quinta-feira, 6 de abril de 2017

sipipu

sipipu, a língua dos anjos, oh que celestial
sipipu, a língua das crianças, oh que doçura
sipipu, a grafómana, eu, não chegou
hoje é dia de criar um epitáfio
(disseram na radio)
a gente que use o humor
e eu, ó:

«a grafómana morreu, ah ah»

cento e catorze folhinhazinhas no bloquinho rudimentar
prevejo-lhe o contentor da reciclagem para breve

Vou escrever? Vou escrever?! Vou escrever!
Gosto mais de escrever do que de contar folhinhazinhas que mal amanhei e bem agrupei, ando sempre a juntá-las, é tarefa árdua, nem queiram saber. Já que pouco escrevo, contei então as folhinhazinhas \>114

Onde está a máquina fotográfica montes de espectacular?







Vermelho e branco, ou isso assim, em pedaços:







O senhor do inseticida veio saber se eu queria inseticidas. Muitos. Deste tamanho e daquele, da marca tal e tal. Vinha com uma laranja na mão. Como não nos encontrámos na frutaria do nepalês, eis que não sei quantos cêntimos paguei hoje. Terão sido vinte e três? Vou dormir com a dúvida.

convite ao deitar:
eu 'tou aqui no quentinho!

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