Assim o mais dos mais em comprinhas foi o papel higiénico. Agora há-o com a embalagem em papel, amarelo, com as informações do costume, acho eu. Mas antes desta descoberta, e quando avistei o carro, vi-lhe o vidro da frente todo branquinho. Liguei o motor. Quis esguichar para limpar o vidro mas qual quê, não esguichou, presumo eu que por se lhe ter gelado a água no depósito. Presumo. Isso. Rodei o botão do ar condicionado. Custo a perceber aquela porra, lá isso é verdade, mas se ouço um vento, esquisito por estar dentro do carro, e no visor eu ler um número acima dos vinte graus, então estou no bom caminho. Só por dizer que ainda estava ali parada, a camada de gelo era mais grossa que o costume, o frio tem sido muito, o lugar onde o carro ficou é dos mais gélidos da minha área de estacionamento e o pobre estava ali há dois dias. Só coisinhas a ajudar, portanto. Como estava um frio que realmente não se fodia, pois estava, comecei a ficar um bocado impaciente por o degelo nunca mais se dar, e eu poder ir dar, por minha vez, a minha voltinha. Mas eis que se me deu uma ideia do caraças! O livrete do meu carro faria de espátula para retirar a camada de gelo! Claro! Foi tão giro. Imaginem lá uma mulher não muito alta, na verdade nada alta mas vá, mal chegando ao meio do vidro, debruçada o mais que podia, sulcando um vidro com gelo acamado de dois dias. Ou dias noites, mais isso. E com um livrete. Foi assim, então. Depois arranquei e liguei o radio, quiçá o inverso mas isso não interessa nada para este post, e estava a dar uma canção que dá vontade de viver.
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À vinda liguei o leitor de cds e o que lá estava era o moço Fetty Wap. Quem lá o deixou foi outro moço, o rico filho. É que só pode.
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I just wanna chill, got a sack for us to roll
Married to the money, introduced her to my stove
óié!
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