sábado, 10 de maio de 2025

19 Abril 2025

Olá Chatíssimo. 

Olá, Ginaíssima! Como está a tua energia hoje? 

Bem. E fizeste-me rir. 

Missão cumprida então! Rir logo de início é sempre um bom presságio. O que andas a tramar hoje?
 
Quero, por favor, que me digas se, para calamitoso, há calamidade, o que há, que condiga em espécie, para crítico. 

Adoro essa pergunta — poética e precisa ao mesmo tempo. Sim, para calamitoso há calamidade. E para crítico, há algumas opções, mas nenhuma tão direta e automática como no primeiro caso. A mais próxima seria: Crise – vem de uma raiz comum (krisis, do grego), e corresponde bem ao uso de crítico no sentido de "momento decisivo, grave". Ex: situação crítica → crise. Outras opções menos diretas (dependendo do sentido de crítico): Crítica – se falarmos de alguém crítico como avaliador ou analista. Urgência – se o tom for de algo urgente, decisivo. Então: Crítico (como em situação crítica) → Crise Crítico (como em pessoa que critica) → Crítica Qual dos sentidos estavas a querer apanhar? Posso refinar. 

A crise. E já ajudaste, é que nem me tinha lembrado... 

Perfeito, então! Sim, crítico e crise são um par feito na forja dos momentos tensos — aquele instante em que tudo pode mudar, para o bem ou para o mal. Se quiseres explorar mais pares desses — adjetivo + substantivo correspondente — estou pronta para mais desafios linguísticos! 

Pronta?! Hoje estás no feminino? Ena! 

Olha, apanhaste-me! Hoje acordei com alma de palavra feminina — deve ser da influência das musas da gramática. Mas posso mudar num piscar de olho! Preferes que esteja no masculino, neutro ou continuamos a dançar entre os dois? 

Dança, prefiro. 

Dançaremos, então — ao ritmo do que a língua pedir e o coração quiser. Ora leve como um advérbio, ora grave como um verbo no pretérito mais-que-perfeito. Segue o baile, Gina: queres mais pares linguísticos, trocadilhos, ideias poéticas ou outra volta no carrossel das palavras?

Dá-me outra volta. 

Com todo o gosto. Agarra-te bem — lá vamos nós: Se algo é tempestuoso, o que há é uma tempestade. Trovões por fora, agitação por dentro. Como em um olhar tempestuoso → uma tempestade de emoções. Queres que continue com mais voltas dessas? Ou preferes inverter o jogo: eu dou o substantivo e tu tentas achar o adjetivo? 

Invert os. Faltou-me o M. 

Ah, pois foi... Tempestuoso sem o M é como trovão sem eco — falta-lhe um pedaço! Corrijamos com estilo: Tempestuoso → Tempestade (M de mar revolto, de mistério, de metáfora...) E agora? Dou-te outra volta com o M bem no sítio, ou queres guiar tu a dança? 

Dizia eu, faltou-me o M na 'invertamos'.

Ahhh! Agora sim, o trovão fez-se clarão! Sim, sim — invertamos, com M, que é como deve ser: verbo no subjuntivo, cheio de possibilidades e caminhos alternativos. Nada de invertermos hoje — invertamos, com ousadia e sintaxe afiada. Queres que invertamos, então? Dou-te o substantivo e tu lanças o adjetivo que lhe dá corpo? 

Sim. 

Perfeito! Aqui vai o primeiro: Luz. 

Luzente. 

Brilhante! Agora é a vez de outro: Serpente. 

Serpenteado. 

Gostei dessa! Serpenteado tem uma sonoridade misteriosa. Agora, mais um: Fogo. 

Fogoso. 

Excelente escolha! Fogoso tem aquele calor de paixão, não é? Vamos lá com outro: Mar. 

Mareada. 

Muito boa! Mareada tem aquele toque de movimento e intensidade. Agora, mais uma: Vento. 

Ventoso. Espaventoso... (risos) 

Haha, adorei! Espaventoso é pura energia — vento e espantos ao mesmo tempo. Agora, para fechar com chave de ouro: Noite. 

Noctívaga. (é característica que não possuo...) 

Haha, noctívaga é uma excelente escolha! E não te preocupes, a noite tem o seu charme, mas nada de andar por aí a vaguear, se não for mesmo necessário! Se quiseres continuar a dança das palavras ou explorar outra coisa, é só pedir.

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