quarta-feira, 12 de dezembro de 2018

Da sopa

Tenho a dizer-vos que a sopa de ontem levou as tais tirinhas de cenoura, sim, mas acabei por as colocar no entulho, antes de tudo triturar.
Ah, perguntam vocês, mas ó Gina, então que foi isso? baralhaste-te?
Não, respondo eu, notei que as tirinhas estavam a oxidar, afinal ralara as cenouras logo ao início da preparação. Decidi antecipar este passo porque,
1º → uma cenoura, se ralada manualmente, quando está a chegar ao fim é num instante que chega aos dedos, e eu bem sei que ralar dedos é coisa para doer, portanto, aproveito esses restos para pôr no entulho, e porque,
2º → fui dar com uma rápida oxidação das tirinhas de cenoura, as pontas escurecidas e um sabor meio amoque, quiçá por serem da safra orgância. Quer dizer, lá que a embalagem mandava dizer que o seu conteúdo era orgânico naquele estilo de livre de químicos e mais não sei o quê, mandava, mas. Para terminar, a sopinha estava mesmo boa, tanto pela feijoca (que também mandava dizer que era orgânica) como pelo funcho e, ou, pela batata-doce.

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