quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017

Basta

Há muito tempo que não dou notícias do boneco-cão que em tempos povoou o meu blogue, muito embora me tenha apetecido dezenas de vezes registar impressões e considerações acerca do artista de rua. É que afinal de contas isto de pintar paredes é tido como vandalismo, fiquei (e continuo) receosa de ter um lugar público onde se pode ler do cão, do Basta (no blogue e na vida chamo Basta a quem desenha o cão porque na coleira tem um B e a assinatura Basta aparece frequentemente próxima ao cão), do sítio onde vejo o cão pintado, quantas vezes de fresco, sério, é que nota-se mesmo que é fresco, não que a tinta não esteja já seca, mas tem tanto brilho que só pode ser recente. Bom, há dois ou três dias descobri mais um cão, não revelo onde por razões óbvias, enorme, cor-de-laranja, cheio de brilho, portanto recente. Mas vai que me esqueci de ver a data (o Basta põe sempre o ano nas suas criações). Tivesse eu visto o 2017 por sobre o dorso alaranjado do boneco-cão e teria a certeza do pouco tempo de permanência. Amanhã, às cinco.

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