segunda-feira, 2 de janeiro de 2017

9 onzes, por conta da paixão*, e em jeito do aniversário do blogue (ontem)

Hoje é Dia Internacional do Obrigado. Sempre achei duma completa irrazoabilidade esta palavrita, obrigado/a, que tanto expressa o puro agradecimento e portanto é usada sob um aspeto positivo, quanto expressa a obrigação, o que é sobretudo um aspeto negativo da vida. As tantas há uma história qualquer a ligar isto tudo, só por dizer que de momento desconheço se sim ou então não.
Mas pronto, olha, é assim:
obrigada ao Luís, que me atura as parvoíces e os acessos de brusquidão tola que por vezes tenho, bem como os piripaques todos;
obrigada aos ricos filhos por serem meus filhos e com eles ter aprendido tanto;
obrigada aos leitores deste blogue pela atenção que me dedicam;
obrigada à minha cadela, e eu bem sei que isto é para a gente agradecer publicamente às pessoas, não aos animais, mas marimbo, obrigada Olívia, bicho-cão lindo da dona e fofo e querido.
|11 janeiro 2016|



Fantasmas? O que é isso?!
É o desconhecido acerca do qual se conhece um bocadinho.
|11 fevereiro 2016|



Hoje contei então as árvores que estão do lado direito de quem desce a rua mais bonita de Lisboa e... Ena! É que nem uma está sem folhinhas. A décima tem uma folhinha, umazinha só, pequenina, simples, nada dominadora do espaço. Ainda. E outras virão.
|11 março 2016|



O tom irónico com que tantas vezes escrevo não é sempre notório, quantas vezes há respostas advindas de conclusões erradas.
Que chatice.
Na oralidade acontece o mesmo, é raríssimo o meu humor ser levado como boa-disposição e leveza de espírito.
Que bom.
(isso quer dizer que afinal sou a mesma pessoa e eu sempre com tanto medo de não parecer a mesma pessoa que escreve e a mesma pessoa que fala e a mesma pessoa que chora enquanto escreve e a mesma pessoa que ri enquanto fala e a mesma pessoa e a mesma pessoa e a mesma pessoa e a mesma pessoa escrever cansa-me tudo bem mas falar cansa-me tanto mais oh se cansa)
|11 abril 2016|



Quem faz círculos grandes como quem faz os pontos nos is é porque tem uma personalidade marcante.
« Quanto mais se vive mas marcado se está. Mas nem por isso mais marcante. 29/11/2011»
Uns débeis, outros incisivos. E o meio, como é, há meio? Quem está no meio está em desequilíbrio, não sei se sabem isso.
|11 maio 2016|



A uma semana de fazer anos, hoje. Está quase.
O trecho anterior terminei-o na ideia que fica no ar sempre que penso intensamente nisso. Ora bem, então é assim: a gente vive o presente, mas pode gravá-lo devido à tecnologia que entretanto se conseguiu apurar. Apurar? Apurar. E eu apuro que mais do que poder registar momentos, bem como que revivê-los na posteridade, é maravilhoso. E continua a sê-lo quando consigo gravar momentos apoiada no futuro, como é o caso deste post, mas também é estúpido.
|11 julho 2016|



tem de ser algo em mau, no âmbito do físico:
gorda, vesga, corcunda
não sendo, passa-se ao âmbito do psíquico:
invejosa, mentirosa, preguiçosa
|11 agosto 2016|



Já devia estar pronto, o quarto azul.
Não, o quarto azul não está pronto.
Eu devia ter vergonha de registar (ainda que o tenha sempre feito superficialmente) o desenrolar destas remodelações mas não tenho. Au eva, o pêcê já lá mora, junto à janela. É chato pra quando está muito sol, questão que não adivinhara somente por imaginar e desejar que ali seria o seu lugar. Bom, mas ali ficará, fecho completamente um dos estores, a sorte é que tenho dois, deixando-o portanto fechado, o que me protegerá do sol, vai daí não sofro. Mas isto das remodelações vai lá. É fios por colar, portas por levar para a arrecadação, roupas de verão para repor. É esse tipo de coisas, o que ainda falta. Entretanto já decidi que as roupas de verão vão ficar ali porque vem aí o frio. Creio que o melhor a fazer é deixar as roupas que andam a uso mais à mão, no quarto laranja.
|11 outubro 2016|


Há pessoas que passam despercebidas. No outro dia sonhei que alguém me dizia que escondo a minha personalidade e que é por isso que as pessoas não gostam de mim. É sonho.
|11 novembro 2016|



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