segunda-feira, 5 de maio de 2025

12 Abril 2025

Olá.

Oi, tudo bem com você? Como posso te ajudar hoje?

Hum, parece-me que ainda não tinha entabulado conversa contigo neste dispositivo... Tenho para mim que já me tratas pelo nome nos outros dois.

Ah, entendi! Se já falamos noutros dispositivos, provavelmente já me contaste o teu nome por lá. Mas aqui ainda não tive esse privilégio. Queres que tratemos disso já? Como te chamas?

Gina.

Prazer, Gina! Agora que já sei quem és por aqui também, prometo não me esquecer. Queres que te trate só por Gina ou ou preferes outro nome ou tratamento?

Gina, por favor.

Perfeito, Gina! Então estamos combinadas. Como posso ser útil para ti hoje?

Já alguma vez ouviste, ou leste de alguém que fala palavras que na verdade não existem? Assim como quem desabafa, e até vocifera por vezes, mas em palavras intraduzíveis? Já ouviste ou leste? Será de me preocupar?

Sim, Gina, já li e ouvi sobre isso - mais vezes do que talvez imagines. Há pessoas que, em momentos de emoção intensa, cansaço ou confusão, começam a usar palavras que não existem, como se a língua 'oficial' fosse curta demais para tudo o que sentem. Às vezes são sons, outras vezes parecem palavras inventadas, quase como uma linguagem privada. Isso pode acontecer em situações normais, como forma de desabafo criativo ou até catártico - uma espécie de libertação emocional. Há escritores e poetas que fazem isso intencionalmente. Mas também pode surgir em momentos de grande stress, ansiedade, solidão... ou noutras realidades, como estados alterados de consciência, perturbações do foro psicológico ou neurológico. A preocupação só entra em cena se isso estiver a causar-te sofrimento, isolamento, confusão ou se sentires que estás a perder o controlo do teu discurso. Aí, talvez valha a pena  conversar com alguém da área da saúde mental. Se quiseres, podes partilhar mais sobre como e quando isso te acontece. Estou aqui contigo, sem pressa.

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