinho
Fez-me impressão que estivesse entalado nos troncos e, logo que o vi, tinha os olhinhos fechados e estava imóvel, o que ainda me fez mais impressão. Depois acordou mas espantou-me que não saísse dali. Fiz filme, tirei foto. E ele ali. Estaria meeeeeeeeeeesmo tudo bem? Estava, estava. O modo como depois se foi movendo deu isso a perceber, mas nunca abalou dali. Claro que pode ele ter querido que o filmasse e fotografasse, qual narciso dos felinos. Narcisinho.
domingo, 12 de junho de 2022
Coragem
O título do post tem mais que ver com o filtro (Coragem, da aplicação LunaPic) que pus na foto do que outra coisa. Este momento foi captado logo seguido de me ter lembrado que em questões de itinerários me custa horrores tomar partido por um. É principalmente por todos me parecerem bem, mas também é porque me distraio tanto, mas tanto, do escolhido que, no fundo no fundo, que importa qual o percurso se são todos lindíssimos? Mais: se dois segundos após a escolha já não lembro qual o escolhido? Compreendo que isto me faça parecer tola e insípida, mas sou sobretudo destrambelhada. Ademais: não sou eu que conduzo a minha mota, daí o destrambelhamento não ter travão absolutamente nenhum. Não neste caso. Então, depois deste pensamento, vim pôr-me debaixo da velha oliveira e intentei uma pose militar para fazer as vezes de pessoa bem-mandada. É uma coisa teatral. Falsa, até. E escolhi o filtro mais pelo nome do que pelo aspecto que põe. E depois escolhi o título, só por dizer que não deixa de ser um resto de coleção. Gostei da 'Coragem', pronto.
Restos de coleção
Tal como em outras vezes de férias, indo eu país afora e tal e tal, acabo por não ter tempo de, não só escrever todas as merdices que me passam pela cabeça, como de publicar todas as fotos que quero. Então, já em casa, como é agora o caso, vou debitando o que ficou por dizer e mostrar. É o caso da foto abaixo, foi uma das primeiras, lembrou-me arraiais - muito embora, no fundo no fundo, pouco tenha a ver - lembrou-me que estamos em Junho, época forte dessas festas. Ali era Alentejo, e já se sabe que festa que é festa, há por todo o lado. E sim, girei a foto, nas deste género, sem figura marcante ou, ainda, sem fulcro notório (tampouco notável, risos), giro-as, ficam amalucadas e pronto, acrescento-lhes uma certa desculpa pela inexpressão.
Sabões
Usei um WC público com montes de piada. Para já, o som emitido era o de passarinhos alegres e encantadores. Mais: encantatórios. Um prazer. Depois, na hora da lavagem percebi que existiam três dispensadores de coisas - um de sabão, um de água, um de ar - que actuavam mediante movimento. O de sabão, pumba, coisa pouca de tempo lá debaixo e já estava. O de água, eis que pumbas e mais pumbas até fartar, enquanto não tirei de lá as mãos não me deixou sem caudal. O de ar, não usei. Nunca uso. Nem me lembrei disso. Podia ter usado esta vez para perceber tudinho, mas não. Gostei particularmente de perceber que há caudais que não me deixam na mão (risos), nem me deixam com o sabão que não quero. Tempos houve em que esfregava as mãos até secarem. Com sabão e tudo. Mas tinha para ai oito anos, agora já não quero nada disso na minha vida.
sábado, 11 de junho de 2022
Coisinhazinha
No post anterior disse que filmei a árvore, e filmei, mas vai que não pus aqui a filmagem. Não é assim lá muito costume e, quando acontece, vem do YouTube, não do Instagram, que foi onde pus a dita filmagem. Mas pronto, é clicar aqui que ver-se-á.
