terça-feira, 19 de julho de 2016

Post do passado

«Era uma vez um ramo que queria desgarrar-se.»

Registei a frase acima em dezasseis de abril de dois mil e catorze. Há umas semanas, por conta de observar um certo ramo espigadote, lembrei-me duma foto que em tempos tirei e do algo que possivelmente teria registado no blogue, sendo que o que tinha na memória era...
Nada.
Só me lembrava da foto, muito embora tivesse para mim que rabiscara algo acerca do ramo e colocara no blogue, acompanhando assim a imagem, porém, nada concreto. Mesmo assim fiz um post e deixei a ideia de vir a pesquisar futuramente o que realmente acontecera no antigo blogue, nessa antiga data. Entretanto pesquisei e descobri, sim é uma descoberta, a frase acima, que foi o que afinal escrevi, nada de epítetos ou pensamentos poéticos e reveladores do meu espírito criativo, qual quê, foi uma ideia exposta numa frase resumida e acabou a conversa.

«Era uma vez um ramo que queria desgarrar-se.» Ah ah. Deixo a foto também. Que é de risos. Também. Ah ah.



Post do passado com fotos mais passadas ainda

As fotos abaixo foram tiradas com o propósito de as colocar no blogue, ilustrando assim mais um ano de vida minha. Entretanto, para registar o meu aniversário, construí um post somente com letras e deixei estas imagens para depois. Deixei-as portanto até hoje, já se vê, ei-las então, são datadas de 24 de abril de 2016.

Primeiro

Bom dia. São dez e sete. Bom, hoje sempre começo mais cedo com isto de escrever num blogue, que o trabalho acumulado já se desacumulou.
Tenho vários rascunhos inventados e deixados no documentozinho onde me esparramo no estaminé , isto ainda antes das férias, dentre os quais despacho dois já a seguir. Pois.

segunda-feira, 18 de julho de 2016

Ó Gina

Ó Gina, então vamos lá a saber: quantos documentos lançaste hoje?
Uns quantos, 'migos, uns quantos.

(e filmes...?)
(dezanove, ah ah, dezanove)

Foi assim

O rico filho tem um colega que faz vídeos e falou-me dele, por ter aproximadamente a minha idade e também eu fazer vídeos, pronto, coisas assim. Entretanto, movida pela curiosidade, fui espreitar o tal canal (ah ah) e deixei um ou dois comentários por lá. E vai que o rico filho comentou com o senhor que também sou uma dessas (youtuber, ah ah, que julgáveis?), o que, movido também ele pela curiosidade, presumo, o levou a ir ao meu canal, chegando inclusive a comentar dois ou três dos meus vídeos. Dias e meses passados apercebi-me que a rica filha filha também conhece o tal youtuber, porquanto se movem todos mais ou menos pelos mesmos corredores, e vai que a rica filha me diz num repente:
Ó mãe, o Leonel (nome fictício) adora-te!
Fiquei estupefacta e esmiucei a coisa, claro que esmiucei a coisa, e conclui que o Leonel 'adora-me' porque se nota que faço os vídeos sem esperar resposta, o que eu sempre soube ser aí, exatamente aí, que reside o meu encanto. Já no blogue é igual. E nem poderia ser doutra maneira, que a pessoa não é doutra, é desta aqui.

A rica filha

A rica filha disse que
… A mãe é a coisa mais incrível com as tecnologias, nem parece que tem um canal no Youtube.

Árvore amarela

Qual árvore amarela, qual quê, tenho de guardar e apertar as saudades até amanhã
, ai,
que hoje foi dia de tratar doutras questões, portanto não houve passeio no intervalo grande.

Pokemon Go

O jogo d' agora, óié. A rica filha era doida pelos pokemons em miúda, como toda uma catrefada de miúdos que nasceram nos anos noventa.

Olha, a verdade é que quero mudar de assunto. Estou neste momento a fazer uma filmagem das minhas mãos escrevendo e, quiçá, deveria deixar-me disto, uma vez que toda a aprendizagem da dedilhação aquando do curso de datilografia – sim, sou desse tempo – se esvaíu. E agora estou para aqui a fazer figuras. Olha, vou mas é colocar a máquina de modo a que se veja o que aparece no ecrã, com erros de digitação e tudo e pumba e coiso.

