segunda-feira, 21 de março de 2016

As horas que são

São dezasseis e cinquenta e cinco. De manhã esteve um sol imenso e à hora do intervalo grande o céu foi-se pondo escuro e depois choveu. Choveu água e gelo. Dizem, isso do gelo, dizem. Trovejou imenso, também, mas nem era preciso dizer, que eu ouvi muito bem, era cada ribombar, cada pedregulho aos encontrões! Quero dizer: as nuvens não são pedregulhos, eu sei disso, está bem. Está. E também sei que o gelo, quando chove, se chama granizo. Sei ainda que não é granito, está bem. Está. Falta-me falar dos relâmpagos, já cá faltavam esses também. Pois é: vi relâmpagos refletidos nas fachadas dos prédios. Eu não andava no meio da rua à hora do intervalo grande, que foi quando ocorreram todas estas intempéries que tenho vindo a relatar.

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