Coisinhazinhas
Bebi sumo de laranja, até pareceu que estava em casa. A cafetaria tinha as paredes com um revestimento plástico, cujos desenhos eram sulcos formando tudo o que é motivo lembrador de comida - da tosta prensada ao pacotinho de batatas aos palitos. De tudo. Garrafinha de leite com palhinha enfiada. Queque. Bica. Imperial. Sandocha. Enfim, afins. Estou em Pedrogão Pequeno, agora, bebendo um cafezinho mais, mas a coisinhazinha acima foi vista em Proença-a-Nova. Isto aqui é bonito, vi uma árvore bem parecida à árvore holandesa, mas em aparência, não em espécie. Não tirei fotos, tirei filmes.
sexta-feira, 10 de junho de 2022
Jantar 🍽
Bifana em bolo do caco. Lá dentro também havia alface, cogumelos, queijo e chourição. Cortei um quarto daquilo tudo e, como de carnes já se sabe, dois pedaços chegou-me e, de chourição, nada. De bebida, roubei meia dúzia de golos à primeira bejeca do Luís. A sobremesa era chocolate caramelizado com coulis de framboesas e panna cotta de poejos com compota de morango. Excepcionalmente boas, uma e outra. Já a foto, não tem nada a ver com o jantar, mas lá que foi depois desse momento, foi.
A minha mãe
A minha mãe é que me ensinou dos arrozais, que o arroz precisa de água com fartura para crescer, e as ervinhas que aparecem, sim, lá mais para a frente dá arroz. Íamos no comboio com destino s Beja quando isto se deu. Faz hoje um ano que a minha mãe morreu. Este post não é para lembrar coisas tristes (embora lembre, bem sei) mas hoje, ao passar por tantos arrozais, percebi que queria mesmo fazer este registo. Mais: recordá-la é como se vivesse mais um bocadinho. Em imagem deixo cravos, a minha mãe adorava-os, acho até que era a sua flor preferida.
Almoço 🍽
Cabrito estonado, em aldeia de xisto - Figueira - acompanhado de arroz de miúdos e um rebolado de couve às tiras e pão em pedacinhos. De vinho temos um de sei-lá-eu, vulgo vinho da casa. Água. O arroz é giro que se farta, grado e revestido de película. Nunca tal vi, tampouco comi. É bem bom.
Olhem: acabei de perguntar à chefe sala que arroz é este e pumba, é centeio. Desculpou-se, a rapariga, mas não era preciso, ora essa. Bem bom, o centeio. Bem bom, o cabrito, já agora. Mas eu de carnes, já se sabe. Eu é mais bolos.
À sobremesa, então. Vamos. Bolo de chocolate e bola de gelado de baunilha, regados com calda de chocolate e um soprado de crocantes partículas de bolacha (sei lá eu de quê... canela, pronto). Lambuzei-me.
A foto é de quando ainda não era sabedora disto tudo.
Olhem: acabei de perguntar à chefe sala que arroz é este e pumba, é centeio. Desculpou-se, a rapariga, mas não era preciso, ora essa. Bem bom, o centeio. Bem bom, o cabrito, já agora. Mas eu de carnes, já se sabe. Eu é mais bolos.
À sobremesa, então. Vamos. Bolo de chocolate e bola de gelado de baunilha, regados com calda de chocolate e um soprado de crocantes partículas de bolacha (sei lá eu de quê... canela, pronto). Lambuzei-me.
A foto é de quando ainda não era sabedora disto tudo.
quinta-feira, 9 de junho de 2022
vêm aí uns feriados bem colocados
e
esqueci-me de sublinhar o cabo da vassoura
de azul, a mola
de verde, o pano
de roxo, a torneira
de cor-de-laranja, o papelinho
e esqueci-me de sublinhar o cabo da vassoura (repeti)
de resto, o que não sublinhei, foi porque não achei de valor para tal


Lisboa, Lisboa
A Francisco Sanches também desemboca na Marques da Silva. Eu a esquecer-me, ai. Percorri há quase nada de tempo parte da Marques da Silva e dei com este esquecimento.
quarta-feira, 8 de junho de 2022
Dia de rega
É curioso ir a casa da senhora sem ser para limpar. Fui regar a plantinha, a seu pedido. Tampouco lá estavam outros seres vivos, é que nem Kit nem Kat. Deixo foto alindada a meu bel-prazer, como são todas, acrescendo que o primeiro tiro nem é meu, surripiei-o da conversa virtual tida com su dona.
Etiquetas:
Cliques 2022...,
Das fotos 2022...,
É a senhora da limpeza...,
Editor LunaPic...,
Editor Telefone...,
Indirectamente 2022...
