sexta-feira, 22 de abril de 2016

Banco de jardim

Eu estava sentada no segundo banco que encontra quem desce a rua mais bonita de Lisboa e eis que passou o almeida de vassoura na mão e olhar preenchido por coisas que não decifrei.
E era ele assim:
Ó jovem, quem fez o descanso está no céu.
E era eu assim:
E olhe que está na hora de me ir cansar!
E era ele assim:
É empregada de limpeza?
E era eu assim:
Não, tenho é que ir trabalhar agora!
Pronto, ok, vá, eu sei que tenho mais ar de mulher da limpeza do que senhora doutora do consultório particular, mas porra, então o trabalho não é todo ele uma canseira?!

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