Fui num instantinho ao meu habitual fornecedor de café e dispensei um regresso vulgar, indo antes dar a volta ao quarteirão. Queria ver as árvores da alameda, aquelas pelas quais nem sempre passo, que avisto mais vezes de longe do que ao perto. Têm folhinhas. Pois. Chegada ao estaminé, achando que tinha ainda pouca cafeína nos cornos, toca de beber outro cafézinho. Bom.
Bom. A Árvore amarela já tem as suas folhinhas verdinhas e pequenininhas e jovenzinhas. Parecendo que não, pequenininhas e jovenzinhas não são o mesmo. As fotos estão uma merda (não estão/são todas?), é que nem se veem as folhinhas, quanto mais, mas, mesmo lamentando, não me vou dedicar a isso, antes vos digo que meto as fotos na mesma porquanto a ideia era registar o momento da primeira aparição das folhinhas e a minha primeira passagem por elas.
Abaixo temos então uma foto
(clicada com clique de máquina diferente, melhor, boa)
da Fontana di Trevi, sita em Roma, Itália, Europa, Mundo, Universo,
que encontrei num velho livro que estava lá para trás, no estaminé.
(há cada relíquia, nem queiram saber, só lamento não ter tempo para tudo reportar, mas ainda assim, mais virão ao blogue, que estão no alinhamento do programa)
Trata-se então de uma fotografia, mesmomesmomesmo fotografia, só que tipo postal, isto no verso, onde se lê uma mensagem que não vou digitalizar/fotografar/transcrever por respeito a quem pertenceu, ainda que desconheça totalmente emissora e recetora. É pena a mensagem não estar datada, mas segundo as viaturas estacionadas, deve ser coisa para vir caminhando desde os anos '40. Caminhando. Sei lá eu o que esta antiguidade já caminhou na sua vida...
Tenho ainda um conjunto de afazeres pra hoje, entre eles figura a ida ao Ginásio. A semana passada fui apenas uma vez. Não se faz. Mas é que não deu. Há dias em que não vou porque não me apetece, tudo bem, mas outros há em que não consigo lá pousar. Hoje vou. Eu vou. Com o exercício tenho um compromisso, vai daí, se não vou sinto-me em falta. O interessante deste sentimento é que me sinto em falta para comigo, não para com o exercício. É giro, isto, não é? Mas, a bem dizer, se o exercício não é alguém, só posso virar-me pra mim.
A senhora do Banco quis saber como está tudo por aqui e mais coisinhas. A senhora do Banco fez igual a toda a gente que faz essas perguntinhas.
Se vamos conseguir meter tudo do velho estaminé, neste. Se vamos meter e vamos conseguir, sendo tantas e tantas coisas e mais coisas e coisas, então como saberemos onde estão os artigos quando no-los pedirem. Se vamos poder andar à vontade cá dentro. Se o senhor Joaquim vai continuar com a gente. Se o senhor Joaquim vai dar conta do recado, dada a idade avançada. Se vai/está a dar muito trabalho trazer tudo de lá e pôr aqui, ah faço ideia! (não faz nada, garanto que não)
Mas há mais estilos, ó:
Pois, estava na hora de o senhor Joaquim ir pra casa, descansar. Ah, aquilo já era demais para ele, coitado. Ai, a menina (eu) nem se via lá dentro!, tinham a loja tão cheia! Pois, vem para ao pé do seu marido, faz bem. Gosta de aqui estar? Ele não é muito chato? Dão-se bem? Não se fartam um do outro?
Qualquer dia vou à praia. Descalço-me e vou até à beirinha da água. Rio ou mar, tanto faz. E vou sentir um arrepio bom. Um arrepio bom é uma coisa de ser e não ser ao mesmo tempo. O arrepio é coisa que vem do frio, e eu não gosto dele nem um bocadinho, o bom é que refresca e revigora.
Tenho a secretária num caos, nem eu a percebo. Ou percebo, vá, mas complica-se-me a tola. Tenho também uma espécie de fileiras de caixas para arrumar aqui e ali, nem eu sei onde, e isso, deixando eu que a tola se me complique... eh pá, coisum.
Vou então trabucar, que já escrevi muito, isto comparativamente aos úlitmos dias. Escrever faz-me falta, quanto mais escrevo menos me importo se é bom ou mau, se interessa ou então não.
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