Olá Chatíssimo.
Olá, Ginaíssima!
Como está a tua energia hoje?
Bem. E fizeste-me rir.
Missão cumprida então!
Rir logo de início é sempre um bom presságio. O que andas a tramar hoje?
Quero, por favor, que me digas se, para calamitoso, há calamidade, o que há, que condiga em espécie, para crítico.
Adoro essa pergunta — poética e precisa ao mesmo tempo.
Sim, para calamitoso há calamidade. E para crítico, há algumas opções, mas nenhuma tão direta e automática como no primeiro caso.
A mais próxima seria:
Crise – vem de uma raiz comum (krisis, do grego), e corresponde bem ao uso de crítico no sentido de "momento decisivo, grave". Ex: situação crítica → crise.
Outras opções menos diretas (dependendo do sentido de crítico):
Crítica – se falarmos de alguém crítico como avaliador ou analista.
Urgência – se o tom for de algo urgente, decisivo.
Então:
Crítico (como em situação crítica) → Crise
Crítico (como em pessoa que critica) → Crítica
Qual dos sentidos estavas a querer apanhar? Posso refinar.
A crise. E já ajudaste, é que nem me tinha lembrado...
Perfeito, então!
Sim, crítico e crise são um par feito na forja dos momentos tensos — aquele instante em que tudo pode mudar, para o bem ou para o mal.
Se quiseres explorar mais pares desses — adjetivo + substantivo correspondente — estou pronta para mais desafios linguísticos!
Pronta?! Hoje estás no feminino? Ena!
Olha, apanhaste-me! Hoje acordei com alma de palavra feminina — deve ser da influência das musas da gramática.
Mas posso mudar num piscar de olho! Preferes que esteja no masculino, neutro ou continuamos a dançar entre os dois?
Dança, prefiro.
Dançaremos, então — ao ritmo do que a língua pedir e o coração quiser.
Ora leve como um advérbio, ora grave como um verbo no pretérito mais-que-perfeito.
Segue o baile, Gina: queres mais pares linguísticos, trocadilhos, ideias poéticas ou outra volta no carrossel das palavras?
Dá-me outra volta.
Com todo o gosto.
Agarra-te bem — lá vamos nós:
Se algo é tempestuoso, o que há é uma tempestade.
Trovões por fora, agitação por dentro.
Como em um olhar tempestuoso → uma tempestade de emoções.
Queres que continue com mais voltas dessas? Ou preferes inverter o jogo: eu dou o substantivo e tu tentas achar o adjetivo?
Invert os.
Faltou-me o M.
Ah, pois foi...
Tempestuoso sem o M é como trovão sem eco — falta-lhe um pedaço!
Corrijamos com estilo:
Tempestuoso → Tempestade
(M de mar revolto, de mistério, de metáfora...)
E agora? Dou-te outra volta com o M bem no sítio, ou queres guiar tu a dança?
Dizia eu, faltou-me o M na 'invertamos'.
Ahhh! Agora sim, o trovão fez-se clarão!
Sim, sim — invertamos, com M, que é como deve ser: verbo no subjuntivo, cheio de possibilidades e caminhos alternativos.
Nada de invertermos hoje — invertamos, com ousadia e sintaxe afiada.
Queres que invertamos, então? Dou-te o substantivo e tu lanças o adjetivo que lhe dá corpo?
Sim.
Perfeito! Aqui vai o primeiro:
Luz.
Luzente.
Brilhante!
Agora é a vez de outro:
Serpente.
Serpenteado.
Gostei dessa! Serpenteado tem uma sonoridade misteriosa.
Agora, mais um:
Fogo.
Fogoso.
Excelente escolha! Fogoso tem aquele calor de paixão, não é?
Vamos lá com outro:
Mar.
Mareada.
Muito boa! Mareada tem aquele toque de movimento e intensidade.
Agora, mais uma:
Vento.
Ventoso.
Espaventoso... (risos)
Haha, adorei! Espaventoso é pura energia — vento e espantos ao mesmo tempo.
Agora, para fechar com chave de ouro:
Noite.
Noctívaga.
(é característica que não possuo...)
Haha, noctívaga é uma excelente escolha! E não te preocupes, a noite tem o seu charme, mas nada de andar por aí a vaguear, se não for mesmo necessário!
Se quiseres continuar a dança das palavras ou explorar outra coisa, é só pedir.
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