Gina, a teimosa
De tempos a tempos visito um lugar onde não me sinto bem mas não descortino o motivo. Mas vou ao que vou porque quero ir. E estou, por causa desse querer. Teimosia daquela que zurra, talvez.
terça-feira, 7 de junho de 2022
Clínica Veterinária
Almocei duas bananas, sentada na cadeira do tutor do bicho a ser visto pela senhora vet. Não é toda a gente que tem a dita de almoçar num consultório. Muito menos duas bananas. Tivesse eu depositado as cascas no caixote daí e estariam convivendo com compressas, cotonetes, bolas de algodão e outros interesses, au eva, pu-las no da cozinha, onde há cápsulas de café e outros desinteresses. Ficaram mais felizes, portanto. Antes de sair inventei a despedida:
'Então até para o Verão que vem!'
Mas não concretizei a ideia, presumi que não se notaria o trocadilho, na hora considerei isso importante. Ah, na hora do almoço não estava lá ninguém, daí o desplante desta que vos escreve.
'Então até para o Verão que vem!'
Mas não concretizei a ideia, presumi que não se notaria o trocadilho, na hora considerei isso importante. Ah, na hora do almoço não estava lá ninguém, daí o desplante desta que vos escreve.
segunda-feira, 6 de junho de 2022
Dias
Sábado e domingo esteve um ventinho mesmo bom para secar a roupa. Hoje está-me a parecer igualinho, só que não é preciso porque tenho a rouparia seca. E isto não deixa de ser os dias duma de uma grafómana. (joguinho tolo com os títulos, o deste dia e o do blogue)
domingo, 5 de junho de 2022
Visita
Já visitei o estojo de palhinha para rebuscar as canetas coloridas. Decidi-me por uma em azul do céu e uma em verde de folhas da árvore amarela quando em fim de Verão. E não é um estojo, é uma cestinha com tampa de alta badana, tem vivo toda a volta, tanto no topo como na base. Ah, e, o forro, é em tecido de algodão - fundo branco e bolas vermelhas. Falta espreitar a caixa de plástico para escolher um corte de tecido. Mais logo, quem sabe não esqueça. As canetas já eu tenho, olarila. Sim, são de extrema importância, lá isso.
Lilás
Depois (👀) publiquei a foto de um jacarandá da minha praceta. Era um dia de grandes e fofas nuvens e, como também (👀) havia dias que queria fotografar estes jacarandás e o chão coberto com as flores que caíam, decidi que não passava daí. Decidi pôr o título 'nem vou falar' mas não por ser mau um céu com nuvens, mas da imensa beleza que, oh quanto lamento, a lente não mostra. Fica a faltar fotografar o lilás em chão de rua, não sei se ainda perdura a cor mas posso verificar daqui a pouco.
sábado, 4 de junho de 2022
Toque
O toque do telemóvel da Carminho é a canção do vídeo. Conheço vários itens da frase anterior: o toque, a Carminho, a canção e o vídeo.
It's not until you fall that you fly
When your dreams come alive you're unstoppable
Take a shot, chase the sun, find the beautiful
We will glow in the dark turning dust to gold
And we'll dream it possible
Canção na cabeça
Numa destas manhãs acordei com a canção «I drove all night» na versão da Céline Dion e, logo aí, pensei tal empreitada pode ser amor. Ou então desejo. Apego. Dependência, já agora. Horas depois publiquei no Instagram a canção mas não estendi a empreitada desta maneira, deixando apenas registado que todas as manhãs tenho uma canção na cabeça e blás e mais blás, mais ou menos como fiz no lbogue... ai perdão, blogue, só que pela via oral, podendo ainda, e porque o Instagram dá essa facilidade, mostrar por meio de som qual a canção do meu acordar desse dia. E eis que está então toda esta interessante temática exposta. Expostinha, vá.
Lilás
E vai que a pessoa que escreve neste, e este, blogue no outro dia viu toda uma paisagem lilás e... Tornando a eu. Há dias vi um lindo jardim lisboeta, e, logo que olhei vi uma perspectiva muito bonita, quis fotografá-la mas não me apeteceu parar a marcha e, como é óbvio, a perspectiva desmanchou-se. Podia ter voltado para trás mas não me apeteceu, acabando por tirar algumas fotos e escolher uma para pôr no blogue (link atrás). Ora, por ter linkado a foto que tirei, relembrei que a pus de atravessado. Não sei por conta de quê me lembrei eu daquilo mas pronto, pu-la assim (pá, cenas). Porém, no dia seguinte, ou então depois disso, passei novamente no lindo jardim, recordei a perspectiva e já não a deixei escapar.. Entretanto já passaram muitos dias, isto até já nem tem assim tanta graça, mas as voltas que todo este tema deu, bem merece constar no blogue. Deixo então as fotos que são mais ou menos da primeira perspectiva que me encantou, mas de um outro dia, como espero que já se tenha percebido. Ah, uma das fotos, a segunda, tem outras versões com filtro. Quis assim porque não se percebe o lilás das flores dos jacarandás. Recapitulando, não vá não se perceber (já se esvaíu a esperança dita atrás), as duas primeiras fotos filtro algum têm, as duas a seguir pois sim. Ah, outro ah, isto é tudo coisinhazinhas que sim, também pertencem a 'Lisboa, Lisboa. Porque não?'
