quarta-feira, 21 de março de 2018
terça-feira, 20 de março de 2018
segunda-feira, 19 de março de 2018
A tristeza que afinal de mim parte
Marió pediu-me que materializasse a tristeza. Fi-lo com uma árvore. Grande, nua, à chuva, ao vento. Lembrei-me da árvore amarela, pois foi, que agora está triste e sozinha e com um ar invernoso e escura e húmida, na verdade: molhada. Acrescentei rapidamente que a árvore não está triste nem sozinha, eu é que a vejo assim, além disso, não tarda ela enche-se de folhinhas e daí nasce alegria.
Hoje é o último dia deste inverno. Dizem.
Caderno tipo mais ou menos novo ou coisa assim
Tenho um caderno, há nove ou dez anos, alusivo ao verão 2008, o que não significa que o tenha comprado nesse verão, quiçá no inverno seguinte ou assim, daí o nove e o dez. Tem ficado em casa, na caixa, na gaveta, na pilha, consoante eu mudo o meu rol de cadernos vazios, meio vazios, meio cheios, cheios, que eu cá sou mulher de mudar o sítio às coisas consoante me dá o apetite. Pois. É então este o meu caderno novo, ou meio usado, vá, que ando agora a preencher com as minhas coisinhazinhas. A capa é gira que se farta, tem uma boneca com um rabo de cavalo no alto da cabeça, enverga a little black dress, um colar de pérolas com cinco voltas enfeita-lhe o pescoço, óculos de sol, pochette e flute acabada de abastecer. Sei-o porque o líquido vem quase até ao bordo. Está sentada numa cadeira almofadada, pernoca traçada, so cute, very elegant. Para mais e para o final, transcrevo as frases que lá se leem:
Où allons nous?
Collecions 08
Élégance pratique
35 modèles weekend et plein air
le coton au soleil
Paris
ses couturiers
ses idées
ses hommes
ses nuits
Lisboa, 19 de março de 2018
Estava a precisar de sair do estaminé, dar uma volta e tal, e vai que me decidi pelo passeio de sempre.
Estou para aqui a pensar: porque não publicar, finalmente, as fotos do estojo metálico? Ora bem, trato já disso:
14/03/2017 - 21/03/2017 - 28/03/2017
05/04/2017 - 30/05/2017
08/08/2017 - 22/08/2017
08/11/2017
Ó pá, ainda não vos disse que quando me lembrei de, finalmente, publicar as fotos estava no lugar da musa. A escrever. Coisas. E parei.
domingo, 18 de março de 2018
Sopa na sopa, não
Tenho uma sopa ao lume que, a julgar pelas cores, só poderá saber bem
- alho-francês; funcho; pimento; batata-doce; cenoura; couve-flor -
Estudo, ainda, comigo, se lhe acrescente feijão branco ou então não.
- alho-francês; funcho; pimento; batata-doce; cenoura; couve-flor -
Estudo, ainda, comigo, se lhe acrescente feijão branco ou então não.
sábado, 17 de março de 2018
Cogumelos com terra
Cogumelos sem terra
Jantar: risoto com o que há em casa
farinheira, bacon, cogumelos, funcho, cenoura
O melhor de tudo é que não sou eu a fazer. É bom que se farta comer o que não preparei. É, é.
Querido, podes ficar com os tachos!
(hum, não, ele não quer)
É como o meu bicho-cão:
... se a gente se mostra triste, vem lamber
... se estamos felicíssimos, vem lamber
... se nos apresentamos calados, vem lamber
... se falamos com entusiasmo, vem lamber
Tudo isto, não propriamente quando estamos a interagir com ela. Sim, o meu bicho-cão é uma cadela, Olívia, de seu nome.
