sábado, 29 de novembro de 2025

Lisboa, Lisboa

Rua Quirino da Fonseca. Conheço. Se não bem, é então porque conheço mal. À entrada, do lado direito, tem uma oficina de automóveis, foi aí que o meu se recuperou da falta de ar condicionado. Seguindo, há um restaurante, tipicamente lisboeta, já agora, uma seguradora, um jardinzinho, uma sex shop, um café, uma loja de material ortopédico e também para fins paliativos. À entrada, do lado esquerdo, tem uma porta enorme, com degraus, os quais, por a porta não ser usada, obram os seus degraus em modo cama (paradouro, pouso, sala de estar) de alguém desprovido de tecto. Seguindo, há dois restaurantes, uma loja de tudo quanto é líquidos para lavar o corpo, o cabelo e a casa, uma loja de peças para electrodomésticos, um espaço enorme, mas que se encontra fechado, em tempos foi um Ginásio, sendo esse o primeiro que frequentei, início esse que fez no Janeiro deste ano, trinta anos, um café, uma igreja que foi receptáculo de mantimentos aos desgraçados da guerra. No mais: não malembra.

Almoço

Iscas de Beterraba, ouvi eu. Hum. Com cebola. A senhora explicou com um gesto giro, tipo distribuição das cartas de um baralho.

Estava guardado havia já um ror de tempo.

Este é um novo documento. É a existir, principalmente, para testar este computador. 

Sei lá eu quantos dias depois, pergunto-me: qual computador? o do estaminé? o do velho estaminé? o de casa? Bom, ao que parece, e uma vez que digitei o parágrafo acima, fechei o documento, guardando o que redigira, voltei a abri-lo, e saiu-me composto com tudo o que cá tinha deixado novo. Acho que é este o documento d' agora, digo eu: desta nova era. É que, não tendo eu, entretanto, mudado de computador algum, certo é que mudei de aplicação de escrita e faltava-me fazer o teste do fecha-reabre.

quinta-feira, 20 de novembro de 2025

domingo, 9 de novembro de 2025