terça-feira, 12 de janeiro de 2016

Parece uma pulseirinha, não é. É.

E eu não vou deixar o ', não é. É.' só porque o blogue já não se chama assim, não é. É.
Esta foto é da semana passada, dum daqueles dias de chuva, em que a chuva já me chega, mas pronto, coiso, que eu cá aguento-a na cabeça, por fora e por dentro, o melhor que sei, diria estoicamente, e digo estoicamente, sim senhors, e acrescento resignadamente e esperançosamente. Era dum desses dias mas era já noite, e a foto é do interior dum prédio lisboeta. O cliente era de última hora, chegou ao estaminé mesmo ao fechar da porta, o que nos deixou, a mim e ao meu colega, divididos entre dois sentimentos opostos:
caraças, pá, atão este cavalheiro não podia vir mais cedo?
hum, pronto, ok, vá, a gente tem de encher a despensa...
E foi assim que nos dirigimos ao quarenta e três duma dessas ruas bonitas e clássicas que Lisboa tem, para montar uma fechadura de trancas com a máxima urgência. A minha vida profissional compõe-se portanto destes imprevistos, a vontade que imperava era indubitavelmente o quentinho do lar, mas. E eis que bati com os olhos na perspetiva que apresento na foto, bati mas sem me doer, que eu cá sei fazer as coisas sem me aleijar, e eis que a minha cabeça bateu no que consta no título deste post e, lá está, bateu mas sem me aleijar, que eu cá sei as coisas e blás.




Nota: este é também um post atrasado.

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