segunda-feira, 23 de maio de 2016

Cliente

Esteve aqui aquela pessoa a quem eu chamo a mulher do blogue, e que realmente existe, tem corpo e sobretudo tem expressão, e é por tê-los que dei o nome que dei à mulher que afinal não é do blogue. Um dia vi-a no lugar (que também pode ser da) musa, e isto tudo sabendo que aquela pessoa não era a mulher do blogue, mas eu achando que era, mas eu sabendo que.
Não era.
E eis que a mulher do blogue me entra no estaminé com aqueles olhos grandes, quiçá se fazem grandes para observar, que eu sei bem como é, faço olhões quando me ponho a ver, não só com os olhos mas também com a cabeça. Ficam enormes, os meus olhos, a cabeça é que não.
Mas não era a mulher do blogue, como creio que já se percebeu, e foi bom falar com ela e com as meninas gémeas, e foi bom perceber que posso falar com a mulher do blogue mesmo que ela não seja tal coisa. Uma das meninas procurou no expositor de porta-chaves um que dissesse Peugeot porque é a marca do carro do pai. Não há menina, avisei, já viste, perguntei, tantas marcas e não há Peugeot, lamentei. E ela, com o juízo das crianças, refletiu um pouco e concluiu que:
Isto aqui é tão giro.

2 comentários:

  1. E tu, Gina, confessa, apeteceu-te mesmo responder: pois é, isto aqui é tóin xirú!
    foi?

    :-)

    (a miúda iria adorar)

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  2. Foi. ;)

    E nem queiras saber o que sofri para não 'calar' a voz que dei à miúda, no post, com o tóin xirú.

    (acho que ia mesmo adorar, mas nem sempre sou infantil...)

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