terça-feira, 6 de março de 2018

Dias de um Ginásio

Vou ter que comprar mais meias, que as minhas estão todas laças e o camandro, ando um poucachinho de nada e fico descalça por dentro das botas.
No outro dia deixei as meias amarelas no lixo do Ginásio
Num outro dia deixei as meias verdes no lixo do Ginásio
Num outro dia que não é nenhum dos acima recordados deixei uma camisola preta no lixo do Ginásio
Eu sou assim, quando jogo a roupa no lixo, é suja. Porra, pá, olha o trabalho que dá cuidar da roupinha!, agora ia deitá-la fora lavada, enxuta e dobrada, não?, não.
Das meias resta dizer duas coisinhazinhas:
uma, antes de as jogar prazerosamente para o balde, dei-lhes um nó, isto por modo a não ser responsável por separar irmãos
duas, antes da cerimónia fúnebre, caíu-me aos pés, descalços, mais uma partícula de papel vinda diretamente do estaminé (como da outra vez, é clicar na 'partícula', que ficais sabendo)
Da camisola preta resta dizer duas coisinhazinhas:
uma, estava cheia de borbotos, ruça e pintalgada de verde desde o dia em que pintei o expositor do estaminé - sim, andei com roupa pintalgada por aí
duas, com aquele monte de acrílico fiz uma rodilha antes de o jogar para o balde – achei que assim ia melhor, mas festeiro e coisum

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