quinta-feira, 11 de maio de 2017

Primeiro

Bom dia. São onze e dezoito.
Estava, não há nada de tempo, pensando na viagem que se aproxima, estou agora mesmo à sua beirinha, faltam tipo assim uns diazitos apenas. E estava pensando se estou capaz de fazer uma viagem tão grande, se não estarei demasiado doente para esta demanda. Não sei, mas nada como experimentar, né?, principalmente porque quero ir, e a vontade, num caso como este meu, é uma mais-valia. Quero ir porque fiquei em falta para com o pôr-do-sol que se avista de um certo miradouro que fica a mil e tal quilómetros daqui. Falaram-me desse espectáculo e eu fiquei com vontade de o apreciar, ora para isso nada mais lógico do que lá regressar. Penso assim, 'ah um dia, ah um dia vou lá', daí a vontade enorme. Mas não apenas, é que tenho que deixar um objeto que comprei num outro lugar, também a mil e não sei quantos quilómetros deste pedacinho de mosaico que agora piso (sim, eu escrevo de pé). O objeto está velho, mas não apenas, é que está acabado e eu quero que volte à sua primeira morada. E depois, para finalizar, há também mais um evento que me move, o deixar, aí sei lá eu onde, decerto onde o coração mandar, um caderninho, e quando digo caderninho é mesmo caderninho que eu quero dizer porque o dito tem cinco por seis centímetros. Ando lá a apontar os dias (ver foto abaixo), isto sempre que me lembro de tal, que quando não me lembro, não aponto lá nada. E não aponto mais nada, como pensamentos, conselhos, juras, segredos ou assim porque o caderninho é para ficar em país estrangeiro e obviamente ninguém ia perceber as mensagens. Hum, sempre podia ser um/a português/esa a encontrá-lo, né? Ah... Mas não.





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