segunda-feira, 8 de fevereiro de 2016

Lista de supermercado

Está na hora de me organizar em termos de faltas lá em casa. Há montes de tempo que não preencho o meu blogue com estas coisinhas e tenho-lhe sentido a falta.
Tábua de passar a ferro. Sabem o que acontece quando a gente tem um filho a montar a sua casinha? Pois, é isso, o rico filho levou a minha. Não que ma tenha pedido, nada disso, eu é que lha entreguei com aquela conversa de mãe, olha lá, leva a minha tábua de passar, deixa lá que a mãe logo compra uma e tu assim escusas de estar para aí a gastar dinheiro nisso. Pronto.
Forma de bolo com vinte e quatro centímetros de diâmetro. Nem mais, nem menos, vinte e quatro. A ideia é vir a experimentar um certo bolo que se diz mágico, e essa coisa da magia e quês quer-se dentro de certos parâmetros, ou seja: se eu calho a fazer o bolo numa forma que tenha só que seja dois centímetros a mais, o bolo perde a magia toda. Ao que parece, numa forma de diâmetro vinte e dois, acontece um processo químico que não acontecerá se a massa do bolo ficar mais fina, pois como se sabe, numa forma mais larga a massa espalha-se mais, logo; é mais fina. Este item não o vou encontrar no supermercado, mas fica aqui como pertencendo à lista. Já agora acrescento que andei há pouco numa loja a ver da dita, realmente vio por lá umas formas em alumínio de quase todos os diâmetros, menos... Pois, já se vê que o único diâmetro que não há é exatamente aquele que me faz falta. Ó pá, há de vinte e dois e de vinte e seis e não há de vinte e quatro... Mas, e há sempre um 'mas', há umas dum outro material, aquelas escuras, que têm como que uma capa de teflon ou lá que é aquilo, e que efetivamente têm os tais vinte e quatro centímetros de que preciso. Mas, olha outro 'mas' para o 'mas' anterior, são consideravelmente mais caras. Bom, depois logo vejo se me disponho a gastar esse dinheiro ou então não.
Chocolate de culinária. Já não tenho. Oh céus. Eu não sou ninguém sem chocolate para culinária naquela prateleirinha da minha despensa. Ninguém. Tenho de comprar de várias qualidades, negro, branco e de leite.
Café. Vou ter visitas no próximo fim-de-semana. Café que não falte.
Batata branca. Aquela batata a que vulgarmente chamamos de batatinhas novas. São ótimas para saltear com maneiga, alho e alecrim. É que nem as descasco. Corto-as em duas ou quatro partes, depende do tamanho, e coloco-as num tacho largo que enchi para aí a três quartos, junto sal e deixo ferver. Quando cozidas, escorro-as e deixo-as estar a descansar, com o tacho destapado para secarem, e é então que jogo lá para dentro uns cinquenta gramas de manteiga, manteiga a sério, ok, manteiga mesmo manteiga, três dentes de alho esmagados, aos quais nem sequer me dou ao trabalho de retirar a casca, e um raminho de alecrim. Depois é ir mexendo para não pegar. Pelo menos para não pegar muito, vá. Isto até que as batatinhas apresentem uma cor lustrosa e aparentem estar como que fritas. São tão boas, oh céus, são tão boas.

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