De volta então aos pokemons, ah ah. Pois a verdade é que a rica filha está mandada naquilo. Já tenho ouvido conversas dispersas, que não são comigo nem nada, falando da loucura dos pokemons. Há pouco, no restaurante, lá estava uma senhora contando que não-sei-quem andava ocupadíssimo a apanhá-los, que andam mundo afora e tal, aqui há muitos, dizia ela. Eu cá, esperta que sou, já aconselhei a rica filha: - olha, quando fores à aula de código és capaz de conseguir apanhar montes deles, que a zona é assim como que importante - e mais não sei o quê. Ela anuiu, convictamente. Também já me chegou aos ouvidos um cometário dalguém que tem lá em casa outro alguém que por estes dias se tem oferecido para passear o cão, a ver se apanha a bonecada pelas ruas da cidade. Num repente considerei a minha vida deveras parecida com a do/a alguém, ah ah. É que a rica filha... bom, já se percebeu.
Então e o rico filho? Será que também se dá ao trabalho de andar atrás de bonecos em formato digital? Tenho de lhe perguntar, ai tenho, tenho. Em criança, creio que a loucura dele era em muito semelhante à dela, isto em escala.
Então e a malta quarentona, como é? Os pais desses meninos da Era Pokemon? Anda também tudo doido, ou o quê? Eu cá tenho uma certa curiosidade... Mas sou pouco dada à jogatina seja lá de que tipo for e, ademais, ando tão ciente de vírgulas, oh céus, a minha cena é escrever e fazer filmes.

Segunda-feira

Segunda-feira, dia de Pilates. Pus um cremezinho nos pés, quando não, o professor dava-lhe um treco quando me fosse ajustar as patinhas, ah ah. É que é assim, eu já de mim tenho tendência para não se me acabar os pés de escamar, é peles e peles e peles, sempre a escamar, mesmo que seja fofinha e ponha cremezinho todos os dias, de manhã e à noite, mesmo que o cremezinho seja um balúrdio e, portanto, seja bom e apropriado para as peles mais persistentes. Não dá. Passa na hora, o que é porreiro para esfregar mesmo antes das aulas de Pilates, como já disse, mas eis que umas quatro horas depois lá começa tudo a escamar.
Então e o Pilates?
Pois, eu estava assim tipo mole e coiso, sem vontade, queria ficar mais tempo na cama, o que é estúpido que se farta, já que no sábado eram seis e picos quando me levantei, no domingo sete e não sei quê, e nesses dias podia ter ficado na cama, só por dizer que não fiquei. Depois houve também uma série de fatores a puxar-me pra baixo, tipo as férias que terminaram, tipo eu ter de mergulhar os cornos no estaminé novamente – e não na praia, ah ah -, tipo eu não querer estar aqui. Mas mais, bem mais do que não querer trabalhar, não é que não queira trabalhar, que não tenha um conhecimento profundo pra caraças, isto no sentido de saber que toda a gente trabalha pra ter coisas, pra melhorar de vida ou então manter o nível, pronto, coisas assim. É estúpido, este sentimento, assim como é estúpido não conseguir eliminá-lo.

Cliente

Entrei no estaminé com mais um ano do que tinha quando de cá saí. São agora: 48. Então e o número do cliente deste estaminé a quem passei a primeira fatura foi qual? Qual...? O 48! Agradecida por suas compras, sô Gervásio. Ao que o mesmo responderia, tendo lido isto: de nada, ora essa.

suspiro

tenho montes de coisas para dizer,
escrever,
tenho montes de saudades
e saudades aos montes de escrever,
quero muito e muito escrever,
que me faz tanta e tanta falta

Primeiro

Bom dia. São onze e cinquenta e um. Estamos de volta ao estaminé, não é. É. Então vamos mergulhar neste lago, não é. É.

domingo, 17 de julho de 2016

Último

Agora digitei muito bem o título deste post, portanto não vou chocar ninguém.
Tenho tantas saudades de escrever que nem as sei escrever, o que, dito assim, até parece que alguma vez soube. Entretanto, aqui há atrasado, fui falando, e até parece que.