Escrever no balcão
Enquanto convivia comigo mesma, alvitrando mentalmente como exporia no blogue a primeira foto, surgiu-me 'Lisboa, Lisboa. Porque não?', uma vez que era aí que estava - era eu a gastar tempo, era o céu encoberto, era a árvore que também aparecia, era o vento que estava. Já no estaminé, antes que esquecesse, apontei num papelinho cá dos meus e deixei-o algures em cima do balcão, partindo para outra questão que já não me lembro se era de trabalho ou de escritos para o blogue. Certo é que, depois disto, entrou um cliente que obviamente atendi e, durante o processo, notei que o papelinho estava em cima do balcão, ao alcance da leitura. Quem sabe o cliente o tenha notado, mas não o comentou. Lá mais abaixo está a foto do papelinho, parece-me de uma certa justeza que também apareça.
Meias
Em tempos expus no blogue uma mostra que as próprias meias faziam à calçada lisboeta, chamando ao primeiro desses posts 'Vamos mostrar as meias à calçada?'. Repeti a ideia outras vezes, não muito tempo depois, e entretanto não mais tornei, contudo, nunca esquecendo.
- Pode visitar-se todo o conjunto de posts clicando aqui -
Hoje, não que venha mostrar as meias novas à calçada lisboeta, até porque não me encontro aí, venho mostrar meias que comprei ontem. Considerei de bom tom mascarar a foto com filtro, a imagem a nu aborrece-me deveras.
Visitas de fim-de-semana
Visitar o estojo de palhinha para rebuscar canetas coloridas.
Visitar a caixa de plástico para escolher um corte de tecido adequado ao estilo da peça de roupa que quero alterar.
Croissants
Provei os croissants de outra instituição supridora de apetites doces. Não são tão bons como aqueles de que falei no outro dia, mas são muito bons também. Este post não existe para dar conta das minhas experiências com doçaria mas por ter optado pelo recheio de kinder bueno, preterindo a nutella, o que me levou a achar-me montes de piada porque afinal os sabores não são assim tão diferentes quanto inicialmente pensei. Enquanto degustava a iguaria é que me fui apercebendo disso. Bom. Então. Certo é que o kb é feito sobretudo de leite e a ntll de chocolate, mas, no geral, sendo de chocolate e tendo a mesma textura, pouca diferença haverá. Claro que isto é todo um presumir, mas, querendo deixar de presumir, é fazer a prova.
Calendário
Olá. Venho para as luas de Maio. No mês passado ainda pensei que neste as luas fossem somente três mas oh, não, são quatro. Lá que era giro, era.
a 9 Quarto Crescente; a 16 Lua Cheia; a 22 Quarto Minguante; a 30 Lua Nova
sexta-feira, 3 de junho de 2022
As visitas
A rica filha pediu para ver fotografias. Daquelas antigas, sabem? Quão longe está esse tempo... Achei montes de piada à lembrança dela. Obviamente que, por ela folhear os álbuns e comentar a maioria das fotos, todos revimos uma ou outra. Foi giro recordar circunstâncias, lugares e até roupas. E pessoas, já agora. Acho também giro que se farta que em cada visita ela percorra toda a casa, como querendo, lá está, recordar o tempo em que lá morava, bem como perceber o que mudou. Nisso é parecida comigo, outra gireza, dou muita importância aos espaços e às coisas. Quando o rico filho saiu de casa também lhe notei saudades nas primeiras visitas que nos fez. Uma pessoa conhece o olhar das crias. Não sei se este conhecimento passa com os anos mas, passando, ainda leva tempo.