sexta-feira, 16 de março de 2018
quinta-feira, 15 de março de 2018
(olhem, sabem que mais?, tenho saudades do meu expor copioso)
O dia hoje foi uma maravilha,
visto que comprei, finalmente!, as agulhas para a máquina de costura
(quer isto dizer que já posso ir ver a nova coleção de tecidos)
visto que terminei, finalmente!, de expor as chaves e os porta-chaves no estaminé
(sei que isto não vos diz muito, mas pronto, foi uma empreitada do caraças, vá)
visto que comprei, finalmente!, as agulhas para a máquina de costura
(quer isto dizer que já posso ir ver a nova coleção de tecidos)
visto que terminei, finalmente!, de expor as chaves e os porta-chaves no estaminé
(sei que isto não vos diz muito, mas pronto, foi uma empreitada do caraças, vá)
quarta-feira, 14 de março de 2018
ainda fico mas é amarela
sumo de laranja
cenouras estufadas com farinheira
ovo escalfado
laranjas com gengibre
queques de laranja
cenouras estufadas com farinheira
ovo escalfado
laranjas com gengibre
queques de laranja
post amarelo
is pimiísís fiínhis imiíís is pimiísís fiínhis imiíís is pimiísís fiínhis imiíís is pimiísís fiínhis imiíís
is pimiísís fiínhis imiíís is pimiísís fiínhis imiíís is pimiísís fiínhis imiíís is pimiísís fiínhis imiíís
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terça-feira, 13 de março de 2018
Colorau
Não sou mulher de colorau. Esforcei-me por sê-lo, ainda uma outra vez, tanto que comprei um frasquinho, mas não dá. Quando cheiro o pó, cheira-me bem, agrada-me, mas cozinhá-lo, não. Prefiro tomate desidratado, sabem?, aquele tomate engelhado, que vem no saquinho, simples, ou no frasco, mergulhado em azeite. Gosto de ambos, nem sei que critérios uso, para adicionar um ou outro aos meus cozinhados, quantas vezes a escolha se baseia no que há na despensa, quando só lá está um dos tipos. O cheiro dos tomates desidratados é muito semelhante ao colorau, mas depois de cozinhado, não, adquire um fumado que não me agrada.
Receitas aparecidas
No estaminé, apareceu-me um apanhado de receitas escritas à mão, mas sobre as quais lamento não ter interesse. São receitas de uma torta de nozes com doce de ovos, um bolo de bolacha que sei de cor, uma mousse de ananás de fazer à pressão e uma parcamente manuscrita. A bem dizer, tenho alguma curiosidade sobre esta última, cresceu-me agora mesmo o interesse, quando vim inspecioná-la outra vez, por modo a construir este post. É, acho que este papelinho, que não é dos meus, vou guardá-lo e arriscar fazer um bolo que leva quatrocentos gramas de farinha para três ovos. Parece-me pouco, se ademais nem leva qualquer tipo de gordura. Mas quem sabe, né? Saindo-me seco à brava, guardo-o para bolinhas de bolo, aquelas do palito, enfeitadas com continhas de cores.
Post farináceo
Ah... Pois! Aqueles bolos de arroz da padaria! Só que pequerruchos... (e desta vez há fotos! quatro! quatro fotos! enormes! fantásticas!)




Bolos de Arroz
150 gramas de açúcar branco
180 gramas de manteiga amolecida
3 ovos
100 mililitros de leite
100 gramas de farinha de arroz
150 gramas de farinha de trigo
1 colher de chá de fermento em pó
Bolos de Arroz
150 gramas de açúcar branco
180 gramas de manteiga amolecida
3 ovos
100 mililitros de leite
100 gramas de farinha de arroz
150 gramas de farinha de trigo
1 colher de chá de fermento em pó
Bater a manteiga com o açúcar até esbranquiçar.
Juntar os ovos, um a um, batendo.
Peneirar as farinhas e o fermento e juntar à massa.
Deitar o leite e mexer até estar tudo ligado.
Forrar forminhas de aro (ou meras formas de queque, ou improvisadas, copiei o improviso e a receita daqui) com tiras de papel vegetal e deitar pequenas quantidades de massa. Cobrir os bolinhos com açúcar branco e levar ao forno durante 20 minutos.
Post cítrico
Desta receita, que fiz apenas uma vez e me saiu bem pra caraças, à semelhança do post anterior, também não tenho fotos, mas carrego comigo a receita há semanas, num papelinho cá dos meus, onde a apontei parcamente e agora desenvolvo tipo assim um bocadinho. Ó pra ela:
Creme de Limão (é o conhecido Lemon Curd, é)
2 limões, raspa e sumo
170 gramas de açúcar branco
2 ovos
70 gramas de manteiga fria
Numa taça que aguente calor, colocar a raspa e o sumo dos limões, o açúcar e os ovos.