Primieor

Bom dia. São onze e trinta e sete. Deixei o título mal escrito para chocar as pessoas. Foi vez primeira, portanto fica assim, tem que ver com a tal espontaneidade e isso. 
Estou de férias, ainda, é hoje o derradeiro dia.
Tenho saudades de escrever sem freio e também de escrutinar a árvore amarela, tenho até saudades de falar acerca da pedra da crua vermelha, bem como da própria. Deixo vídeo repleto de momentos do meu dia de anos. Há cabras montesas, montes delas, os montes que são delas, ah ah, mas começa, vejam só, com uma corridinha desta que escreve.




sábado, 16 de julho de 2016

Último

À exceção de eu estar de férias, ainda, este sábado teve as tarefas de tantos, supermercado, casinha (quase toda) limpa e (quase toda) arrumada, docinho de fim-de-semana, gente que vem e vai, cão levado à rua em horas conformes. Enfim. Boa noite a quem me ouve, então.

Filmes

Está a dar um filme na têvê com agentes e letras que querem dizer tio e em inglês querem dizer tio em português. Hum, ok, vá, eu traduzo - uncle. Eu estou a fazer filmes, prefiro, muito embora não me estejam a favorecer o ego porque o primeiro deles - que ainda não foi aberto ao grande publico -  está uma merda. Au eva... deixo aqui três filmes que fiz antes de partir para férias, basta ler-lhes os títulos para perceber do que se trata, ah ah. E agora pergunta o atento leitor: ó Gina, então e estes vídeos não estão uma merda...? Ao que a Gina lhe responde já sem a pergunta no efetivo nem nada: eh pá, estão, porque estão como estão todos, só por dizer que foram feitos há tanto tempo que já não malembra bem bem bem... então vai que perdem importância. E cheiro.











Primeiro

Boa tarde. São doze e cinquenta e quatro. Acordei às seis e três e levantei-me logo após. O sol já lá vinha, tendo eu notado entretanto que por conta de já terem passado duas ou três semanas desde que me levantei a esta hora, já não vejo o sol da minha varanda, o que me leva a crer que não só os dias estão mais curtos, portanto o sol aparece aqui mais tarde, como muda de lugar, e isso de o sol mudar o seu lugar no horizonte um pouco mais para a direita faz com que já não o aviste aquando do seu nascer, oh.

sexta-feira, 15 de julho de 2016

Único

Boa noite. São vinte e quarenta e três. Mais ou menos cento e cinquenta filmes; mais ou menos cem fotos, mais ou menos trinta entradas no mar; mais ou menos e mais ou menos e mais ou menos vinte páginas manuscritas... Olhem: voltei e cheguei, está tudo conforme, portanto.





Houve também café e café e café - é que as fotos são três - e tomatinhos.




Houve ainda um montão de eventos que irão surgindo no blogue.

