Marió pediu-me que materializasse a tristeza. Fi-lo com uma árvore. Grande, nua, à chuva, ao vento. Lembrei-me da árvore amarela, pois foi, que agora está triste e sozinha e com um ar invernoso e escura e húmida, na verdade: molhada. Acrescentei rapidamente que a árvore não está triste nem sozinha, eu é que a vejo assim, além disso, não tarda ela enche-se de folhinhas e daí nasce alegria.
Hoje é o último dia deste inverno. Dizem.
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