Misturar e levar a banho-maria até engrossar, sem parar de mexer.
Desligar o lume, juntar a manteiga aos cubinhos e mexer até que derreta.
Deitar num frasco coando por um passador.
Levar ao frigorífico. Aguenta duas a três semanas.
Nota: receita retirada daqui.
Post oleoso
Se fiz uma receita para aproveitar o tal óleo?, fiz pois. Foi uns queques de laranja, o que fiz, pela vez segunda. É. São maravilhosos. Já usei a receita (ver aqui) duas vezes e ainda não consta no blogue. Consta então agora (sem fotos, ó pá, desculpem lá):
Queques de Laranja
4 ovos
350 gramas de açúcar branco
200 mililitros de óleo
2 laranjas, raspa
250 gramas de farinha de trigo
50 gramas de amido de milho
2 colheres de chá de fermento em pó
Numa taça, colocar os ovos e o açúcar e com uma vara de arames bater até ficarem ligeiramente espumosos. Juntar o óleo e a raspa da laranja e misturar. Por fim, peneirar a farinha e o fermento diretamente na taça e mexer. Deitar em forminhas de queque e levar ao forno durante mais ou menso 20 minutos.
segunda-feira, 12 de março de 2018
A mulher dos passos
Nota anterior: ficai sabendo que este post tem a ver com os dois abaixo, eu é que não mapeteceu pô-los todos num só.
Coisinhazinhas:
ao sair do almoço os passos eram 1003
ao chegar ao lugar da musa os passos eram 2976
ao chegar ao estaminé os passos eram 4969
por esta hora os passos são 4979
vou ao pão e já cá venho deixar mais esses passos da mulher dos passos
…..................................................
são então 6509, já me deram os parabéns e tudo, e eu que pensava que nem valia a pena comprar pão...
Destaque
praça mais grande de Lisboa
doze de março em dois mil e dezoito
catorze horas mais dois minutos
dezoito degraus
Há montes de tempo que não fazia a minha voltinha do costume, aquela a que chamo - ou chamava, sei lá – intervalo grande. É que não tem calhado. De novidades, há pelo menos quatro árvores da rua mais bonita de Lisboa que já têm folhinhas novas, mas a árvore amarela, não. Lá estão os nódulozinhos nas pontas dos ramos, mas folhinhas é que não. Aqueles nódolozinhos têm-las em si – ensimesmados, ah ah - presumo.
Hoje fiz a volta ao contrário, que antes de mais visitei as árvores, a rua e a árvore, só depois visitei o lugar, quero eu dizer o lugar da musa. E gostei. E senti-me coisum. Ai-ai-ai-ai-ai a porra.
Telemóvel, Grandes Novidades
Uma das grandes novidades é o papel de fundo que escolhi para as mensagens, bem como os balões de conversa. É montes de fofinho, como eu, só por dizer que eu sou a fêmea do fofinho, ah ah. Ora vejam lá se não tenho razão na fofura:
Outras das grandes novidades é uma aplicação chamada Pacer e que serve para contar os passos que dou ao longo de cada dia, fazendo depois cálculos em percentagens de mais ou menos passos dados em um ou outro dia.
Uma gireza, portanto.
Não, não estou certa da fidelidade das contagens, tampouco sei em que se baseiam as netes para me contar em passos, mas pouco me importa, se a aplicação não for fiel aos meus movimentos, qual é a espiga?, acaso não passo a vida a obrigar-me a crer em merdas sem interesse absolutamente nenhum ou outras estúpidas pra caraças? Sim! às duas questões. Então, pronto.
domingo, 11 de março de 2018
sábado, 10 de março de 2018
Gina, a mulher que não sabe escrever
Telemóvel
Ainda não contei à blogosfera que tenho um telemóvel mais-ou-menos novo, herdado do meu todo-ele marido. Ó pá, atão, é assim, não sendo vez primeira, é vez segunda. Felizmente, desta, não houve confusões de contactos dele misturados com os meus e contas de imeile e cenas e o camandro. Bom. Gosto dele. Falo do telemóvel. É preto, pronto, paciência, mas, para contrariar esse (falso) luto já mandei vir uma capa amaricada.
Entretanto, mais coisinhazinhas acerca do meu mais novo pertence acontecerão no blogue. É para que saibam da vossa vidinha.
