quarta-feira, 25 de maio de 2016

Continuando a apanhar pontas do blogue

De volta para remendar mais um buraco que o blogue tem. Ontem apresentei queixas, ai tão queixosa, eu, até chorava, eu, e queixava-me, queixei-me de não ter afinal desenvolvido todos os tópicos que apontara no bloquinho infantil, portanto remendo agora o blogue e já antes sequei as lágrimas, senão via tudo turvo e depois era o caraças. Vá.
:::: Faltou falar do muro de pedra ::::
Um dia estava eu sentada no muro de pedra quando toca o telefone, atendo e ouço a voz do meu colega a perguntar onde é que eu estava porque queria vir ter comigo. Respondi-lhe que estava sentada no muro de pedra, isto convencida que ele sabia onde e principalmente o que significa. Mas não. Perguntou meio estranhamente, só meio, 'onde é que é isso...?'. Expliquei-lhe que era atrás da igreja, que passaria ao pé dos bancos todos, contornava dois lados da igreja e era aí. Era e é.
:::: Faltou falar da falta de apetite ::::
Um dia estava eu no lugar (que também pode ser) da musa ou então no banco hater ou ainda no muro de pedra, sei lá, chegando a hora de levantar fosse lá de onde fosse, deu-me a inércia, oh céus, palavra bonita esta, e apontei no bloquinho infantil 'até nem me apetece mas tem de ser'. Ora daqui se depreende que, não é. É. É mesmo, oh preguiça, oh céus, oh vida trabalhosa.
:::: Faltou falar da fotografia verde ::::
Um dia tirei uma fotografia com a cor verde extraída a uma fonte chamada Fontaínhas e presente em Caneças. Nunca cheguei a registar que Fontaínhas é o nome que se dá ao poço de Albernoa, cuja existência me encheu de brilho a infância, porque antigamente eu ia para lá brincar, nunca sozinha, que a minha mãe tinha horror a poços por conhecer demasiadas histórias de afogamentos e até suicídios nesse mesmo poço, mas aquando das lavagens à mão, porque nesse antigamente ainda a água canalizada tinha chegado à aldeia, então, durante as visitas que fazíamos havia necessidade de lavar roupinha e lá íamos nós ao poço, eu: brincar, uma vez fiquei presa numa poça de lama, ia-me dando um fanico, a minha mãe: lavar roupa à mão.

Adenda:
Pronto, já posso jogar o bloquinho infantil no lixo. Aguardo coragem.

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