quinta-feira, 24 de janeiro de 2019

As imagens dos outros, o que me suscitam?

Era uma gravura que havia no quarto da criança e que me lembrou esta imagem. Por a menina estar quase na lateral, a outra menina estava mesmo na lateral, por não se lhe ver a cara, por ter chapéu. Já o cenário, tenho ideia que não diferia em muito, flores e relva, só não me parece que houvesse vento na roupa da menina. O vestido era cortado abaixo do peito, parecendo que a menina tinha uma barriguinha, e o chapéu, não era bem bem bem bem um chapéu, era assim como que uma touca com pala, atada por baixo do queixo. Julgo, ainda, que a gravura do quarto da criança não tinha cores, lembro mais contornos do que cores e demarcações.






A imagem abaixo lembrou-me de uma resposta que dei à minha mãe quando tinha cinco anos. Ela tinha-me perguntado se eu gostava dela (era comum ouvir esta pergunta na minha infância) e eu, para fazer a coisa em grande, respondi que gostava dela como daqui até Moçambique. Na altura o meu estava lá em trabalho, de maneiras que essa era a maior distância que eu conhecia. Acho até que ainda hoje é.







Que ternura. Que respeito. Que querer. Saber.







Julgo que uma feira na Provença se assemelha a isto. Simpatia, bons modos, variedade de produtos e boa apresentação.







Lembro-me de, quando comecei a coser à máquina, quão desesperada ficava se a linha se encravava uma vez e outra e uma vez e outra e uma vez e outra.







Tenho montes de coisinhas para coser, tenho... E nem gosto de chá por aí além, eu cá é mais café. Se cosesse tudo o que tenho para coser, ia ficar tão ocupada que nem haveria tempo para café.








O reparo que faço é: Olha! Os óculos dela são vermelhos! Como os meus!







Verdíssimo: o que anda sempre comigo.
Vermelhão: o que anda comigo em certas circunstâncias.







Segura-me, que te vou morder!







É à escolha do freguês!



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