Bem sei que
Bem sei que nada tendes que ver com isto, também, mas é que...
… O meu primeiro cliente vinha do mercado. Sei-o porque cheirava a peixe.
… O homem que diz 'a minha menher isto e aquilo' veio perguntar se a gente tinha voado com a ventania.
sexta-feira, 9 de março de 2018
#choveemlisboa
A chuva que se vê no vídeo não corresponde ao dia corrente, tem precisamente oito dias, que essa foi também uma sexta-feira bastante chuvosa. O cenário é o Jardim Fernando Pessa, o qual aprecio para lá de muito. Na verdade, esse jardim, faz parte dos primórdios da minha vida como blogger, é assim como que o embrião do(s) lugar(es) da musa.
quinta-feira, 8 de março de 2018
Dia de (não era preciso dizerem na Radio)
quarta-feira, 7 de março de 2018
terça-feira, 6 de março de 2018
Olá belezas
De manhã a casa-de-banho é muito requisitada por qualquer família, logo, a minha está, ora pois, nesse sistema, é que nem dá para uma pessoa se observar. No outro dia estava eu nesses preparos, murmurando: 'sou tão bonita...' cheia de certezas, quando a rica filha interveio: 'está bem, mãe, mas agora tira a tua beleza da frente da minha!'
…....................................................................
…....................................................................
Notei que a rica filha me olhava demorada e interessadamente. Quis saber o que se passava em mim para tantas coisas boas e de tamanhão. Respondeu que as minhas sobrancelhas estavam muito direitinhas.
…....................................................................
…....................................................................
Rica filha:
Mãe, foste ao cabeleireiro? O que é isto, tenho uma mãe nova?
Não, tudo que não, ó rica filha. É que tenho um champô novo e quando ponho o capacete ainda tenho o cabelo molhado, de maneiras que ficou assim.
Rica filha:
Então não pares de usar esse champô, mãe.
(e ponho sempre o capacete até o cabelo secar completamente, né?, é)
A ver se
A ver se amanhã não passo o dia inteiro debaixo de grande ansiedade, esperando ardentemente – febre e tudo, nem queiram saber, ó pás – que o vídeo do canal de receitas que mais aprecio – este - expelisse o seu mais recente. É que a Rita publica à! quinta, não à! quarta, portanto: amanhã nada de.
Comprinhas
É das tacinhas, este post. Sim, ainda cá venho.
Para já, faltava comprar duas para compor meia dúzia
Para depois, fiz mal as contas de cores
Bem sei que contas-é-com-números mas como queria ter duas de cada cor (verde, vermelha, roxa) e, havendo só uma roxa na prateleira da loja, eis que trago as segundas duas e me meto a caminho convencida que a última era a tal roxa e não a vermelha. Mas é que a última tacinha da prateleira era mas era vermelha, como já referi. Portanto, quer isto tudo dizer que, nesse dia, cheguei com a segunda tacinha vermelha, vai então que a coleção, nesse caso, estava completa. E, um dia destes, desloquei-me novamente à loja, verifiquei o que tenho estado a explicar-vos (bem sei quão interessante é este post, caraças, quão) e trouxe, alfim!, o resto da minha coleção, desta vez, já agora anuncio: uma roxa e uma verde.
Dias de um Ginásio
Vou ter que comprar mais meias, que as minhas estão todas laças e o camandro, ando um poucachinho de nada e fico descalça por dentro das botas.
No outro dia deixei as meias amarelas no lixo do Ginásio
Num outro dia deixei as meias verdes no lixo do Ginásio
Num outro dia que não é nenhum dos acima recordados deixei uma camisola preta no lixo do Ginásio
Eu sou assim, quando jogo a roupa no lixo, é suja. Porra, pá, olha o trabalho que dá cuidar da roupinha!, agora ia deitá-la fora lavada, enxuta e dobrada, não?, não.
