quinta-feira, 19 de maio de 2016

Bloquinho infantil

Estou cansada de esperar oportunidade para desenvolver todos os tópicos que apontei no bloquinho infantil. A ideia primária era digitalizar cada duas páginas do bloquinho e quando todos os tópicos estivessem desenvolvidos apresentar todos, todos, todinhos os posts que houvesse construído. Mas não. É que estou cansada, ademais nem sempre gosto de planos e ocorre que este é um desses 'nem-sempres', que me está a cansar pra caraças a imposição que me faço, pois está, e, como calculo que os leitores calculam, tanto a imposição como a criatividade e principalmente o prazer, logo que se encontram, fogem, tomando direções diferentes, tipo assim os bicharocos que se encontram na mata e mais não sei o quê, que nem se podem ver uns aos outros, quanto mais cheirarem-se e o caneco. Portanto vou mas é pôr aqui as imagenzinhas do meu bloquinho infantil fofinho e queriduxo da mamã linda, não sem antes desenvolver o que há, ainda, para desenvolver e acabou a conversa.
Eis então os tópicos que ainda havia para desenvolver:

:::: Não tenho cansaço. Não tenho energia. Tenho cansaço. Tenho energia. Tenho cansaço. Não tenho energia. Não tenho cansaço. Tenho energia. De há uns tempos para cá sinto ao extremo um cansaço físico. É a idade. Cá pra mim já conto com a idade. A idade é par com o tempo, digo naquela ideia de que o tempo mói mas cura, é culpado de estados de alma mas não há nada a fazer. É tipo isso assim, afinal a idade mói com umas e cura outras, e culpamos-la dos sentires, sendo um dos sentires a impotência de nada poder fazer para contrariar aquilo a que se chama o avanço. Ou a idade. Ou o avanço da idade. Ando todavia mais direita por aí, rua afora, estrada afora, mundo afora. É a postura que o Pilates ensina. Isso da ginástica e quês transmite consciência do corpo à cabeça, é quase sem notar que me amanho, endireitando as costas, afastando os ombros das orelhas, levando a bacia para a frente. Gosto imenso de praticar Pilates, primeiro porque me trata do sistema linfático como mais nenhum tipo de exercício, depois, lá está a postura a ser corrigida a cada momento da minha vida diária.
:::: Entrou uma cliente que se desequilibrou e por aí ficou, que desequilibrar não é cair. Mandei-lhe com uma expressão nada original: 'Não caia!', à qual ela me ganhou, pois respondeu vivamente: 'Não vim cá pra isso!» Ah ah. Achei um piadão à mulher.
:::: A escolher: um novo toque de telemóvel. Imperativamente, vá lá, ó Gina, trata lá disso. Mas ainda não me deu o clique. Quero mudar de toque porque o que escolhi há meses, sei lá quanto, é comum e quando ouço um telemóvel tocar raramente é o meu e vai que fico triste – ó pá, a mim ninguém me liga, coitadinha de mim, tão triste, tão só, sem hífen, que com hífen arranjava outra história, tão abandonada pelas gentes do bem e o camandro. Do bem não, dos telemóveis, aí é que é para picar, ó Gina.
:::: Dia de Não Fazer Dieta, anunciaram na Radio, sei lá eu em que dia, ora essa, é ter lido o primeiro parágrafo deste post que logo se percebe porque é que não me lembro. Ah, esperem lá, eu registei a data no tópico, era dia seis de maio último. Ah ah. Dia de não fazer dieta. E eu sei lá o que comi nesse dia. Ah ah. Não é meu costume fazer dieta e ando sempre a fazê-la, isto porque me contenho forçadamente, oh céus, e quantas vezes me desmamo sem qualquer pejo, oh céus outra vez. Tão bom comer, tão bom, tão bom, o meu colega diz que um dos segredos para uma vida saudável é a gente comer e beber um bocadinho de cada 'veneno' de vez em quando. Creio que ele tem razão, contanto não haja doenças a privar a gente de comer isto ou aquilo, esse é um dos segredos do equilíbrio.
:::: Na rubrica da Radio Comercial que o Nuno Markl apresenta – Gira-Discos - falou ele um dia acerca da canção 'Say You, Say Me', do Lionel Ritchie, que tem um ritmo que desorientava o pessoal aquando do tempo dos slows. Pois era. Era, era. Bem me lmbro lá no bailarico, a gente a querer dançar agarradinho mas ao depois lá vinha a batida rápida e ficávamos assim: ora, então que é lá isto? Dançamos como? Ah ah. Uma das vezes, passada a desorientação, fiquei no mesmo ritmo do slow e pronto.

Eis então as imagens:

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