quarta-feira, 22 de junho de 2016

Aula de Pilates

Como já havia referido para aí assim algures no blogue, ando agora a fazer Pilates de manhã, às segundas-feiras, excluindo, cá por coisas, somente o dia 11/7. Se esta parte está percebida, então prossigo, se não está, prossigo na mesma. O que se passa é que vou para o Ginásio nos meses de julho e agosto e vai daí ficarei faltosa dum certo tipo de movimento que me é crucial por sê-lo, também, olarila, profundamente benéfico. Então houve a ideia, fantástica, claro, de me deslocar a um Estúdio de Pilates de que já falei em tempos, nos tempos em que tinha outro blogue, pronto, e é para lá que vou às segundas que ainda restarem de junho e às segundas de julho, excetuando a segunda, já eu tinha dito. Ora agora o que acontece é que o acaso me juntou novamente àquele professor que cheirava a bananas. Sério. O blogue anterior tem lá umas quantas referências a esse facto, só por dizer que dantes eu tinha aula com ele ao fim do dia e agora é às oito e picos da manhã que me encontro com ele. Ai. Já não cheira a bananas... oh. Quero dizer, tem o cheiro lá do perfume dele, pronto, e depois, ali assim por baixo do perfume dele, estão as bananas do perfume dele. Do perfume dele. É que eu não sou perfumista nem nada disso mas tenho nariz e o meu nariz dita que as bananas estão por baixo do perfume, ideia que me surgiu porque, ao que parece, se chama as notas de fundo. É que há as notas de topo e as notas de fundo. As de topo são obviamente as que o nariz cheira primeiro, as de fundo são as que estão por baixo, na subtileza do perfume, ou coisa assim, vai daí, quando o dia passa, as notas de topo desvanecem e deixam as de fundo brilhar um pouquinho.
Para terminar, deixo o post de despedida que dediquei a este senhor professor.


O senhor professor de Pilates vai embora dali, ontem deu a última aula. Custou-me um bocado despedir-me dele, gosto muito da sua pessoa e acho-lhe um piadão por ser destrambelhado nas contagens e nos lados do corpo, chegando muitas vezes a ser corrigido por um aluno ou outro que se aperceba dos enganos, e também curto à brava o modo como se exprime, fala na primeira pessoa:
Vou descer até estar sentado no ossinho mais saliente que tenho na bacia, coloco agora os pés à altura dos joelhos e fico aí, afundo o peito e desço mais um bocadinho, agora, redondo como estou, rolo atrás como uma bola, rolling like a ball.

Adeus, senhor professor, tenho pena que se vá porque gosto muito de si, já lho tinha dito na cara, não registo no blogue para parecer uma pessoa fixe, registo no blogue para não o esquecer. Felicidades. |29-01-2015|

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