Das meias resta dizer duas coisinhazinhas:
uma, antes de as jogar prazerosamente para o balde, dei-lhes um nó, isto por modo a não ser responsável por separar irmãos
duas, antes da cerimónia fúnebre, caíu-me aos pés, descalços, mais uma partícula de papel vinda diretamente do estaminé (como da outra vez, é clicar na 'partícula', que ficais sabendo)
Da camisola preta resta dizer duas coisinhazinhas:
uma, estava cheia de borbotos, ruça e pintalgada de verde desde o dia em que pintei o expositor do estaminé - sim, andei com roupa pintalgada por aí
duas, com aquele monte de acrílico fiz uma rodilha antes de o jogar para o balde – achei que assim ia melhor, mas festeiro e coisum
6março2017→umano
Dias (duma grafómana, ah ah)
Sexta-feira foi segunda
Sábado foi terça
Domingo foi quarta
Segunda-feira foi quinta
Terça-feira é sexta
Amanhã folgo um bocado
Depois de amanhã folgo menos
Depois de depois de amanhã folgo mais do que amanhã
Sábado foi terça
Domingo foi quarta
Segunda-feira foi quinta
Terça-feira é sexta
Amanhã folgo um bocado
Depois de amanhã folgo menos
Depois de depois de amanhã folgo mais do que amanhã
segunda-feira, 5 de março de 2018
Cliente
O cliente entrou, deu-me as boas-tardes e perdeu o pio. Retiro daqui montes de ilações, mas coisum.
3 de março, post do passado
Passei a fazer as chaves no novo estaminé, coisa que, ainda não acontecera desde que se deu a mudança de estaminés. Foi esquisito... mas bom. É como dormir em casa do namorado pela primeira vez – a gente sabe ao que vai... mas bem ...
O francês e a portuguesa
Laurent trata-me por Virginie. Gosto. Não estamos em França, tampouco sou francesa, mas o Laurent é Laurent, e só por isso me vale a satisfação disto.
O que eu sei é que cheguei lá encharcada nos pés, da chuva, tanta era que permeou botas e meias. O que eu sei também é que saí de lá com as meias e as botas secas e! quentinhas nos pés. Já secos. Pois. Mas frios. Oh.
domingo, 4 de março de 2018
sábado, 3 de março de 2018
É na boa, mana
«É na boa, mana», foi o que disse o rico filho em resposta a um favor pedido.
Pela mana. Pois.
Não é tão fofo que aos vinte e tais se mantenham manos?
Pela mana. Pois.
Não é tão fofo que aos vinte e tais se mantenham manos?
Preferência de cores
Não sei se por sugestão do patriotismo, se lá por que é, a verdade é que a minha preferência colorida vai para o verde e o vermelho, sem que consiga decidir-me por entre. O que, de onde em onde, sucede na minha complicadíssima vida, é que prefiro momentaneamente um ou outro. Será pelo estado de espírito?, talvez. Ah, mais uma coisinhazinha desta temática super-coisum, as cores que digo são as mais patxau, tipo assim d' acordo com a bandeira portuguesa.
sexta-feira, 2 de março de 2018
quinta-feira, 1 de março de 2018
o preço da solidão
no trabalho não há ninguém
ninguém me vigia os gestos
ninguém me chaga o juízo
ninguém sabe o quanto trabalho
ninguém me vigia os gestos
ninguém me chaga o juízo
ninguém sabe o quanto trabalho
Dias de um Ginásio
O meu peso é pluma, não duvideis, mas o chão rangia se me encostava nele, aquando da aula da Pilates, pumba-pumba e pumba e pumba. À parte isto, ficou-me a expressão do senhor professor, que repetiu buéda vezes:
lento, controlado, consolidado
Comprinhas
:::Mais duas tacinhas de vidro com tampas de plástico. Desta vez escolhi uma roxa e uma verde. O chato é que já não há mais roxas na prateleira da loja, vai daí, não posso fazer a linda coleção:
2 vermelhas
2 verdes
2 roxas
Compensei, mal compensado, pois claro, com mais uma verde em vez da segunda roxa, como já se percebeu acima. Uma chatice, oh ca bodega de vida, pá!
:::Os cereais agora nadam aqui no estaminé. Ai credo qu'agora se nos abala as amêndoas. Ai credo qu'agora se nos abala as avelãs. E ópois as nozes pecã e. E os cereais que vão primeiro são os grandes e gordos, aqueles que o mel, ou a substância pegajosa, sei lá eu qual, aglomerou enormemente. Ópois vão ficando no fundo do saco aqueles pequenos, aqueles pequeninos, aquele pequerruchinhos.
