sexta-feira, 8 de junho de 2018

Vestidos

Mais vestidos, ó pá, mais vestidos, vestidos e mais vestidos. Mas em forma de corte de tecido. Ontem, fui à loja que os vende e vi por lá dois agradáveis à vista, tanto que os trouxe comigo. Isto de eu saber fazer roupa para mim é fixe, só por dizer que nos últimos anos desenvolvi uma certa impaciência para lhes dar a minha forma. Não sei bem porquê, talvez não só o meu corpo tenha alterado como também a minha cabeça. Se faço roupa, quando a experimento não lhe acho qualquer pilhéria, provavelmente porque não tenho a pilhéria que queria ter.
Mas os tecidos que comprei.
Estou decidida a usar os tecidos para fazer dois vestidos. Se ficarem como a minha cabeça ordena que o corpo me apareça no espelho, contento-me, se não... jogo tudo no lixo e acabou a conversa.
No entanto, não deixarei para já a saga da procura de um vestido que me sirva em corpo e cabeça. Um vestido que não tenha sido eu a idealizar ou confecionar. Esta parte é boa, sabem? Esta procura é especial, traz a surpresa, que pode ser obviamente boa; é um clique, está pronto; é delicioso, recebo o ideal da outra gente; é um descanso.

2 comentários:

  1. Não me dou a fazer vestidos. Uma sainha de elásticos ainda vá que não vá. Mas é que me falta a paciência. E acho que não tenho vaidade suficiente para me apurar a apertar daqui e alargar dali. Gosto muito mais do que diz, alguém que pense nisso por mim, idealize, e eu só tenho que vestir e pagar. Já está.
    Parabéns por ser paciente e que o vestido na cabeça seja o vestido no corpo.

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