segunda-feira, 11 de julho de 2016

Hoje faço anos

27 junho 2016
De hoje a quinze dias faço anos, o que acontece é que supostamente este post irá para o ar a 11 de julho próximo, o tal dia que será daqui, deste dia, a quinze dias, e que é o dia do meu aniversário. Ena tanto dia só neste parágrafo. Este ano lembrei-me de programar um post por conta de no dia em que sou aniversariante me encontrar ausente e afastada das lides da blogosfera. Mas como o meu dia de aniversário...
30 junho 2016
Olha, deixei a ideia anterior incompleta porque há dois dias que não vinha cá vê-la. Então é assim: no dia do meu aniversário estarei longe de casa e por acréscimo da internet, portanto não poderei publicar coisas, eu que dou sempre uma atenção desmesurada ao dia em que faz anos que nasci e este ano não vai dar para, oh céus, quanta amargura sinto e tal e tal. Então lembrei-me de construir um post ao redor do tema 'o meu aniversário', construindo-o em cada dia um pouco, programando-o para ser publicado no dia D. E é o que estou a fazer. Basicamente é isso. Claro que já devia ter começado com isto, só por dizer que quanto mais longe da data, mais longe estou do assunto. Ainda pensei, olha, vou mas é começar exatamente 4 semanas antes, que é giro, os anos são 48, 4 dúzias, ou então 4+4=8, ó pá tóin xirú! E o meu pai fez 84 em março, que eu até comentei com ele, e fiz post e tudo, 8:2=4, já não fica tão bem, é verdade, é pena é, imensa, imensa, que não sejam 8 dúzias, os anos do meu pai, mas 7, o que também é munto xirú porquanto nasceu a dia 7 e eu no mês 7. Ó pá tóin xirú!
A coisa do programar e escrever no presente e aparecer no futuro mas eu fixar o pensamento no futuro e estar a falar no presente é gira que se farta. É, é.
4 julho 2016
A uma semana de fazer anos, hoje. Está quase.
O trecho anterior terminei-o na ideia que fica no ar sempre que penso intensamente nisso. Ora bem, então é assim: a gente vive o presente, mas pode gravá-lo devido à tecnologia que entretanto se conseguiu apurar. Apurar? Apurar. E eu apuro que mais do que poder registar momentos, bem como que revivê-los na posteridade, é maravilhoso. E continua a sê-lo quando consigo gravar momentos apoiada no futuro, como é o caso deste post, mas também é estúpido.
5 julho 2016
Este post será então publicado a 11 de julho próximo, às 00h:01m. Para isso conto com o senhor Blogspot, ele que concede esta possibilidade aos seus fregueses de se poder programar posts, pois vamos lá.
Neste dia, neste momento, já pouco tenho a dizer. Olha, posso por exemplo dizer que neste dia e neste momento estou no estaminé escrevendo isto, no dia e no momento em que for para o ar o que agora escrevo, decerto estarei a dormir, ou então, não estando, estarei a beber um copo à beira do Mediterrâneo, ou poderei estar a passear, a vaguear por ali. As noites são quentes que eu sei lá, não há vento, qualquer silvo se ouve, voz, ladrar, caminhar, motor, o marulhar é audível a vários metros de distância. Enfim, já se percebeu. Seja lá como for, alguma coisa estarei a fazer nesse momento.
Ainda não reli o que escrevi nos dias anteriores. Não quero. Fica assim, o seu a seu dia, não me vá eu dar vontade de alterar o que escrevi. Sofro disso, sempre que releio coisas que escrevi há pouco tempo, tenho um desejo imenso de alterar, com os textos antigos nem tanto, julgo que a distância de tempo os torna capazes, não sei bem, é como querer adulterar um clássico, vá, um clássico é um clássico, atingiu o patamar do inalterável. Com isto não quero comparar o que escrevo à literatura, que é lá isso, é somente uma ideia que estupidamente arranjei, longe da poesia. Isto da poesia não estar em mim anda a moer-me, fico triste, pronto.
6 julho 2016
Ainda não falei do que é ter 47 anos, quase 48. Esta idade é especial, como todas, ah ah, pois é, eu lá considero uma idade, seja a que for, longe de ser especial? Eu não. Ter esta idade é estar a um passinho de bebé, ah ah, da velhice, da eliminação completa do cenário jovem, ou jovial, vá, que eu cá, por enquanto, consigo ter um espírito leve de vez em quando.
Não me custa muito ter atingido esta idade, não muito, já disse, pois, não muito, que sempre custa um tiquinho. Dou por mim querendo ser mais jovem, não propriamente por questões de aparência, confesso que também, pronto, confesso, já está, mas tenho umas saudades do caraças de quando não era enferrujada, é que o cansaço dos meus dias é muito. Em momentos de extremo cansaço, tenho também saudades do tempo em que não tinha um lbogue... ai perdão, blogue. Escrever cansa-me não só a cabeça mas também as pernas. Eu escrevo de pé, neste momento estou de pé, escrevendo. E tu, escreves de pé? Sim, tu que estás a ler isto, diz-me: escreves de pé? Haverá mais alguém no mundo que escreva de pé? Já pensei pedir a um bloguer daqueles montes de conhecido para fazer esta perguntinha lá no seu blogue, geralmente não me safo com perguntas, é por isso que as calo tantas vezes.
7 julho 2016
E vai que hoje escrevo o quê, é que assim à pressa fico esquisita. E estou à pressa porquê, não é. É. Porque são quase seis da tarde e eu tenho de sair às sete e ainda tenho umas coisitas de última instância a despachar antes de seguir viagem.
Bom, olhem, gostei muito de escrever este post assim como que às postas, ah ah, isto é giro, creio que já fiz anúncio disso aí pra cima, espero também não aborrecer os leitores com um texto deste comprimento... mas é que eu hoje faço anos. Até breve. Não tarda estou aí, escrevendo e escrevendo e escrevendo.