terça-feira, 28 de março de 2017

Desenho-cão

Na rua juntinho à bicicleta bê de biragem não há nem um desenho-cão, certifiquei-me disso hoje. Foi lá que em tempos vi um pombo esborrachado por um carro. Hoje também, mas outro pombo. Se outro carro, não sei. Nem o pombo de outros tempos lá está em restos mortais, nem a bicicleta na rua que lhe pertence. Bem sei que ficava segura por meio de um cadeado preso ao sinal da passagem de peões que ironicamente puseram no endireito da entrada da esquadra. Uma porta de duas meias portas, envidraçada por vidro martelado. Esqueci-me foi de admirar a grande chave de latão, isto noutra porta. Outros tempos. A chave era/é do tamanho de uma pessoa, por isso lhe chamei grande, e estava/está pregada na parede do átrio do prédio onde morava/mora o homem do blogue. A bicicleta bê de biragem era/é dele. Outros tempos. Havia um primo, havia uma mochila, isto no blogue do homem do blogue. O corredor cheio de malas de mão muito coloridas e as duas voltas que dava ao mesmo quarteirão vêm também desses tempos. Ah, os cinquenta e dois jacarandás esverdearam imenso, e isto é data corrente. E chamei o que chamei a este post porque a bem dizer o chamei primeiro do que o escrevi. Este é assim um post-conversas-cerejas, vá.

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