::: Bolachas de milho querem dizer que há mas é nada de glútens e assim. Ora como é toda a gente sabe, o glúten é o elástico das massas, sendo portanto o contrário de quebradiço, que é o que acontece com todo e qualquer alimento que leve farinha de milho. Que não tem glúten, ah pois.
Coelho com nome, colheone
|em colheone, é ler cólhéóné, obrigadinha|
Aquele meu fornecedor de ovos, sabem?, voltou em força. Se já dantes vendia outras coisinhas, continua na mesma faina. Coelho. É. Diz que tinha lá um, criado à solta, grande e gordo de dar enlevo, que, chegando a hora de recolher, ele chamava: colheone, vai dormir!, ele ia, na boa, tipo cãozinho obediente. Um mimo de bicho, 'é cá um matulão! deve ser bem bom!', acrescentou. Encomendou-se então dom colheone, vindo dez dias depois, que foi sábado passado. À chicha já lá vou. Bom. Não se pode dizer que os meus olhos tenham brilhado de contentamento ao imaginar-me a mastigar um pedaço de carne que já tinha corrido livre e desimpedido quintal afora, fez-me um bocado de impressão, sim senhores, mas eu cresci com coelhos e galinhas e pombos, que eram mortos e comidos. Matá-los, não era feito na minha frente, mas era um processo, uma consequência entendida como natural, sem culpas. Lá em casa, a gente comer animais que o meu pai ou a minha mãe tivessem matado não era tido como violência ou abuso, era assim e pronto. Mas fez-me impressão mastigar e engolir um bicho acerca do qual ouvira uma história (para mim) invulgar – colheone, vai dormir! E a chicha era muitomuitomuito boa, saborosa, porém rija, precisando portanto de mais tempo na panela, questão que já o César (vou chamar-lhe assim) me alertara: 'olhe que a carne deste bicho é diferente daqueles do talho, tem que o deixar cozinhar... E deixei (deixámos) ferver um ror de tempo. Mas estava bom, o bicho, e era tão grande que uma metade deu para seis porções e a outra lá está, aguardando mais ou menos a mesma gente, faminta novamente.
Queques sem óleo
No domingo fiz uns queques do caraças. Usei a receita do famosíssimo bolo de iogurte e dividi a massa pelas forminhas. Quer dizer, eu usar a receita, não usei, por isso é que os queques ficaram sem óleo, que masqueceu do dito em cima da minha – espantosamente imaculada - mesa de trabalho. O pior é que, ó pá, então não é que o óleo já estava todo medido?
À parte:
A medida é um cup, recipiente que recentemente traduzi para uma forminha de queque que me saíu uma formona, mas, oh céus, é da mesma medida que o meu copo-medida amarelinho, vulgo, para mim e para o blogue, 1 cup.
Vai então que medi o óleo onde já medira o 1 cup de iogurte, pois, sendo para misturar ópois, foi logo ali e pronto. Mazasqueceu-me, como já disse, de maneiras que fiquei com um cup cheio de óleo e, agarrado às paredes, laivos de iogurte. Desse eu tempo e laivos boiariam. Só por dizer que o óleo em questão é de coco, que, caracteristicamente, é ingrediente que solidifica em se afastando do calor. Vai - agora outro - então que recoloquei o óleo dentro do seu frasquinho, com laivos de iogurte e tudo, coloquei-o no frigorífico...
À parte:
É meu costume guardar o precioso e gordo ingrediente no armário mas, havendo os tais laivos, decidi-me por uma área mais fresca.
… E vou ter que, vejam lá, logo que me encontre disponível, fazer algum bolo ou queque que leve óleo. Num caso como este, os laivos de iogurte não fazem mossa, pouco me importa que escolha uma receita que nem sequer leve iogurte, quanto mais.
Lembrete
Lembro-me que ainda não comprei as agulhas. Ando já a pensar nos tecidos e nas cores para a festa e o camandro e ainda não comprei as agulhas. Ai ai. E lembro-me porque o raio do lembrete lá anda, na caixa dos óculos. É possível que se lembrem do lembrete de que falo, tirei até foto. Se não se lembram e querem lembrar, vejam aqui.
E o Tejo, ó Gina?
O Tejo estava revolto e verde. Revolto à conta do vento forte, verde à conta do sol fraco. Forte vento, fraco sol, blás, vento acaba com sol, blás.
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