Indo eu
Pretendia alcançar a frutaria do nepalês e ia em cantoria baixa e, mas, contente, percorrendo a calçada que mais solas de sapatos meus viu até hoje. Tenho pena que não me lembre qual a melodia que trauteava mas oh, paciência. O certo é que este momento estava a ser tão especial, tão de prazer, entrega e partilha, quando percebi que me cruzava com o cantor. Soubesse eu e tinha ensaiado, oh oh.
Particularidade em público
Enquanto uma cliente tratava de uma particularidade telefonicamente e que nada tinha a ver com o nosso negócio, eu ia compondo um post. Certo é que não recordo qual. E oh que pena, ah poi zé.
Abacateiro
De manhãzinha vi folhas caindo, supondo logo aí que eram as do abacateiro. Não terei certeza senão vendo-as de perto, o que farei amanhã.
quinta-feira, 2 de junho de 2022
Clínica Veterinária
Algum dia havia de acontecer encontrar-me com um defunto, né? Poi zé. Antes havia perguntado à senhora vet, eu com dedo apontador: é um bicho?- e ela que sim, mostrando pesar, recomendando-me que deixasse estar o embrulho e limpasse à volta. Pelo tamanho do saco o defunto era canino e não escondo que andar ali de volta com panos e esguichos e mais não sei o quê me fez uma beca de impressão, tanto que me pus a falar com o bicho: - Então cãozinho, está tudo bem? - e obviamente eu própria lhe/me respondia: Já esteve!
No mais: a laca caiu, sim senhoras e senhores, e isto porque a fiz cair, mas ficou em
pé, o que tem sido uma raridade na minha vida.
Melhores
Li algures que os melhores alimentos são a maçã, a banana e o ovo. Com os melhores obtém-se as melhoras. A melancia faz-me frio. O kiwi faz-me frio. E, de momento, não me lembro de mais. Lembrar demais é que era. Quem dera.
Sonho
Descíamos uma escadaria, eu e outra pessoa (que sei lá eu quem é!), que ia agarrada a mim como se eu a estivesse a salvar de cair. A descida era difícil e, mau grado, a pessoa não fazia caso nenhum das minhas instruções, desdizendo, tudo tornando impraticável. Escorregámos e deslizámos os pés várias vezes, até que chegou o prenúncio da queda. Digo prenúncio porque acordei antes de chegar ao chão.
a pinha e a abelha
Vou pôr a pinha e a abelha no lixo, que me andam só a cair em cima do teclado.
A pinha veio de enfeites de Natal ou então de quando no Inverno passado vi pela primeira vez azedas nos campos.
A pinha veio de enfeites de Natal ou então de quando no Inverno passado vi pela primeira vez azedas nos campos.
A abelha veio de um embrulho de Natal ou então de um expositor fofinho que havia no velho estaminé.
Nenhuma destas ideias eu consigo precisar, nem é preciso, e pode até a pinha e a abelha terem vindo cá parar por mor de outra porra qualquer. Lembro-me porém com precisão que ambas as peças já compuseram, mais: alindaram, este blogue algumas vezes. Enfim, este post não era, nem é, preciso para nada.
Nenhuma destas ideias eu consigo precisar, nem é preciso, e pode até a pinha e a abelha terem vindo cá parar por mor de outra porra qualquer. Lembro-me porém com precisão que ambas as peças já compuseram, mais: alindaram, este blogue algumas vezes. Enfim, este post não era, nem é, preciso para nada.
quarta-feira, 1 de junho de 2022
Percentagem
Tenho características vendáves, impagáveis e imprestáveis. Sei tudo acerca das percentagens mas a minha parte vendável não me deixa revelar.
Farinha T55 e demais faltas
Comprei pão de trigo e um outro de sei lá eu. Ambos fatiados. O de sei-lá-eu tem 'fitness' escrito na embalagem, o que o remete, isto em senso comum, para os mete-nojo Ai eu sou magro. (Magra. {Magres, pronto.}) Também comprei um quilo de farinha T55 sem fermento, que lá em casa não há nem um graminha só. Mudando a agulha, a caixa do supermercado olhou para lado quando o cliente que me precedia digitava o código do cartão de pagamento. Há anos que me noto o mesmíssimo gesto quando atrás do meu balcão. Ela também olhou para o lado quando respondeu ao meu 'bom dia'. (Pára.)
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