terça-feira, 14 de fevereiro de 2017

«... não sei escrever belamente acerca das nuvens plúmbeas, dos pingos de orvalho reluzentes, do estertor da noite, das características da vontade ou das ondas do amor...»



Nota prévia:
Logo de manhã, o amor do passado



Logo de manhã andei a vasculhar uns textozinhos que um dia escrevi no blogue e que depois foram inseridos numa coletânea e andam aí em forma de livro. Sei que falei do amor pra caraças, era aliás esse o desafio, e foi por isso que vasculhei, queria transcrever um, ou parte de um, para o blogue. Ora aconteceu que não senti sentimentos quando reli nenhum dos meus textozinhos, o que me fez uma certa confusão, muito embora admita que uma vez os textozinhos publicados, não mais me pertencem e portanto aquele sentimento maternal esvai-se, mas eu devia pelo menos sentir um poucochinho dos sentimentos que senti quando escrevia, mas não senti. Impressionante. Dei por mim pensando que se calhar existe um abismo ainda mais fundo por entre o que já publiquei em papel e o que publico aqui, os textos do blogue pertencem-me ainda que sejam publicados. Amo-os mais, deve ser isso. Bom, entretanto a sensação que jamais, é que em tempo algum, acreditem, me abandona e que dependendo das circunstâncias me grita ou sussurra que não sei escrever, adensou depois de reler os tais textozinhos.

2 comentários:

  1. Comigo às vezes pode depender do estado de espírito com que estou - essa sensação que tens não está certa, sabes escrever, sim, e bem, e cada vez me parece que escreves melhor

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  2. Agora deixo eu o sorriso.



    :)



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